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10 Vantagens de Usar Lounges Vip em Aeroportos

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Se você não é um orgulhoso portador de cartão de crédito de categorias altas, daqueles com benefícios infindáveis, ou se normalmente viaja de classe econômica, você provavelmente passa perrengue nos aeroportos.

+ Conheça a CN Tower, uma das principais atrações turísticas de Toronto +

Por mais que viajar seja sempre uma delícia e que quase tudo seja festa, você há de convir comigo que não é nada agradável chegar em uma sala de embarque de um aeroporto sem estrutura, lotado, sem lugar pra sentar, sem tomada perto, com banheiro sujo, ou tudo isso junto.

Por mais que nossos aeroportos tenham melhorado nos últimos anos, a realidade ainda não é das mais favoráveis e nem tranquilas. Mas isso não é privilégio nosso, já estive em aeroportos com estruturas ruins em todo o mundo.

Por isso, sempre que há a possibilidade, eu uso uma sala vip enquanto aguardo meu voo. Nem sempre é possível, visto que eu sou “gente como a gente”, que viaja com a tarifa mais baixa (se desse, viajava até em pé) e que tem cartão que não dá direito aos lounges.
Mas tem um jeito sim de aproveitar os benefícios de uma sala vip mesmo se você tiver essas limitações. Em junho, eu conheci o Plaza Premium Lounge, um espaço que qualquer um pode utilizar, pagando pelas horas de estadia.
Eu estive no lounge do aeroporto de Toronto, mas o Plaza Premium tem salas em mais de 15 países, incluindo uma recém inaugurada no Galeão, no Rio de Janeiro.

Eu usei e aprovei o serviço e hoje mostro pra vocês algumas vantagens em utilizar uma sala como essa.

1. Você terá um lugar fora da muvuca

sala vip
Ambiente tranquilo para descansar


Você provavelmente já passou por essa situação. Aeroporto cheio, sala de embarque lotada, voo atrasado, gente sentada no chão, reclamando, falando alto e você ali, sem ter um lugar pra sentar antes do voo.
Quando você fica em uma sala vip, terá onde sentar e onde colocar sua mala de mão sem precisar entrar em uma maratona de disputa de assentos. Seu lugarzinho estará lá, reservado, hassle-free.
Se quiser trabalhar, também terá mais concentração e tranquilidade, o que é fundamental para a sua produtividade. Pode ser a sua chance de colocar aqueles emails atrasados em dia.
Se você não curte a muvuca, vai ver como a experiência no aeroporto pode ser bem mais tranquila.

2. Você descansa mais

plaza premium lounge galeao
Dá até para imprimir documentos

Viajar é uma delícia, mas pode ser cansativo pra caramba.
Se você estiver viajando de férias, provavelmente vai querer estar bem descansado para poder aproveitar tudo sem ressalvas quando chegar no seu destino.
Se a viagem for a trabalho, você tem que estar bem para a próxima reunião ou update com o seu chefe.
Se estiver voltando, provavelmente estará super cansado da viagem e só vai querer saber de chegar logo para descansar.
De qualquer forma, você precisará estar inteiro para o destino, seja ele qual for.
E todos nós sabemos que dormir no avião não é exatamente a melhor das experiências para a maioria das pessoas.
Por isso, ajuda bastante se você tiver um lugar para sentar em uma poltrona confortável, esticar as pernas e até tirar um cochilo, se quiser.
Normalmente, esses lounges são bem quietos e tranquilos e dá pra relaxar bastante. Quando estamos cansados, ficamos mais irritados, a poltrona do avião parece mais desconfortável e a viagem parece interminável.
Então principalmente se você tiver um voo longo pela frente, verá como fará diferença essa descansadinha que deu no lounge.

3. Banheiros limpos

As mulheres, principalmente elas, sofrem com banheiros durante viagens. Eu tendo a amar qualquer lugar que tenha um banheiro limpo, pois acho que ter um banheiro que não dá pra usar é tipo negar um direito universal da pessoa.
E infelizmente, alguns aeroportos seguem tendo banheiros sujos, com estrutura insuficiente e com falta de materiais básicos, como papel para secar a mão e sabonete. Filas enormes se formam, a equipe de limpeza não dá conta e quando você percebe, já se estresssou mais uma vez.

No lounge que usei, em Toronto, o banheiro era limpo, bem decorado, cheiroso e com todos os amenities necessários. Tão bom que quase parece um luxo ter isso dentro de um aeroporto.

Acha besteira o que eu estou falando? Você provavelmente vai lembrar de mim e deste texto quando estiver com piriri em uma fila de dez pessoas no banheiro e quando finalmente chegar a sua vez, o papel vai ter acabado.

4. Falando nisso, dá até pra tomar banho.

Tomar um banho quando a gente está cansado é uma delícia, ajuda a tirar parte do cansaço e levar a zica ralo abaixo.
Nos lounges do Plaza Premium também dá pra tomar banho tranquilo, em banheiros limpinhos.
Agora imagina só, toma banho, tira uma soneca. Falta alguma coisa?

+ Assista em vídeo a experiência de ficar no Plaza Premium Lounge +

5. A comida

sala vip guarulhos

O buffet


Isso era o que faltava para completar a sua boa estadia em um lounge vip.
No lounge de Toronto do Plaza Premium, era servida uma refeição completa e não só snacks, como alguém pode pensar.
Nos lounges da empresa, eles servem café da manhã, almoço e jantar, além de petiscos e lanchinhos nos outros horários.
Eu fui entre o café da manhã e o almoço e peguei um pouco dos dois. Comi pães, queijos, muffins e tomei chá, de café da manhã, e almocei salada, arroz, legumes e curry indiano.
Tudo é montado em um grande buffet e você pode se servir à vontade, quantas vezes quiser.
Também tinha sanduíches, sobremesas, opções vegetarianas, biscoitinhos e muito mais. Certamente terá alguma coisa que você vai gostar.
Além da variedade, tudo estava gostoso, muito bem feito e fresco, sendo reposto regularmente.
Só esse motivo já seria suficiente para uma Magali como eu, mas só de pensar na comidas das lanchonetes de aeroporto, fico extremamente feliz toda vez que fico em uma sala como essa.
Você nem vai se importar muito se a comida do avião tiver ruim ou se não tiver comida no seu voo, afinal, já forrou o estômago antes de subir na aeronave.

6. Bebe-se o que quiser

sala vip aeroporto guarulhos
Quer um vinho para relaxar?

Sei que há por aí uma recomendação de não beber alcoólicos antes ou durante um voo. Eu entendo os motivos, mas acho que pra algumas pessoas, o álcool tem um efeito tão positivo, como o sono ou sentir menos medo, que elas não podem deixar de beber uma tacinha de vinho antes de entrar no avião ou já nos ares.
Seja você de qualquer um dos dois times (dos abstêmios ou dos bebedores), há opção de bebidas para todos no Plaza Premium Lounge, inclusive para crianças.
Eu, que durmo incrivelmente bem quando bebo um pouquinho, tinha à minha disposição vinhos, vodka, cerveja, gim, whisky e até rum. Tudo isso sem o constrangimento de ter que sempre pedir para a atendente. É só ir lá, se servir à vontade e preparar o drink do seu jeito preferido.

Para os que preferem pegar mais leve, tem água, suco, refrigerante, chás, café e até leite.
Não dá nem pra pensar em ficar com sede!

7. Você se atualiza das notícias

lounge vip
Revistas e jornais do Plaza Premium Lounge Toronto

Depois de dias desligada do mundo externo, foi no lounge de Toronto que fiquei sabendo das notícias tristes que rondaram Orlando em junho.
Se você não consegue desligar nunca, não quer dormir nem relaxar, mas adora ler alguma coisa diferente e ficar por dentro das notícias, o Plaza Premium Lounge tem jornais locais e revistas diversas à disposição. Você pode ler lá mesmo, levar para o avião ou ler já no seu destino, com mais calma.
Além disso, lá tem várias televisões ligadas em canais diferentes para você achar algum entretenimento que te agrade. Já imaginou como elas foram e são úteis agora no período de Olimpíada?

8. Wifi e tomadas

airport vip lounge
Eu, feliz da vida, usando o Snapchat adoidado

Preciso descrever esse item?

9. Custo benefício

plaza premium lounge rj
A recepção do lounge, onde você paga pela utilização


Façam uma conta rápida comigo: contabilizem um almoço completo, com entrada, prato e sobremesa em um restaurante médio dentro do aeroporto + um drink + um café + uma água para levar + uma revista. Quanto dá, mais ou menos? Baseado nos preços que vi neste ano no Brasil, Estados Unidos e Canadá, não sai nada barato.

Sabe quanto custa ficar na sala vip de Toronto Pearson, por exemplo? Duas horas saem por US$ 32 e garanto que você não vai conseguir gastar menos que isso se for consumir todos os itens que descrevi acima em restaurantes do aeroporto.

Mesmo convertendo, que dá aproximadamente R$ 103, continua sendo vantajoso, pois além de tudo o que irá consumir, terá acesso a uma experiência bem mais interessante e tranquila e isso amigos, sinceramente, não tem preço.

10. Stress free

plaza premium lounge
Olha como eu estava estressada nesta foto!

Não tem coisa mais chata que se estressar em uma viagem, parece que acaba com o encantamento do mundo mágico das férias. Sei que tem coisas que são inevitáveis, mas se puder, evite todo o estresse durante essa jornada.
Você vai ver, até as suas lembranças serão mais vívidas!

+ Faça o tour da cervejaria Steam Whistle, em Toronto +

A partir de agora, sempre que planejo uma viagem, vejo se tem Plaza Premium Lounge nos aeroportos que passarei. Eles ainda não estão em países importantes, como os Estados Unidos, mas sei que tem um plano de expansão ambicioso e logo estarão em mais localidades perto de você!

Para saber onde os lounges do Plaza Premium estão presentes, acesse: https://www.plaza-network.com/

*A equipe do Magali Viajante conheceu o lounge de Toronto à convite da Plaza Premium Lounge.

Te convenci? Se você já ficou em um lounge vip aberto para usuários mortais como eu, deixe aqui nos comentários como foi a sua experiência.

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5 Cervejas Para Tomar em 2017

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2017 promete ser um grande ano para quem gosta de cervejas!

+ Veja o que fazer em SP na primeira semana de 2017 +

Isso porque o cenário cervejeiro no Brasil anda cada vez melhor.
Mais cervejas internacionais chegando no país, as cervejarias locais se firmando e lançando rótulos mais interessantes, parcerias para produção de cervejas colaborativas, novos bares especializados na bebida… enfim, muita coisa boa vem por aí!

E eu, que não sou especialista no tema, tenho bebido muita cerveja ultimamente e tenho me apaixonado cada vez mais pelo assunto, conhecendo novos estilos e me arriscando mais.

Mas se você fica confuso com tantos lançamentos que tem acontecido nos últimos tempos e não sabe por onde começar, eu te dou a dica, com uma lista de 5 cervejas para tomar em 2017!

cervejas

É claro que essa lista é apenas uma amostra de tanta coisa boa disponível no mercado, mas me baseei em cervejas que tomei e que me chamaram atenção nos últimos três meses.

Bora pra lista pra encher a geladeira e se refrescar:

1.Oskar Blues G’Knight Imperial Red IPA

oskar blues g'knight
Oskar Blues G’Knight

 

A Oskar Blues é uma cervejaria americana pioneira em envasamento em latas que chegou ao Brasil no começo de dezembro.
Provei os nove rótulos da marca que desembarcaram no Brasil e a que mais gostei foi a Oskar Blues G’Knight Imperial Red IPA (sim, eu tô tomando IPA e tô gostando).
Ela tem 8,7% de álcool, que sobra um pouquinho no final, mas mesmo assim, é super fácil de tomar.
No nariz, tem um quê de caramelo salgado, mas não revela todo o seu potencial.
Já na boca, ela é deliciosa, bem cremosa e com intensa doçura no final.
Não é uma cerveja super fresca, que vai matar sua sede nesses dias de verão, mas acredito que ela tenha um excelente potencial gastronômico.
Eu harmonizaria por semelhança com algum tipo de doce, especialmente os que têm caramelo e toffee.

A lata de 355 ml custa R$ 29 e pode ser encontrada no EAP.

 

2. Overhop One Love Imperial IPA

overhop one love
Overhop One Love Imperial IPA

 

A Overhop é uma cervejaria cigana do Rio de Janeiro que dá as caras em SP.
A principal característica da Overhop é justamente ter cervejas muito lupuladas, então prepare-se para alguns goles bastante amargos!
Provei quatro rótulos da marca e gostei muito da One Love Imperial IPA, pois apesar do amargor e do lúpulo beeeeeem presentes, é bastante frutada, característica que ajuda a “segurar” um pouco o amargor.
É uma cerveja mais para iniciados do que para iniciantes, mas certamente vale a pena provar.

Custa R$ 46 (a lata de 473 ml) e pode ser encontrada no EAP.

 

3. Rogue Revolutionary Rosie Ale

rogue revolutionary rosie ale
Rogue Revolutionary Rosie Ale: raríssima

 

Essa cerveja, além de ser incrível, é um desafio para os amantes de Rogue. Isso porque ela é super rara e dificílima de encontrar.
Bebi ela no final de 2016 no EAP, mas nem sei se continua disponível no Brasil.
Mas pra quem gosta de encontrar rótulos raros, segue o desafio: ela é uma Dark Strong Ale feita com dark candy sugar, um tipo de açúcar escuro muito usado na produção de cervejas belgas.
Eu simplesmente amei essa cerveja!
Ela tem uma cor muito bonita, levemente rosa e o aroma bastante doce, lembrando xarope.
Na boca, ela deixa uma leve lembrança de cereja e tem um final pronunciado de açúcar mascavo.
Uma delícia, pena que seja tão difícil de encontrar…

Ela era vendida a R$ 40 o pint no EAP, mas já acabou.

+ Como conhecer várias cervejarias em San Diego +

 

4. Seasons Pacific Extra Pale Ale

seasons pacific extra pale ale
Seasons Pacific Extra Pale Ale

 

A Seasons é uma cervejaria gaúcha bem humorada que tem como única regra a zoeira sem fim.
Ela segue o estilo Extra Pale Ale, que é muito comum em San Diego e é bastante lupulada, com pouco amargor, muito aromática, acidez gostosa, um bom corpo e um forte aroma de maracujá.
Uma excelente pedida para o verão!

 

5. Guerrilha! IPA

guerrilha ipa
Guerrilha IPA

 

A Guerrilha é a mais nova cerveja do pedaço. Recém lançada, os primeiros rótulos da cervejaria paulista estarão no mercado no final de janeiro.
Fui ao lançamento e provei três rótulos da marca: a Hop Lager, Witbier e IPA.
Gostei de todas, mas a minha preferida foi a última (tô mesmo virando bebedora de IPA). Eles foram muito felizes no posicionamento dessa IPA, que é uma IPA que você vai conseguir beber!
Ela tem um aroma delicioso, bastante cítrico.
É fácil de beber e possui amargor leve e elegante.
Vale a pena provar e prestigiar essa nova cervejaria!

Ela deve estar disponível primeiro no São Paulo Tap House, um bar que vale a pena visitar!

+ Conheça o São Paulo Tap House +
Ainda não saiu a faixa de preços da Guerrilha, mas eles prometem que as cervejas terão um ótimo custo benefício!

 

Hoje é sexta, então vamos comemorar o final de semana bebendo essas ótimas cervejas da lista!

Conhece algumas dessas cervejas? O que achou? Deixe aqui na caixa de comentários sugestões de novos rótulos para a equipe do Magali provar.

 

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O Que Fazer no Atacama: 5 Atrações Imperdíveis

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Não existe resposta certa para a pergunta “o que fazer no Atacama?”. O deserto chileno tem tantas atrações, tantos lugares bonitos para ver, que uma boa resposta vai depender do que você está a fim de fazer, de quanto quer gastar, de qual época estará lá e de quanto tempo você tem.

+ Gosta de pudim de doce de leite? Tem a receita aqui! +

Eu fui para o Atacama em maio de 2017 e não tive muito tempo por lá. Fiquei apenas dois dias e meio e com uma agenda apertada de trabalho, não tive todo o tempo que desejava para ver as atrações locais.
Faltou conhecer o Salar de Tara, Laguna Cejar e Termas de Puritama, por exemplo. Mas um dia eu volto e vejo essas coisas todas com calma.

Reserve o seu hotel no Atacama.

Mas dos passeios que eu vi e das coisas que eu fiz, tem cinco atrações que são indispensáveis para quem vai ao Atacama. São elas (em ordem de preferência):

1. Piedras Rojas

o que fazer no atacama
Piedras Rojas, Atacama

 

Esse foi, certamente, o lugar mais bonito que eu visitei no Atacama.
Piedras Rojas fica dentro do Salar de Talar e tem uma vista impressionante, daquelas de fazer cair o queixo mesmo.
O passeio para Piedras Rojas começa bem cedinho e também por causa da altitude, o frio pega forte. No dia que eu fui, por exemplo, a temperatura nem era tão baixa, por volta de 0°C, mas o vento fazia a sensação térmica ser pior do que o dia de -14°C, por exemplo.

O interessante desse passeio é que se você chegar bem cedo a Piedras Rojas, tem a possibilidade de estar sozinho lá, sem mais nenhum grupo de turistas, que foi o que aconteceu comigo.
A paisagem quando se chega, ainda no escuro, é totalmente diferente do que se vê após o nascer do sol.
É difícil decidir qual das duas é mais bonita.

A coloração avermelhada das pedras e a água verde da laguna deixam qualquer um boquiaberto. É o lugar perfeito para parar um pouco e perceber a imensidão da natureza. E tirar milhares de fotos em seguida (várias pessoas me perguntaram se algumas das fotos que tirei tinham sido tratadas no Photoshop, porque o lugar é absurdamente bonito).

A maioria das agências que leva a Piedras Rojas inclui café da manhã lá mesmo e é completamente surreal tomar o café da manhã com aquela paisagem de fundo. Um passeio que eu repetiria todas as vezes que fosse ao Atacama.

 

2. Lagunas altiplânicas

lagunas altiplânicas
Laguna Miscanti, Atacama

 

Normalmente feito no mesmo dia, o combo de passeios Lagunas Altiplânicas + Piedras Rojas foi o meu dia preferido no Atacama.
E mesmo agora, enquanto escrevo este post, fiquei na dúvida em qual dos dois merecia o primeiro lugar. Pode considerar um empate.

Este passeio leva a duas lagunas, Miscanti e Miñiques e é difícil decidir qual das duas é mais bonita.

Mais uma vez, é a natureza, pura e quase intocada, dando o seu show.

Normalmente, o passeio se inicia pela laguna Miscanti, que tem um contraste maravilhoso de cores entre suas águas azuis e a vegetação amarelada com o topo dos morros branquinhos, branquinhos, cheios de neve. Eu demorei pra acreditar que estava vendo tudo aquilo mesmo. A laguna é tão bonita que parece uma pintura, uma montagem.

Miscanti significa sapo e há várias espécies de sapo vivendo por lá. Mas fique tranquilo pois eles vivem bem perto da água, na parte onde os turistas não podem ir.

De lá, você pode fazer uma caminhada agradável até a laguna de Miñiques, que é um pouco menor que a Miscanti, mas também muito bonita.
Durante a caminhada, tem uma hora que você só vê pedras e montanhas e é difícil de acreditar que vai ter outra laguna por ali. Mas essa é a parte legal de ir caminhando, pois de um ponto específico do caminho, você vai conseguir ver as duas lagunas, uma de cada lado.

Miñiques é uma laguna pequena, com águas azuis escuras. Tem quem ache ela mais bonita que a Miscanti, mas não vou te influenciar e deixo você decidir pelas fotos.

lagunas altiplânicas atacama
Laguna Miñiques

 

Durante o caminho, há alguns ratinhos pequenos selvagens, mas não se preocupe, eles nem chegam perto das pessoas, ficam só entre as pedras.

Eu gostaria de ter ficado mais tempo nas Lagunas Altiplânicas. Senti uma energia tão boa naquele lugar que queria ter passado um tempo só me reenergizando, colocando a cabeça em ordem. Pena que foi rápido. Mas eu volto.

 

3. Valle de la Luna

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Pôr do sol do Valle de la Luna, Atacama

 

O Valle de la Luna foi o primeiro lugar que eu visitei no Atacama, a porta de entrada e primeira parada da minha viagem de Antofagasta até lá.

Achei impressionante toda a parte do salar, Três Marias e tudo o mais, mas o que me deixou sem fôlego mesmo foi o pôr do sol visto do Mirador de Kari, na Piedra del Coyote. E eu recomendo muito que você visite o Valle de la Luna no final do dia pra ver um pôr do sol lindo, cheio de cores, tonalidades e sombras diferentes. É muito especial e foram as boas vindas perfeitas para mim no Atacama.

Para ver mais imagens deste pôr do sol, assista este vídeo que eu gravei no Valle de la Luna.

 

4. Salar de Atacama

salar de atacama
As cores do Salar de Atacama

 

Eu, que nunca tinha visitado um salar antes, fiquei bem impressionada com o Salar de Atacama. Foi o último passeio que eu fiz antes de voltar ao Brasil e foi impactante ver a diferença entre a abundância de cores dos últimos passeios e a monocromia deste salar, em tons muito parecidos de branco e bege.

São quilômetros e mais quilômetros de uma imensidão clara, cheia de sal, que você pode caminhar à vontade.

Esses “50 tons de branco e bege” só são quebrados pelo céu do Atacama, em um azul lindíssimo sem nuvens e pela Laguna Chaxa, onde habitam alguns animais rosas, os flamingos. É ali, no Salar de Atacama, que fica a Reserva Nacional Los Flamencos, que cuida destes animais.

reserva nacional los flamencos
Os flamingos na Reserva Nacional Los Flamencos

 

Além de um passeio bonito, o Salar de Atacama tem enorme importância biológica. Lá se encontram algumas bactérias que permitem que o ecossistema continue existindo. E o legal é que está tudo super bem conservado.

 

5. Geysers del Tatio

geysers del tatio
Geysers del Tatio, Atacama

 

O último passeio desta lista não me surpreendeu tanto, mas eu realmente acho que não dá para ir ao Atacama e não visitar os Geysers del Tatio, pelo menos uma vez.

Acho que não me surpreendi talvez porque estivesse com a expectativa errada. Não sei se eu esperava ver os gêiseres soltando jatos altos de água. Não espere isso. O que se vê no El Tatio é fumaça, muita fumaça.

Mesmo assim, é um passeio interessante por ser mais uma característica da natureza local e por ser algo que não vemos aqui no Brasil, por exemplo.

Esse passeio é bastante extremo, pois costuma acontecer muito cedo, quando o tempo está muito frio, então prepare-se bem.
Mas se você for corajoso, tem uma parte dos gêiseres com águas termais onde é possível entrar. Dentro da água, a temperatura varia entre 30°C e 40°C. Fora, no dia que eu fui, estava 0°C. Mas o problema é que não é nada coberto e você tem que andar um pouquinho da água até o lugar de trocar de roupa, sem nenhum aquecimento. Eu não tive coragem.

Veja mais sobre esse passeio dos Geysers del Tatio neste vídeo.

 

Eu sei que essa lista pode e deve ser muito maior, muito mais completa, cheia de diferentes atrações pelo Atacama. Mas foi isso que consegui fazer em dois dias. E é uma boa ideia caso o seu tempo por lá seja só esse.

Foi pouco, mas deu pra ver que o Atacama reserva paisagens exuberantes, que merecem uma visita com mais tempo. Deu para sentir o Atacama. E também para ficar com saudade.

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*A equipe do Magali Viajante viajou a convite da Adestinos Chile, porém toda a experiência relatada aqui é real e as minhas opiniões e impressões pessoais foram mantidas.

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Como Dirigir nos Estados Unidos?

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É verdade que as dicas deste post sobre como dirigir nos Estados Unidos funcionam – em quase todos os casos – para o país inteiro. Mas como pode haver particularidades nas leis de trânsito de cada estado, preferi falar somente sobre a Califórnia, estado que eu conheço algumas leis de trânsito e que tive uma consultoria excelente da amiga Mary Murakoshi, que mora lá há uns cinco anos.

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Dirigir nos Estados Unidos pode ser um programão ou um problemão. Tudo depende de onde você irá dirigir e de como irá se comportar.
Dirigir em Manhattan, por exemplo, é uma péssima ideia, já que o trânsito é caótico, os estacionamentos são caríssimos e o transporte público funciona super bem.
Já na Califórnia dirigir faz parte da experiência e além de ser quase que obrigatório alugar um carro para explorar bem uma cidade como Los Angeles, é uma delícia percorrer as estradas cênicas do estado no seu tempo, sem pressa.

+ Faça uma torta de limão vegana sem leite condensado para comer sem culpa +

Eu já fiz cinco road trips pelos Estados Unidos. A primeira, em 2012, por Los Angeles e região. A segunda, no mesmo ano, por San Francisco e Napa Valley. A terceira foi em 2014 em Miami. A quarta, em 2015 por Oahu, no Havaí. E a mais recente e mais longa, em 2016, quando fiz Los Angeles, Palm Springs, San Diego e Orange County.

Elaborei este guia de dicas para que você não tenha problemas quando chegar lá e possa ter apenas boas lembranças do seu período na estrada.

1. Contrate todos os seguros possíveis

como dirigir nos estados unidos

A primeira dica é não economizar na hora de contratar os seguros do seu carro de aluguel e nem ocultar informações.
Caso duas pessoas forem dirigir o automóvel, é preciso informar os dados do segundo motorista, para ele constar no seguro e no documento da locação.

Eu espero que nada de errado aconteça durante a sua viagem, mas é sempre bom contratar todos os seguros possíveis, para viajar com mais tranquilidade. Mesmo sendo nos Estados Unidos, o seu carro pode ser roubado, o vidro pode ser quebrado ou você pode ficar preso em uma enchente.
Além disso, podem acontecer acidentes causados por você ou por terceiros, que podem não envolver somente o dano do veículo, como também vítimas.

Cheque também a cobertura do seguro do seu cartão de crédito, pois pode haver duplicidade entre a cobertura da locadora e do cartão de crédito.

Agora imagina a dor de cabeça e o preço de pagar o conserto de um carro ou o tratamento médico de alguém?

Contrate um seguro e de preferência não use. Mas se precisar usar, como diz uma propaganda famosa: “É melhor ter…”

E quando for alugar, dê uma olhada no site Hotwire, os preços costumam ser bem mais baixos que nas locadoras, eu já usei e gostei muito!

+ O que fazer em Los Angeles? +

2. Verifique os documentos e o estado do carro antes de sair com ele do estacionamento

como dirigir nos estados unidos
Este foi o carro que deu problema no protetor de cárter

 

Erros e pessoas mal intencionadas existem em todos os lugares do mundo.

Por isso, ao receber os documentos do carro, verifique se no contrato consta os dados corretos do carro e os dados dos motoristas.

Uma vez no Havaí, alugamos um carro e quando recebemos os documentos, constava o nome de outra pessoa e outro modelo de veículo. A atendente havia trocado o nosso contrato com o de outro cliente. Agora imagina se eu fosse parada pela polícia e estivesse com o documento errado, o trabalhão que seria para convencer o policial…

Verifique também as condições do carro para não ser penalizado por algum dano posteriormente. Veja se os pneus estão bons, se a lataria do carro tem amassados ou riscos profundos, se todos os opcionais, como rádio, GPS (hoje em dia ninguém mais usa GPS, é só comprar um chip da Easy Sim 4U para ter internet ilimitada e poder usar o Waze à vontade) e chaves estão realmente no carro, confira se há manchas ou rasgos no interior do veículo e dê uma olhada embaixo, no protetor de cárter.
Qualquer anormalidade deve estar descrita no seu contrato, caso contrário, será cobrado de você depois. E se o carro estiver muito detonado, não aceite e peça outro em melhores condições.

Vocês devem ter estranhado eu falar sobre o protetor de cárter, mas é que eu vivi uma experiência com isso em San Francisco.
Alugamos um carro que aparentemente estava em ordem, mas quando paramos no hotel para pegar algo, o manobrista nos informou que o protetor de cárter estava quebrado e que logo ia começar a vazar óleo do carro.
Nós íamos pegar a estrada no dia seguinte com aquele carro e corríamos o risco de ficar na mão, com o carro quebrado, no meio de uma highway.

Levamos o carro de volta na locadora, que depois de muito custo aceitou trocar o veículo sem nos cobrar nada a mais por isso. E ainda deram um carro bem melhor. Deu certo, mas perdemos cerca de duas horas do nosso dia só pra resolver isso.

 

3. Confira se a sua carteira de motorista está válida

como dirigir nos estados unidos
Verifique o mapa – e a validade da sua carteira de motorista

 

Você pode dirigir nos Estados Unidos portando a sua carteira de habilitação brasileira, desde que esteja válida.
É aconselhável também tirar a PID – Permissão Internacional para Dirigir, que é um documento melhor reconhecido no mundo inteiro.

Mas caso você viaje somente com a carteira de habilitação, confira se ela está válida. Isso parece besteira, mas aqui no Brasil, nós temos um mês além da data da validade da carteira para continuar usando ela, certo? Isso não acontece em nenhum outro país. Ou seja, se a sua carteira tiver vencido há uma semana, você não pode usar ela nos Estados Unidos, mesmo que ainda possa usá-la no Brasil.

Eu tenho um amigo que já passou por isso fora do Brasil e quase não conseguiu alugar a Mercedes Benz que tanto queria, pois sua carteira havia vencido há alguns dias. A road trip só não foi perdida porque a esposa dele, que detesta dirigir, estava com a carteira válida. A viagem rolou, mas ele não teve o prazer de dirigir o carrão que alugou.

 

4. Não dirija da mesma forma que você dirige no Brasil

como dirigir nos estados unidos
Já imaginou descer a milhão na Lombard Street, em San Francisco?
Não daria certo, né?

 

Eu não sei como você dirige, mas em geral, os brasileiros costumam ser muito agressivos no trânsito.
Essa agressividade traduzida em fechadas, colar na traseira do carro da frente, xingamentos, “costurar” o trânsito e buzinar muito não são toleradas nos Estados Unidos.

Em geral, as pessoas são muito mais educadas neste sentido e respeitam as regras de trânsito.

E respeitar não significa diminuir a velocidade só no radar ou avançar no sinal vermelho se ninguém tiver olhando.

Ter esses comportamentos que são comuns aqui no Brasil podem fazer um policial te parar, te dar uma multa e te fazer falar com um juiz. Parece ruim, não?
Agora imagina tudo isso em inglês? Péssimo!

 

5. Placa de PARE significa que você deve parar

como dirigir nos estados unidos
Por favor, PARE agora!

 

Responda rápido: o que você faz quando está dirigindo e vê uma placa de PARE?

A maioria das pessoas certamente responderá que diminui a velocidade, dá aquela olhadinha e avança.

Mas nos Estados Unidos é diferente. A placa de STOP requer que você pare o carro completamente, não só diminua a marcha. Além de parar, você tem que olhar atentamente para todos os lados antes de avançar, mesmo que não esteja vindo ninguém (e deixei essa parte em negrito para reforçar a importância dela).

Para ter uma ideia do que é parar mesmo, para os que dirigem ou já dirigiram carros de câmbio manual, pensa que você tem que colocar em ponto morto, olhar e aí engatar a primeira pra sair. Tipo como fez na prova da auto-escola (é claro que isso é só uma referência, já que a maioria dos carros lá são automáticos).

Eu conheço uma pessoa que mora nos Estados Unidos há muitos anos e a primeira multa que levou foi ao sair do aeroporto e só diminuir a velocidade na placa STOP. Veio um policial e não adiantou argumentar, tomou multa mesmo.

 

6. No cruzamento, espere a sua vez!

como dirigir nos estados unidos
Thiago esperando pacientemente a vez dele no cruzamento

 

Mas como saber quando é a sua vez?

Parece meio complicado, mas prestando atenção, logo você pega o jeito.

Em um cruzamento, principalmente se em todos os pontos dele tiver uma placa de STOP, os carros prosseguem por ordem de chegada. O que chegou primeiro avança primeiro, depois o segundo e assim por diante.
E não é só porque o carro da frente foi que você pode colar na traseira e ir também. Você deve esperar a sua vez, mesmo que demore muito para você passar. Como há essa regra, caso você avance antes da sua vez, pode causar um acidente.

Por isso, é preciso prestar muito atenção no trânsito, principalmente em cruzamentos. Você tem que ser rápido e estar atento para perceber a ordem de chegada e a hora em que deve avançar.

No começo você vai penar, mas depois se acostuma.

 

7. Dirija dentro da velocidade máxima indicada na via

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Eu sei que dá vontade, mas não pode acelerar fundo

 

Muitos americanos vão te falar para ‘go with the flow‘, ou seja, dirigir mais ou menos na mesma velocidade que os outros carros estão indo na estrada, para não se destacar nem por excesso nem por falta de velocidade.

E se tem uma coisa que não é muito respeitada nas estradas americanas é o limite de velocidade. Durante as minhas viagens e conversando com amigos, pude perceber isso. Se a velocidade é 55, os americanos dirigem a 65. Se é 65, estão a 75.
Isso porque dificilmente você verá um radar fixo em uma estrada da Califórnia.

Mas eu não sigo e nem recomendo que você siga a ideia do go with the flow. Sabe por quê? Porque se um policial ver você acima da velocidade, ele vai te parar e se ele te parar, a chance de você tomar uma multa é altíssima.

E diferente do Brasil, lá há muitos carros de polícia nas estradas. Não somente parados em pontos estratégicos, mas circulando por entre os carros para pegar espertinhos cometendo infrações. E os carros de polícia surgem do nada. Como eles são pretos, acabam ficando bem disfarçados no meio do trânsito e quando você vê, já estão na sua cola.

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8. Se você for parado, fique calmo

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Foi com esse carro que eu fui parada em Los Angeles

 

Eu, que nunca fui parada no Brasil, vivi a experiência de ser parada por um policial em Los Angeles.
Eu estava chegando ao aeroporto e havia um bloqueio policial em uma das faixas. Como havia uma faixa ainda livre, eu reduzi a velocidade e passei pelo bloqueio. Quando fiz isso, comecei a ouvir uma gritaria e sirenes sendo ligadas atrás de mim.
Já tremendo muito, parei o carro e aguardei o policial vir falar comigo.
Ele me pediu a minha carteira de motorista e os documentos do carro, disse para colocar a marcha no “park“, mandou eu abrir o porta malas, passou um espelhinho embaixo do carro e disse para eu não sair de dentro do carro.
Então ele me perguntou porque eu não havia parado. Eu disse que não sabia que tinha que parar e por isso, só reduzi a velocidade.
Ele me fez milhares de perguntas, como o que eu fazia nos Estados Unidos, quem eram as pessoas que estavam comigo e o que estava indo fazer no aeroporto. Depois de alguns minutos, me liberou e disse para eu parar no próximo eventual bloqueio.

Apesar de eu ter ficado muito nervosa e ter tremido muito, deu tudo certo, mas o resultado poderia ter sido muito diferente.
Mantive todo o tempo as duas mãos no volante, fiquei calma e respondi a todas as perguntas do policial honestamente, educadamente, com a voz baixa e sem ironia. Pedi desculpas algumas vezes pelo erro e fiz o que ele solicitou.

Me livrei, mas poderia ter tomado, no mínimo, uma multa. E apesar da má fama de muitos policiais americanos, fui tratada com respeito. Ele foi bastante firme comigo, porém educado. O segredo para não ter maiores problemas é manter a calma e a educação, mesmo que você esteja explodindo de medo ou de raiva.

 

9. Não use o car pool sozinho

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O carpool é para quando tem 2 ou mais pessoas no carro

 

Dirigindo pela Califórnia você verá muito pelas rodovias a faixa da esquerda sinalizada como car pool.
Essas faixas são destinadas a carros com dois ou mais ocupantes somente. Elas costumam andar mais rápido que o restante das faixas, mas mesmo assim, não caia na tentação de pegá-las se estiver sozinho, pois a multa é salgada, de cerca de US$ 340.
Além do número de ocupantes do veículo, você não pode entrar e sair do car pool quando quiser. Você só pode entrar ou sair desta faixa quando houver linha pontilhada branca no chão. Caso haja a faixa dupla em amarelo você não pode entrar ou sair do car pool. Desrespeitar isso também dá multa.

Se você não conhece a estrada e tem dúvidas se haverá como sair do car pool para seguir o seu destino corretamente, nem entre. É um stress a mais que você não precisa passar. É só andar em qualquer outra faixa.

 

10. Pague o pedágio pela internet

como dirigir nos estados unidos

Rodovias pedagiadas são mais raras do que no Brasil, mas se você pegar a I-5, que corta a Califórnia praticamente toda e que liga San Diego e Los Angeles, por exemplo, é possível que trafegue em uma via pedagiada.
Mas como pagar esse pedágio, se não há cabines?

É fácil: todo o tráfego está sendo monitorado por câmeras. Depois é só você entrar no site indicado nas placas pelo caminho até cinco dias após ter passado na estrada, inserir a placa do carro e fazer o pagamento online. Simples assim.

E se o seu carro for alugado, é só informar na hora da devolução que você trafegou em via pedagiada que eles incluirão a taxa no valor do aluguel.

E se você não pagar em cinco dias? Multa de novo!

 

11. Você pode virar à direita mesmo que o farol esteja vermelho

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Yey, passei no farol vermelhor e não tomei multa!

 

Na Califórnia, na grande maioria dos casos, você pode virar à direita mesmo que o farol esteja fechado.
Você só não poderá fazer isso quando houver uma placa indicativa, caso contrário, você deve parar, verificar se não está vindo carro e aí avançar.
Mas atenção: a preferência é dos carros que estão vindo reto, que não vão virar. Ou seja, você só deve virar se não estiver vindo nenhum carro. Nada de virar entre os carros.

E virar à direita no vermelho não é uma opção pessoal. Caso você não vire, pode se preparar para levar váaaaarias buzinadas.

 

12. O pedestre tem prioridade. SEMPRE.

como dirigir nos estados unidos
Não atropele o amiguinho!

 

Ao virar à direita no farol vermelho, a última prioridade é a sua.
O que significa que primeiro você deve olhar os carros que estão vindo e em seguida, caso haja pedestres atravessando a rua, você deve parar para eles atravessarem. E nem adianta ficar estressado porque os pedestres não terão pressa pra atravessar. A prioridade é deles e eles realmente “take their time“.

Mas não é só nessa ocasião que o pedestre tem preferência.
Em qualquer faixa de pedestres sem farol, em entradas de shoppings, mercados, condomínios, o pedestre sempre tem a preferência. E também, logicamente, em faróis verdes para os pedestres.

E tome muito, mas muito cuidado, porque como isso é comum e todo mundo sabe que o carro deve parar, muitos pedestres atravessam sem nem olhar para os lados. Então mesmo que o farol esteja fechado para os transeuntes, olhe bem e saiba que você sempre deve dar passagem.

 

13. Atenção também para virar à esquerda.

como dirigir nos estados unidos

Quando você precisar virar à esquerda, verá que em alguns lugares existe uma faixa especial para isso. Essas faixas são separadas por sinalização no chão e pelo texto ONLY escrito. Isso significa que você só pode pegar aquela faixa caso vá virar (isso funciona à direita ou à esquerda).
E não adianta querer dar uma de espertinho, vir pela faixa de fora e virar em cima dos outros carros. Caso queira virar, tem que aguardar pacientemente na faixa de only, enquanto as outras faixas são exclusivamente para quem quer seguir em frente.
E quando for virar à esquerda, fique atento ao ponto seguinte deste texto…

 

14. Preste atenção nos faróis

como dirigir nos estados unidos
O mini carro que alugamos no Havaí

 

Na maioria dos cruzamentos, você verá dois ou três faróis. Um deles, o do meio, é para quem quer seguir reto (que pode ser apenas uma luz verde ou uma seta apontando para frente), o da esquerda é para quem quer virar à esquerda e o da direita, pra quem quer virar à direita. Parece fácil, não? Mas tem uma pegadinha.

Caso o farol da esquerda tenha uma seta à esquerda e ela estiver verde, significa que você pode virar à esquerda tranquilamente, sem precisar parar.
Mas se o farol da esquerda for apenas a luz verde que estamos acostumados, significa que você deve parar, olhar se não está vindo nenhum carro no sentido contrário e então, virar. Quem vem reto sempre tem prioridade.

 

15. Faixas de espera em uma via de mão dupla

como dirigir nos estados unidos
Eu toda feliz com o upgrade de carro que recebi

 

Em muitas vias de mão dupla, você vai ver no meio das duas mãos, uma faixa no meio com faixa amarela do lado de fora e linhas pontilhadas do lado de dentro.
É muito comum ver isso em entradas de shoppings, supermercados e outros centros comerciais de grande circulação de pessoas e automóveis.
Se você quiser entrar em um desses lugares e tiver uma faixa dessas em frente, significa que você pode ficar neste pedaço, aguardando o trânsito passar, para então entrar no estabelecimento.
É uma forma de não atrapalhar o trânsito e de cruzar a pista com mais segurança.

 

16. Não ultrapasse ônibus escolares

como dirigir nos estados unidos

Essa é uma coisa que eu já fiz errado e fiquei super mal depois pensando que poderia ter causado um acidente.
Quando você estiver dirigindo atrás de um ônibus escolar e o mesmo parar, você não deve ultrapassá-lo por nenhum dos dois lados.
Normalmente, quando esses ônibus param, é acesa uma luz escrita STOP atrás dele e algumas vezes, há até uma placa indicativa que sai da lateral do veículo.

O que acontece é que às vezes a criança irá atravessar pela frente do ônibus, mesmo que não haja faixa de pedestres. Ou seja, se você avançar, é capaz de acertar a criança em cheio.

Se um ônibus escolar parar na sua frente, mesmo que não tenha ninguém atravessando, não pense duas vezes. Pare e tenha paciência, siga viagem apenas quando ele andar.

 

17. Use o parquímetro para estacionar seu carro na rua

como dirigir nos estados unidos
Parquímetros em Chinatown, em San Francisco

 

Muito comum na Califórnia, os parquímetros funcionam como o nosso “Zona Azul”. Você verá que para cada vaga demarcada com faixar pintadas no chão, haverá um parquímetro e nele ou em uma placa, a indicação de quanto custa estacionar ali e por quanto tempo vale o pagamento.

Em alguns parquímetros, é preciso pagar com moedas, então sempre ande com elas no carro. Em outros, como os do centro de San Diego, aceitam pagamento em cartão de crédito, muito mais fácil e prático.

Fique atento aos horários em que é permitido parar, mesmo em vagas com parquímetro, porque em alguns deles, não é permitido parar, mesmo pagando, em todos os horários do dia.
E nem pense em não pagar o parquímetro ou ficar mais tempo que o permitido, pois é multa na certa.

Funciona assim: você estaciona o carro na vaga delimitada, vai até o parquímetro e deposita o valor correspondente em moedas ou debita do seu cartão de crédito. Aí uma luz verde vai começar a piscar no parquímetro. Isso mostra que já está valendo o tempo que você pagou. Quando este tempo acabar, a luz se torna vermelha e o guarda de trânsito consegue ver isso a alguns metros de distância. Ou seja, é melhor tirar o carro de lá ou renovar o pagamento antes da luz vermelha acender.

E também é comum encontrar parquímetros quebrados ou que não estão funcionando direito. Isso não te dá o direito de estacionar de graça! É melhor procurar outra vaga do que correr o risco de ser multado!

 

18. Abuse das suas habilidades ao estacionar

como dirigir nos estados unidos
Aposto que nenhum desses carros fez baliza

 

Uma das coisas que brasileiro sabe fazer melhor do que o americano, em geral, é manobrar carros e fazer baliza.
Em geral, as vagas dos Estados Unidos são bem maiores do que as que encontramos aqui no Brasil e feitas para se estacionar de frente.
O que acontece é que americano não está acostumado a fazer baliza, e nem aprende isso na auto-escola. Por isso, algumas vezes você verá vagas livres entre dois carros e que ninguém está parando.
Certifique-se que é permitido parar naquele local e demonstre todas as suas habilidades de manobrista.
Eu mesma parei em várias vagas que ninguém queria parar só porque era entre dois carros ou porque precisava entrar de ré. Fique de olho e sinta-se orgulhoso de suas habilidades.

 

19. Abasteça DIY o carro

como dirigir nos estados unidos
O frentista mais bonito que já vi

 

Nos Estados Unidos, não existe frentista nos postos de gasolina e você vai perceber que não é difícil abastecer o seu próprio carro.
É assim: você para na bomba de combustível, entra na lojinha de conveniência do posto e diz para o caixa da loja qual é o número da bomba e quantos dólares você quer colocar.

Lá, o combustível é medido em gallons e não em litros e eu nunca consegui saber exatamente quantos gallons iam nos carros que aluguei. Na dúvida, eu sempre colocava 30 dólares, rs…

Caso você não saiba o valor exato, assim como eu, pague em dinheiro e se sobrar dinheiro, eles te devolvem direto no caixa, sem burocracia nenhuma.

Quando a pessoa do caixa te der o ok, é só você ir na bomba, abrir o seu reservatório de gasolina e encher. Simples assim.
Quando der o valor que você pagou ou quando o tanque estiver cheio, vai parar sozinho. Aí é só você colocar a mangueira no lugar de volta e ir embora (ou voltar à lojinha para pegar o dinheiro que sobrou de volta).

Fácil, rápido e sem complicações!

 

20. O mais importante de tudo: don’t be a jerk!

como dirigir nos estados unidos
Pode até comer dentro do carro, só não pode ser um idiota!

 

Ou em um português bem claro: não seja um babaca!

Gente imbecil no trânsito existe em todo lugar, mas nos Estados Unidos eles costumam ter uma tolerância muito menor para atitudes que nós vivemos todos os dias no trânsito brasileiro.

Então, além de seguir todas as regras, faça uma auto-análise e pense em todas as ações imbecis que você já fez ou já viu alguém fazer no trânsito: colar na traseira de alguém na rodovia, costurar o trânsito, não parar para o pedestre, acelerar demais, passar no farol vermelho, buzinar, tirar fina, xingar, tirar racha, andar acima da velocidade e diminuir somente no radar, não dar seta, usar o celular enquanto dirige [insira aqui qualquer outra atitude idiota]…

Simplesmente, não faça isso, combinado?

Você não quer ver a sua linda road trip pelos States ser interrompida por uma multa ou uma bronca de um policial, certo? Então comporte-se!

 

E acima de tudo, divirta-se! Eu sei que após ler essa lista, parece muito complicado e difícil dirigir na Califórnia ou em qualquer outro estado americano, mas não é.
Basta prestar atenção, seguir as regras e eu garanto que a sua viagem de carro será inesquecível.
Todas as minhas foram!

Se tiver alguma dúvida sobre dirigir nos Estados Unidos, comente aqui e se eu souber, te ajudarei com prazer.
E me conte também sobre suas aventuras dirigindo pelos Estados Unidos. Vou adorar ler os relatos.

Ah! E se você nunca viajou de carro pelos Estados Unidos, mas tem vontade, está na hora de planejar essa viagem. Eu te garanto que é um passeio maravilhoso!

 

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O Que Comprar no Canadá: 10 Coisas Para Comprar no Supermercado

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Uma das coisas que eu estava mais curiosa em junho de 2016 era saber o que comprar no Canadá. Afinal, era a minha primeira vez no país e eu não sabia bem o que ia encontrar de produto e comidinhas nos mercados de lá.

Reserve o seu hotel em Vancouver.

Eu fui somente para Toronto, mas já deu para perceber que o Canadá é um lugar que tem comida e bebida gostosa, tanto para comer lá quanto para trazer na mala para o Brasil.

Quando estiver por lá, não deixe de comer os ótimos e frescos frutos do mar, poutine, peameal bacon em Toronto, salmão e tudo com maple syrup.

Mas se você quiser saber o que trazer na mala para dar de lembrancinha e também para matar a saudade do país comendo alguma coisa, é só continuar lendo este post que está cheio de dicas.

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1. Maple syrup

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Maple syrup President’s Choice

 

O maple é tão, mas tão icônico do Canadá que a folha da árvore de maple estampa a bandeira do país.
Chamado em português de xarope de bordo, o maple é um xarope bem docinho extraído desta árvore.
Além de ser uma delícia, com um gosto característico, mas que lembra um simples xarope de açúcar, é ótimo para adoçar sobremesas veganas, já que não tem nenhum produto animal em sua composição.

É possível encontrar maple de vários tipos e preços pelo Canadá. Eu trouxe alguns aromatizados que encontrei no Loblaws, uma das maiores redes de supermercado do Canadá. Tinha até maple syrup com bacon, que eu trouxe para alguns amigos apaixonados pelo ingrediente.

Se você for trazer um maple para você, eu sugiro que você invista um pouquinho e traga de uma boa marca. Eu trouxe o da marca President’s Choice, que é ótimo, feito 100% com maple syrup, sem nenhum aditivo.
Uso constantemente para adoçar minhas receitinhas aqui em casa. Pena que já está acabando, preciso ir buscar um novo!

Ah! E se você for para Québec no inverno, não deixe de provar o pirulito que é feito jogando a calda de maple quente na neve. Eu nunca provei, mas morro de vontade. Deve ser muito bom!

 

2. Biscoito de maple

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Biscoitos de maple
Foto: @ecomunica

 

A lembrancinha perfeita para os seus amigos lembrarem que você foi mesmo ao Canadá.

Esses biscoitinhos, em formato da folha da bandeira canadense e com recheio de maple syrup podem ser encontrados em qualquer lugar.

Eu comprei de diversas marcas, caras e baratas, em embalagens para presentes e embrulhadas em plásticos simples. O surpreendente foi que de todos que eu comprei, o mais gostoso foi justamente o mais barato, comprado na lojinha de descontos Dollarama, praticamente uma loja de R$ 1,99.
Lá, você encontra várias bugigangas legais por preços que variam de CAD 1 a CAD 3 (R$ 2,60 a R$ 7,70 na cotação de hoje, para comparação).

Um pacote desse biscoito nos custou CAD 3 e era absolutamente delicioso. Se eu soubesse que era tão bom, tinha deixado os de CAD 10 para trás e trazido somente esses.

 

3. Whisky canadense

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Whisky canadense Collingwood

 

Não é super famoso, mas o Canadá produz whisky de qualidade.
Eu não sou grande apreciadora da bebida, mas o Thiago comprou uma garrafa de Collingwood, um whisky que é finalizado na madeira de maple, que tem um aroma sensacional e um sabor mais suave do que os outros whiskies que eu já tomei.
Ele é feito com milho, centeio e cevada que vem de fazendas da província de Ontário. Depois é triplamente destilado, envelhece em barris de carvalho e no final, passa um tempo descansando em madeira de maple.

O resultado é um whisky com aroma com notas de baunilha e caramelo, sabor delicado de marzipã e um final longo, adocicado e floral.
Até eu que não gosto tanto de whisky tomo um pouco de vez em quando. o Collingwood é facilmente encontrado no LCBO, vale a pena comprar!

 

4. Cerveja artesanal

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Cerveja Steam Whistle

 

A cena da cerveja artesanal canadense é incrível. Eu pude conferir de perto as cervejas produzidas em Ontário, mas fiquei sabendo que por todo o Canadá há cerveja artesanal muito boa.

Em Toronto, eu recomendo que você prove a Steam Whistle, que não é exatamente artesanal, mas é uma excelente cerveja para o dia-a-dia e que você não encontra fora da província. Fazer o tour pela cervejaria também vale super a pena!

Ainda em Toronto, se você não conhecer nenhuma marca específica, é só ir até o LCBO, o mercado do governo onde são vendidas bebidas alcoólicas e conferir a variedade de cervejas que tem por lá.
Como eu não conhecia as marcas e os preços eram muito bons, eu fui comprando por estilo e por rótulo. No final, minha mala de viagem estava cheia de latinhas de cerveja, todas muito boas. Valeu a pena carregar este peso a mais.

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French Press Vanilla Stout da Double Trouble

 

Outra dica para conhecer as boas marcas de cerveja artesanal disponíveis por lá é ir até um bar que venda a bebida.
A minha sugestão é o bar Food & Liquor, no bairro nada turístico de Parkdale. Lá, além de um espaço super aconchegante, tem diversas opções de chopes artesanais de marcas que também engarrafam ou enlatam suas bebidas. A comida é ótima e os preços são super honestos. Foi o meu bar preferido de Toronto.

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State of Mind Session IPA que eu tomei no Food & Liquor

 

Eu recomendo as cervejas da Collective Arts Brewing, que tem uma ótima Session IPA, também as da Cameron’s Brewing e especialmente a French Press Vanilla Stout da Double Trouble Brewing, todas facilmente encontradas no LCBO.

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Cream Ale da Cameron’s Brewing

 

5. Sidra

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Molson Canadian Cider

 

Outra bebida alcoólica que o Canadá faz bem são as sidras, uma bebida fermentada de maçã.
É possível beber sidra on tap, servida como chope, em muitos bares canadenses.
Mas a sidra também é vendida em lata, no supermercado e uma que nós gostamos muito foi a Molson Canadian Cider feita com maçã, pêssego e damasco.
Uma bebida pouco alcoólica, leve, refrescante, perfeita para tomar em um dia quente.

 

6. Icewine

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Icewine da Lakeview Estate

 

O Canadá também produz excelentes vinhos e é referência mundial na produção de icewine, um vinho doce feito com uvas congeladas.
Muitos dos icewines canadenses são produzidos na Península do Niágara, pertinho de Toronto, mas também é possível encontrar alguns bons exemplares em British Columbia, perto de Vancouver.

Uma boa ideia de roteiro é visitar algumas vinícolas quando você for (ou estiver voltando) para Niagara Falls.
Há algumas vinícolas no caminho que oferecem tour e degustação, onde você pode comprar algumas garrafas.

A mais famosa e bem conceituada é a Peller Estates, localizada na agradável cidadezinha de Niagara-on-the-Lake, mas existem várias opções de vinícolas no caminho, com preços e estilos variados.

Eu provei os vinhos da Diamond Estates e gostei bastante do icewine de lá. Simples, mas muito bom!

Separe um dinheirinho para comprar o icewine, porque ele não é barato. Uma garrafa custa em média CAD 60 (R$ 155), mas vale cada gotinha. E é praticamente impossível encontrar esses vinhos no Brasil, então encare como uma oportunidade!

A minha garrafa está guardadinha aqui, só esperando uma comemoração especial para ser aberta.

 

7. Clamato

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Clamato

 

Eu nunca havia ouvido falar de Clamato, a base de um drinque muito apreciado no Canadá chamado Caesar.
O Clamato é feito de suco de tomate temperado e clams (ou amêijoa em português), aquele mesmo molusco que faz o clam chowder, sopa típica de San Francisco.

Até que fui em um bar em Toronto e me disseram que eu tinha que provar o Caesar, drinque mais famoso de lá. E eu adorei, principalmente a versão apimentada. Ele é bem diferente de um Blood Mary, é mais temperado e mais gostoso, na minha opinião. Uma coisa muito legal sobre o Caesar é que os bares servem toppings diferentes no drinque. O mais comum é servir um palitinho de salsão, limão ou picles. Mas tem bar que faz verdadeiras torres em cima do drinque, servindo bacon e até onion rings. Divertido!

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Caesars que tomamos em Toronto

 

E é claro que a melhor forma de preparar o seu Caesar é fazendo o próprio suco de tomate com clams a partir de ingredientes naturais. Mas se você não tiver esses ingredientes ou estiver com preguiça de preparar, uma lata de Clamato juice pronta resolve bem a vida. E eu trouxe várias na mala. É só adicionar vodka, reforçar um pouquinho o tempero, escolher o seu topping e pronto. Você tem a bebida de Toronto onde quer que esteja!

 

8. Clams

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O ótimo clam chowder que eu fiz com as clams canadenses em conserva

 

E já que falamos de Clamato e Caesar, outra coisa muito boa de se trazer de lá são os clams, ou amêijoas, enlatadas, em conserva.

É claro que é bem diferente usar o molusco fresco ou em conserva, mas como é impossível encontrar clams por aqui, você pode matar a saudade de clam chowder usando o fruto do mar em latinha e fazendo a sua própria sopa em casa.

Eu fiz o meu clam chowder com uma lata de clams baratinha que comprei no Loblaws e ficou um sucesso!

 

9. Mostarda

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Mostardas Kozlik’s

 

O Canadá produz mostardas excelentes!
E se você tiver em Toronto, precisa provar as mostardas da Kozlik’s, que tem uma loja linda no St. Lawrence Market.
Eles produzem desde mostardas tradicionais, como a amarela, dijon e ancienne, até mostardas bem diferentes e deliciosas, como a de maple, a de balsâmico com figos e tâmaras, a de mel e alho e a de curry.
Eles também tem outros produtos, como molho barbecue, pó de mostarda e rubs para carne de porco e frango.

Lá na loja do mercado dá para provar quase todos os tipos. As minhas preferidas são a de maple, levemente adocicada e a de mel e alho, que fica ótima com frango e em sanduíches.

A boa notícia é que dá para encontrar as mostardas da Kozlik’s praticamente em qualquer lugar do Canadá. Eles tem revendedores em diferentes províncias e a lojinha do site entrega no mundo todo.

Os preços das mostardas são ótimos (todas as mostardas custam CAD 6) e é um ótimo presente para aquele amigo que adora cozinhar ou gosta de comer coisas diferentes. E dá para trazer na mala tranquilamente.

 

10. Chocolate

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Chocolate com icewine

 

Um presentinho de viagem que é difícil de errar são chocolates. E o Canadá produz umas coisas bem boas.
Lá dá para encontrar desde marcas internacionais variadas que não chegam muito no Brasil e também algumas marcas locais, que eu até então desconhecia.

Se você estiver em Toronto e quiser algo fino, para presentear uma pessoa especial, recomendo os chocolates da Soma Chocolatemaker. Eles tem vários tipos diferentes e os chocolates são lindos, delicados e muito gostosos.

Mas se você quiser comprar chocolate no mercado mesmo, saiba que o Canadá tem vários tipos diferentes do doce. Dá para encontrar várias marcas de chocolate com maple syrup, com icewine… e eles costumam ter um preço bom e ser bem gostosos.

Eu comprei vários, mas esse de icewine da Canada True foi um dos que gostei muito. Fez sucesso também com os amigos e acabou rapidinho aqui em casa.

Ótimo presentinho para trazer para os amigos e também para você!

 

Como eu sempre digo, o melhor lugar para conhecer a cultura gastronômica real de um país são os seus mercados. Dá para saber o que as pessoas comem no dia-a-dia, quanto custa e qual a relação que elas têm com o comer e com o cozinhar.

E é sempre o meu lugar preferido durante viagens. Em todos os países que vou, já vou logo procurando um mercado para passar algumas horas vendo os produtos e comprando um monte de delícias para trazer pra casa.

E nisso (e em tantos outros pontos) o Canadá fez bonito! Fiz boas compras lá por um preço justo. Mas como já acabou quase tudo, não vejo a hora de voltar para abastecer a minha despensa de novo com produtos canadenses!

E você, o que comprou quando foi para o Canadá? Ou quais produtos dessa lista está pensando em comprar quando for pra lá? Me conte aqui embaixo, na caixa de comentários.

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O post O Que Comprar no Canadá: 10 Coisas Para Comprar no Supermercado apareceu primeiro em Magali Viajante.

O Que Comprar no Supermercado nos Estados Unidos

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Como as pessoas sabem da minha obsessão por comidinhas e mercados enquanto viajo, quando me perguntam o que comprar no supermercado nos Estados Unidos, a resposta sempre é: “Tudo. O que você quiser e couber na mala”.

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E essa resposta revela algumas coisas sobre os mercados dos Estados Unidos. A primeira é que eles vendem tudo. Tudo mesmo. De comida a meias, passando por eletrodomésticos, cobertores, itens de decoração e halteres de academia. Tudo.

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A segunda coisa é que o preço de tudo costuma ser muito bom, mas muito bom mesmo. Mesmo convertendo.

Mas como esse é um blog de comida e viagens, eu não vou te falar como o demaquilante X é bom ou como máscaras de mergulho são baratas no Walmart. Vou concentrar o foco em comida. E engana-se quem pensa que americano só come junk food e você, rainha fitness da alimentação saudável, não vai encontrar nada de bom para comprar por lá.
Os caras vendem todos os tipos de comida. E os últimos lançamentos mundiais. E coisas que já estão lá há milhares de anos mas nunca chegaram no Brasil.

Por isso, se você gosta de comida, é indispensável uma visitinha ao Walmart, Target, Trader Joe’s, Whole Foods, ou qualquer outra rede de mercados que você possa imaginar.
No meu caso, a visitinha sempre se torna uma visitona e às vezes, mais de uma.

É verdade que essa lista vai variar bastante dependendo do estado e da cidade que você visitar. Se for pra San Diego, por exemplo, não pode deixar de comprar cervejas artesanais. Mas em linhas gerais, você encontra tudo em todos os principais lugares do país.

Mas seguindo a linha de posts anteriores que fiz sobre esse mesmo tema (já escrevi sobre o que comprar no Canadá e no Havaí), tive muita dificuldade para fechar uma boa lista, com produtos bons e fáceis de encontrar. Acho que é igual a quando você vai em um restaurante com muitas opções no cardápio: quanto mais opções, mais indeciso você fica!
Mas pensei bem, fiz a lista mentalmente, no meu caderno, risquei alguns itens, adicionei outros e finalizei-a com 15 produtos que você não pode deixar de comprar no supermercado nos Estados Unidos. Ou melhor, 15 produtos que eu comprei e gostei e que você provavelmente irá gostar.

Agora é só conferir a lista. E levá-la com você na sua próxima viagem aos Estados Unidos. E trazer qualquer um desses itens de presentinho pra mim.

1. Molhos, molhos, muitos molhos

molho barbecue
Molho barbecue para costelinha

 

Os Estados Unidos são a terra dos molhos prontos. E por mais que eu não goste de consumir muitos industrializados, quando eu vou para os Estados Unidos acontece alguma coisa em mim que eu quero comprar e provar a maior quantidade de molhos possível. E a maioria é boa pra caramba!
Só de molhos para salada, devem ter umas 50 variedades diferentes na prateleira (e eu não estou exagerando). Barbecue? Mais umas 20, pelo menos.

De todos esses, os que eu comprei e gostei muito foram os da Hidden Valley, especialmente o Avocado Ranch (por que não fazem molhos com avocado aqui?), que é a marca registrada deles e o de Chipotle, ótimo para sanduíches.

Dos molhos barbecue, eu comprei vários das marcas Kroger’s e Sweet Baby Ray’s,  do qual eu gostei especialmente do Honey Barbecue Sauce, um molho barbecue delicioso e com aquele gosto de férias nos Estados Unidos.

Para fazer refeições rápidas, geralmente calóricas e deliciosas, eu também gosto de usar os molhos da Red Fork, especialmente o Maple Chipotle Ribs Barbecue Sauce, que fica uma delícia com costelinha de porco e asinhas de frango.

 

2. Óleo de coco

óleo de coco
Potão de óleo de coco muito barato

 

Saindo de uma coisa trasheira pra algo um pouco mais saudável, eu descobri, da última vez que estive nos Estados Unidos, que vale a pena comprar óleo de coco por lá, pois é muito mais barato que aqui.
Eu comprei um potão de óleo de coco de quase 900 ml por US$ 5.
Se fosse aqui em SP, por exemplo, eu pagaria cerca de R$ 30 por um menor, de 500 ml. Ou seja, mesmo convertendo, ainda vale a pena.
E eu achei que o óleo de coco vendido nos Estados Unidos tem sabor mais suave, perfeito para colocar em receitas em que você não quer aquele gosto forte de coco.

 

3. Chocolate

chocolate
Reese’s sabor abóbora e manteiga de amendoim

 

Além de encontrar diversas marcas desconhecidas e que não são vendidas por aqui, os supermercados dos Estados Unidos têm uma infinidade de chocolates de marcas que conhecemos, mas em sabores e variações que não chegam aqui.
A Lindt, por exemplo, tem uma linha muito mais completa lá que aqui.
Dá também pra comprar todos os chocolates da Ritter Sport, especialmente o ao leite, da embalagem azul clara, meu preferido.
Milka e Kit Kat então, nem se fala. Dá pra perder as contas de quantos tipos de cada um desses existe por lá.
M&M’S tem lojas só pra eles, com tudo quanto é tipo de bolinhas de chocolate e amendoim que você imaginar.

E o melhor, tudo isso custa barato, não pesa muito na mala e as pessoas adoram ganhar de lembrancinha.

Mesmo os chocolates mais caros, como os da Godiva, são acessíveis lá. E como são deliciosos!

 

4. Cereal de abóbora

cereal de abóbora
O melhor cereal que já comi na vida

 

Esse é um item sazonal, mas se você for para os Estados Unidos em outubro, perto do Halloween, pode ter certeza que as lojas estarão forradas de coisas com abóbora.
A minha última viagem para a Califórnia aconteceu uma semana antes da data do Dia das Bruxas e eu, que adoro abóbora, me dei bem, comprando um monte de coisas com este sabor.

O meu preferido de todos foi cereal de abóbora. Tipo Fruit Loops, só que de abóbora. Eu comprei o do Trader Joe’s e era incrivelmente delicioso.
Apesar da minha vontade de me jogar e comer a caixa inteira de cereal de uma vez só, fui economizando e comendo bem pouquinho somente aos finais de semana, pra durar mais.

A minha sorte é que a minha irmã está nos Estados Unidos essa semana, bem no meio de outubro e já encomendei uma caixa com ela.
Peço pra todo mundo que vai para os Estados Unidos trazer este cereal e recomendo fortemente que você prove.
Pra quem gosta de café da manhã e de cereal, é indispensável. Mesmo!

 

5. Clam chowder

Clam chowder da Boudin Bakery
Clam chowder da Boudin Bakery

 

Este é um item mais regional, mas quem vai para San Francisco e região certamente irá comer o famoso clam chowder.

E infelizmente é claro que você não poderá trazer a sopa fresca para o Brasil, mas a boa notícia é que a famosa Boudin Bakery vende a sopa enlatada para você poder levá-la aonde for.
Eu já comprei e ela é bem boa. Trouxe ao Brasil e comi com muito gosto aqui. Não é igual a fresca, feita por lá, mas que dá pra matar a saudade, isso dá sim.

 

6. Harissa

o que comprar no supermercado nos estados unidos
Harissa

 

Se você pensa que só vai encontrar fast food e hambúrguer nos Estados Unidos, está redondamente enganado.
Como o país recebe imigrantes de todo o mundo, a quantidade de comida de qualquer canto do planeta é impressionante.
E isso também nos supermercados. Você vai encontrar muito mais itens da África, do Leste Europeu ou do Sudeste Asiático por lá do que aqui no Brasil, considerado um país super diverso. E vai comer comida muito boa de vários países diferentes e longínquos.

O legal é que muitos desses itens já foram incorporados na alimentação do americano e não são mais considerados internacionais, sendo encontrados em prateleiras de comida comum, como molho de tomate e azeite de oliva.

E desses itens, o que eu sempre compro quando estou por lá (que inacreditavelmente não é tão fácil de encontrar aqui em São Paulo) é a famosa pasta harissa, da região do Magreb.
A última que comprei foi orgânica, do Trader Joe’s e estava absolutamente, maravilhosa!

Tem até a receita de um frango com harissa aqui que é o maior sucesso!

 

7. Refrigerantes diferentes

A mesma coisa que comentei sobre molhos também acontece em relação à refrigerantes. Já faz uns três anos que eu parei de tomar refrigerante, mas toda vez que eu vou para os Estados Unidos, eu tenho que tomar um refri diferente que só tem por lá.

E a lista é grande: eles tem desde o tradicional 7Up e Ginger Ale, Coca-Cola de todos os sabores possíveis e imagináveis, como baunilha, limão siciliano, cereja, sem cafeína, e várias opções de refris orgânicos, de marca própria e deliciosos.

A dica é comprar uma latinha para tomar lá e se gostar, trazer mais alguns na mala para tomar por aqui.
Na minha última viagem, eu trouxe uns refris de melancia e estou super curiosa agora para tomar a Coca com cafeína extra. Quem sabe no final do ano não rola uma viagem para lá?

 

8. Kombucha

kombucha
O kombucha que eu comprei nos Estados Unidos

 

Uma moda que está chegando agora ao Brasil mas que já faz sucesso há muito tempo por terras americanas é o kombucha.
Trata-se de uma bebida probiótica, obtida através da fermentação do chá, que supostamente faz muito bem para a saúde.
Enquanto aqui você encontra kombucha apenas em lugares hipster, orgânicos e saudáveis, lá nos States o kombucha é vendido nas prateleiras de quase qualquer supermercado.

Eu provei o de gengibre da marca Health-Ade, que possui diversos sabores como maçã, limão, uva, pimenta caiena, entre outros.
Não posso dizer que é a coisa mais deliciosa do mundo, mas dá pra tomar. E eu não sei se foi efeito placebo, mas eu me senti muito bem algumas horas depois.
Tenho a impressão que kombucha é um ótimo aliado para a ressaca, para tomar na manhã seguinte daquela noite de bebedeira, sabe?

 

9. Bebidas não alcoólicas em geral

arizona tea
Arizona Tea de melancia

 

Sim, eu sei que esse tópico entra na categoria bebidas-industrializadas-cheias-de-açúcar-que-não-fazem-bem-para-você. Mas de vez em quando é gostoso. E eu confesso esse meu guilty pleasure.
É que é difícil resistir quando um país tem uma variedade tão grande de sucos, chás, limonadas e bebidas lácteas em seus supermercados. Tem bebida de absolutamente tudo. E barato.

Eu normalmente me concentro nas limonadas e chás gelados, já que suco industrializado é uma coisa que não me agrada. As bebidas de café, como frapuccinos e capuccinos gelados, também são ótimas e até o Starbucks tem uma linha que é vendida apenas em supermercados. Aí não dá pra resistir mesmo, só fico satisfeita depois de provar uma de casa (objetivo que eu nunca consegui atingir).

 

10. Cervejas artesanais

cerveja artesanal
Olha tudo o que veio dentro da minha mala na última viagem aos Estados Unidos

 

E já que estamos falando de bebidas, vamos deixar o papo ainda mais interessante: cervejas artesanais.
Os Estados Unidos praticamente inteiro tem uma cena de cervejas artesanais muito interessante: Seattle, Nova York, Montana, Wyoming, Utah, Washington, Colorado, Novo México, Arizona… elas estão praticamente em todos os estados.
Mas se você descer para o sul da Califórnia, especialmente em San Diego, aí a coisa fica boa de verdade!
Ballast Point, Modern Times, Novo Brazil, Karl Strauss, Stone Brewing, a lista é grande!

E o legal de San Diego é que a maioria das cervejarias têm tasting rooms, bares dentro das próprias instalações da cervejaria que te permitem provar quase todas as cervejas da casa. E o mais legal, eles vendem em quantidades bem pequenas, como degustação mesmo, para você ver qual gosta mais e aí pedir um pint dessa cerveja.

O tasting room da Ballast Point é imperdível. E eles fazem cervejas sazonais de melancia e de abóbora que são maravilhosas.
A Modern Times, minha preferida, também é um passeio imperdível, com vários chopes sazonais e vendidos somente localmente.

Se você não tiver tempo de visitar as cervejarias, passe pelo menos em uma loja que venda boas cervejas para abastecer a sua adega. A minha dica é a Bottlecraft, um misto de loja e bar que está em vários pontos de San Diego e que vende excelentes cervejas a um preço bem bacana.

E se você quiser fazer um tour cervejeiro e conhecer gente legal, eu indico o passeio do Scavengers, imperdível para quem estiver em San Diego e gostar de cerveja.

Aí já sabe: é só ir comprando várias latinhas e colocar na mala depois. Eu fiz isso.

 

11. Sidra

hard cider
A garrafa de Reverend Nat’s já vazia há muito tempo

 

San Diego, e todo o resto do país, também produzem sidras de qualidade.
Eu provei várias, mas me apaixonei pela Reverend Nat’s Hard Cider, uma sidra feita em Portland, Oregon, que faz desde sidras tradicionais até umas mais diferentonas, como de abacaxi, gim tônica, cereja e damasco.

Além de serem ótimas, as garrafas são lindas. Um excelente presente para o seu amigo que gosta de beber bem. Tipo eu.

 

12. Vinhos

vinho
Um vinho simples, barato e muito bom que compramos nos Estados Unidos

 

E como estamos falando de bebidas, eu não poderia deixar de falar dos vinhos americanos, que tem alguns exemplares de tirar o chapéu.
Existem vinhos de qualidade em quase todo o território americano, mas a maioria deles está reunida na Califórnia, nos vales de Sonoma e Napa (que infelizmente, estão sendo terrivelmente atingidos por incêndios, ano após ano).
Uma viagem para essa região é magnífica. Pertinho de San Francisco, é um passeio que merece alguns de seus dias. Além da beleza da área, as vinícolas organizam ótimos tours guiados e os vinhos são ótimos.
Mas mesmo que você não consiga ir ou esteja longe da Califórnia, dá para comprar os vinhos de lá em qualquer lugar dos Estados Unidos.

Ali é produzido o vinho com uma de minhas uvas preferidas, o Zinfandel, que não é muito fácil de encontrar por aqui.

São inúmeras as vinícolas que produzem bons vinhos, mas fique de olho nos rótulos de casas famosas, como Robert Mondavi, Stag’s Leap, Coppola.
São bons vinhos, por preços absurdamente bons e que quase não chegam no Brasil. E todos são vendidos no supermercado.

Um investimento para a sua adega. E dos bons.

 

13. Sal

sal rosa do Himalaia
Sal rosa do Himalaia e sal de alho

 

Outro item que sempre tenho em minha cozinha, o sal “diferentão” nos Estados Unidos costuma ser muito mais barato que no Brasil e ter milhares de variações.
Dá pra comprar sal puro, rosa do Himalaia (por um preço ridículo), com alho, com especiarias, lemon pepper, flor de sal, de tudo quanto é jeito que você imaginar. O “tômpero” de sua comida agradece.

 

14. Five spices, cúrcuma defumada e outras especiarias

smoky turmeric
Eu simplesmente amo esse tempero

 

Se você gosta de cozinhar e lê receitas americanas, sabe que as preparações pedem várias especiarias que não são facilmente encontradas por aqui: cúrcuma defumada, annato seeds, five spices… simplesmente impossível de achar mesmo em uma cidade que tem tudo como São Paulo.
Mas lá, os supermercados tem prateleiras enormes de tudo quanto é tipo de especiaria e tempero seco. É barato e dura um tempão. É só encher a mala e conhecer sabores novos em suas receitas.

15. Sacolas

ecobags
Não são lindas essas sacolas?

 

O 15° item dessa lista não é um alimento, mas é uma coisa que os supermercados de lá mandam bem: sacolas retornáveis, tipo ecobags.
Eles têm sacolas lindas e por preço de banana.
Tem de tudo quanto é estampa, tecido e tipo. E elas são tão estilosas que dá para você usar não só para ir ao mercado, mas para carregar coisas do dia-a-dia e at´e como bolsa mesmo.
Eu confesso que tenho o maior xodó pelas minhas sacolas e até economizo o uso de algumas delas para não estragar, mas agora estou em uma época de desapego e tenho usado sempre as melhores. Então pode ter certeza que você vai ficar babando na minha sacolinha se me encontrar no mercado um dia desses.

 

A lista poderia ser bem maior, mas acho que já está suficiente para caber na mala da sua próxima viagem aos Estados Unidos.
E se você gostou deste post, nem precisa me agradecer. É só trazer um – ou vários – desses itens pra mim que eu já vou ficar feliz da vida!

E me conta, que comidinhas você traz na mala quando viaja para os Estados Unidos?

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O post O Que Comprar no Supermercado nos Estados Unidos apareceu primeiro em Magali Viajante.

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