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6 Motivos Para Gastar Tempo nas Estações de Trem de Tóquio

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Sempre que alguém me pede dicas de lugares turísticos para visitar em Tóquio, eu sempre incluo a Tokyo Station ou outras estações de trem no roteiro. Algumas pessoas estranham e me perguntam o que tem de tão incrível assim nas estações: se é arquitetura, se são prédios históricos ou se tem algum roteiro cultural por ali. Na verdade, não são nenhum destes três motivos. Mas se você também ficou curioso para saber o porquê você deveria passar bastante tempo nas estações, vem comigo que eu te mostro os meus seis motivos.

+ Assista essa e outras dicas do Japão no canal do Youtube da Magali +

1. É uma forma de entender o japonês e suas particularidades.

estações de trem Tóquio Japão

Cena típica de uma estação de trem de Tóquio

 

Pra quem gosta de aspectos culturais locais quando viaja (eu adoro!), as estações de trem japonesas são lugares excelentes para entender um pouco da cultura do japonês e de como a sociedade se organiza.

No Japão, todo mundo pega o metrô e trem pra tudo. Rico, pobre, donas de casa, executivos, crianças, jovens. Todo mundo mesmo. É um meio de transporte muito eficiente e muitos japoneses nem tem carro, pois o metrô resolve a vida.

Por isso, se você passar em uma estação de trem em horários diferentes, vai ver pessoas muito diferentes e entender um pouco melhor os “personagens” da sociedade japonesa.
Por exemplo: de manhã e no começo da noite, vai encontrar diversos executivos bem-vestidos indo e voltando do trabalho. Também vai ver muitos adolescentes e pré-adolescentes (alguns bem novinhos) indo para a escola.
À tarde, verá donas de casas com sacolas. Amigos indo passear. Idosos fazendo as suas atividades diárias.
Dependendo da estação, vai ver pessoas vestidas com roupas de mangás e animês.
Tarde da noite, vai ver os mesmos executivos (tentando) voltar pra casa super bêbados.

Nas estações de trem e metrô, também aprendi que os japoneses adoram marcas. É comum você ver mulheres com os últimos lançamentos das marcas de luxo como Goyard, Louis Vuitton e Gucci. Tudo original, é claro!

Aprendi também que o japonês vive no seu próprio mundo e evita o contato com desconhecidos, sempre! Nas estações, eles estão sempre andando apressados, mesmo que não tenham pressa pra chegar em nenhum lugar e dentro dos trens, absortos em seus livros, jogos ou sonhos. Não rola aquele papo “Nossa, metrô tá muito cheio hoje!”.

Também vi que não tem perigo nenhum nesses lugares. As pessoas contam boas quantias de dinheiro dentro dos trens, andam com as bolsas abertas e não tem nenhum hesitação em tirar o último iPhone do bolso. Porque simplesmente nada vai acontecer.

Você também vai ver alguns turistas e estrangeiros perdidos nas estações (como eu), tentando achar a plataforma ou o trem certo.

As adolescentes usam saias super curtas. Os executivos (homens e mulheres) usam todos as mesmas roupas. Você pode adivinhar a idade de uma pessoa pelo estilo, pela roupa e acessórios que ela está usando, pois ninguém é diferente ou ponto fora da curva.

Tudo isso (e tem muito mais coisa legal) ninguém me contou, nem li em um guia de turismo de curiosidades sobre o Japão. Eu vi isso em uma simples sentada em uma estação. É claro que dá pra você não prestar atenção em nada disso também, mas você vai perder tanto. É só ajustar o foco e tcharams, você já terá aprendido muito sobre o país.

+ Descubra quais são as onze coisas que você NÃO deve fazer no Japão +

2. Você pode fugir do frio e do calor

O Japão é um país de temperaturas extremas, tanto de frio como de calor. Pra quem acha que o verão de SP é quente, é só passar umas férias de julho por lá pra achar o janeiro daqui “refrescante”.

E por mais que quando a gente está de férias, a gente quer aproveitar o tempo todo, chega uma hora que o clima pesa e pede um lugar mais quentinho, ou mais fresquinho.

Não quer entrar em nenhuma loja ou restaurante? Corre pra uma estação de trem. Dá pra aquecer o seu coraçãozinho ou refrescar sua cabeça, sem precisar consumir nada.

+ Sete pontos turísticos de Tóquio para incluir no seu roteiro +

3. Tem banheiro limpo.

Uma das minhas principais preocupações da vida em viagens é se vai ter lugar para fazer aquele pitstop no banheiro entre uma atração e outra.
Não tem nada mais desagradável do que estar apertado e só encontrar banheiro imundo ou lojas que só liberam “a casinha” para clientes. É desesperador! E pode dar risada de mim, porque se você ainda não passou por essa situação, pode ter certeza de que vai passar. Acontece em toda viagem!

Mas no Japão (para a alegria de todos), tem banheiros nas estações de metrô e trem e o melhor: eles são super limpos e gratuitos! Pode confiar!

Então já sabe: se der um nó na tripa, corre pras estações de trem!

+ O que você TEM que fazer no Japão +

4. Dá pra fazer umas comprinhas.

kit kat

Olha o tanto de variedade de Kit Kat que você pode comprar em uma estação de trem

 

As estações de trem em Tóquio (e em muitas outras cidades do Japão) são verdadeiros shopping centers. Tem de tudo lá dentro.
Dá pra comprar comida, chocolate pra trazer de presente, bolsa, sapato, livro e até roupa da Uniqlo.

É legal que aí você não precisa ficar carregando um monte de coisas o dia inteiro. Na volta para o hotel, já passa na estação e compra suas bugigangas. E nem precisa entrar em shopping.

+ Quer saber o que trazer do Japão? A Magali dá a dica +

5. Tem comida muito boa.

lamen

O lámen que eu comi na “Lamen Street”

A quantidade e a qualidade dos restaurantes e lanchonetes dentro das estações de trem no Japão é impressionante.
Dá pra você se alimentar somente nesses lugares durante a sua viagem toda e com certeza você terá comido muito bem.

boulangerie paul bocuse

Boulangerie do Paul Bocuse, dentro da Tokyo Station

Na Tokyo Station, por exemplo, tem a Lamen Street, uma rua dedicada exclusivamente ao lámen. São vários restaurantezinhos, cada um servindo um tipo de lámen.

Estações de trem JPN - Lámen street - Magali Viajante

“Lamen Street”

Lá também tem uma padaria do Paul Bocuse e alguns açougues com as carnes mais lindas (e inacreditavelmente caras) que você já viu.

Estações de trem JPN - Açougue - Magali Viajante

Sim, isso é um açougue dentro da estação

O nível da comida nas estações é tão alto que tem até alguns lugares super famosos que você só encontra dentro do metrô, tipo o Cheesecake LeTao (um dos melhores que eu já comi na vida), que é famosíssimo da região de Hokkaido e que em Tóquio, você encontra em uma estação de trem.

As confeitarias das estações tem doces que parecem saídos de fotos de livros de alta gastronomia. Em Ueno, por exemplo, você vai achar uma maravilhosa.

ueno station restaurants

Confeitarias de Ueno

Você nunca vai ter visto uma quantidade tão incrível de bentôs (e de tantos tipos diferentes) como nas estações de trem.

tokyo station

Bentôs da Tokyo Station

E tem mercado, tem padaria, lugar de sushi, lámen, suco, sopa e se você não tiver muito dinheiro, dá pra entrar em uma loja de conveniência e comprar só um oniguiri. Eles também são deliciosos!

Tudo isso dentro da estação de trem!

+ Aprenda a fazer karê, um prato super tradicional que os japoneses comem em casa +

6. Por tudo isso, é um ótimo lugar pra encontrar os amigos.

arashiyama

Acredite ou não, essa exposição estava acontecendo na estação de Arashiyama

Tem opção de comida para todos os gostos e bolsos; dá pra você comprar uma lembrancinha pra aquele amigo que não vê há tempos; é um lugar super democrático pois recebe pessoas de todas as idades/ se vocês quiserem ficar só conversando, sem gastar nada, também dá e ainda por cima, é fácil para ambas as partes chegarem.
Que shopping que nada! Rolê no Japão agora é nas estações de trem!

+ Tá indo para o Japão? Então escolha a ANA como sua companhia aérea +

E aí, deu pra entender porque eu gosto tanto das estações?

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Os Melhores de 2015 na Opinião da Magali

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melhores restaurantes de 2015

2015 está chegando ao final e todo mundo já está fazendo retrospectivas, balanços do ano, planos e resoluções para 2016.

Para mim, 2015 foi um ano incrível. E foi o ano que eu conheci vários lugares incríveis (e tantos outros bem ruins também, mas isso é assunto para outro post) e tive o privilégio de compartilhar esses achados aqui com vocês.

E por isso, decidi fazer essa lista dos melhores lugares pra comer em SP que eu conheci e postei neste ano que está acabando. Antes de alguém vir com mimimi que é difícil rotular melhor e pior, já vou dizendo que essa é a minha opinião. Não tou dizendo que esses são os melhores lugares da vida e que os outros não tem chance, mas pra mim, esses são lugares que se destacaram bastante ao longo do ano e merecem estar aqui (e no final do dia, você entra neste blog para ler a minha opinião, não é meishmo?)

Ah, tem outra coisa… sei que tem muito lugar bacana que não está aqui e poderia, mas é porque eu provavelmente ainda não conheci estes tais lugares. Mas 2016 taí, com um ano inteiro pra conhecer restaurantes ficar pobre engordar e contar pra vocês.

Vamos à lista dos melhores de 2015:

Melhor burger:
monday night burger specials

Essa foi a categoria mais fácil pra mim e quem acompanha o blog frequentemente, já sabe quem vai ganhar. É óbvio que o melhor burger de 2015 foi o do Monday Night Burgers.

Conheci os caras em um evento fechado e além da vibe ótima e do conceito bacana que é conectar pessoas e fazer amigos, os caras mandam muito no hambúrguer.

Já perdi as contas de quantas vezes comi o burger do MNB e eles conseguem me surpreender todas as vezes. Eles estavam de vez em quando na House of Food, mas agora só fazem eventos fechados. Fica ligado no Facebook dos caras que eles fazem chamada todas às quartas feiras às 14h.
Se você ainda não comeu, tá perdendo o melhor de SP!

Olha aqui o link para o post que eu fiz dos caras: http://magaliviajante.com/2015/05/27/5-motivos-para-voce-ir-ao-monday-night-burgers/

Menção honrosa: Ok, não é tão bom quanto o do Monday Night, mas um burger que também surpreendeu pela simplicidade este ano foi o Bullguer. Os caras fazem um burger simples, mas muuuuito gostoso. Aliás, gostei muito do rumo que muitas hamburguerias tomaram este ano, de simplificar, desgourmetizar e descomplicar. E quem começou isso, foi sem dúvida, o Bullguer. Congrats!

bullguer hamburgueria

– Stencil: nham nham –

http://magaliviajante.com/2015/06/29/bullguer-quando-o-simples-e-muito-bom/

Melhor comida de rua:

Cordeiro dos Carburadores

Os caras realmente entendem dos paranauê!

Este também foi fácil. Só podia ser o Carburadores! Com tanta comida de rua ruim se proliferando por aí, os caras foram na contramão do simples e fizeram um baita de um projeto legal.
Eles são cozinheiros (não estão se aventurando no mundo dos food trucks) e especialistas em defumação.

Mas não se trata só de um churrascão ogro, os caras mandam muito bem no pacote completo. Os acompanhamentos, sobremesas, entrada, tudo é muito bem pensado dentro de um conceito.
Fica a dica: o picles de maxixe deles é imbatível.

http://magaliviajante.com/2015/10/09/por-que-voce-deveria-conhecer-o-carburadores/

Melhor ceviche:

el nuevo sabor latino

– Quero –

Ceviche é igual sushi. Pode inventar, pode botar um monte de coisa, mas o melhor mesmo é o tradicional, como se faz lá no Peru.
E eu provei um monte de ceviche este ano. Em casa, em eventos, restaurantes. E o que eu mais gostei e que mais me lembrou do Peru, foi justamente o mais simples e autêntico de todos, o do El Nuevo Sabor Latino.

A casa do Bom Retiro não faz concessões para abrasileirar o ceviche: é salgado, ácido, com bastante coentro, cebola roxa e leche de tigre, como no Peru. Posso falar? É imbatível!

http://magaliviajante.com/2015/07/27/el-nuevo-sabor-latino-ceviche-maravilhoso-no-bom-retiro/

Menção honrosa: outro ceviche surpreendentemente bom este ano foi o do Aleja, também no Bom Retiro.
A casa é menos roots que o El Nuevo e é um ótimo lugar para ir com a família em um almoço de domingo. Muito bom!

aleja name

http://magaliviajante.com/2015/06/22/aleja-o-proximo-peruano-fora-do-circuito-a-bombar/

Melhor almoço executivo:

O almoço executivo do Epice serve como um aperitivo para o jantar e menu degustação do restaurante. Não é aquele almoço simples demais, que destoa de todo o restante do cardápio, só pra atender uma demanda da região.
O executivo do Epice é muito bem pensado e executado e entrega a mesma qualidade que o restaurante entrega em qualquer horário. Um baita executivo especial!

epice restaurante

Arroz de Cogumelos, do menu executivo do Epice

http://magaliviajante.com/2015/05/11/um-almoco-executivo-que-vale-a-pena-no-epice/

Melhor delivery:

sushi beta

E é assim, lindão, que o seu pedido chegará na sua casa!

Sushi Beta!
Os caras conseguem entregar na sua casa um bom sushi, na hora certa e muito cuidado no transporte, na embalagem e na preparação.
E dá pra entender o porquê. O Sushi Beta não é um restaurante e nem tem local físico para atender os clientes, ele foi criado para ser exclusivamente um delivery.

Se você é da Zona Sul e parte da Oeste, dá pra agendar, pedir no trabalho, em casa. É pra matar bem rapidinho aquela vontade de um sushi gostoso.

http://magaliviajante.com/2015/02/02/o-que-esta-por-tras-do-seu-pedido-de-delivery-o-sushi-beta-te-mostra-tudinho-e-ainda-te-da-um-desconto-mara/

Melhor bentô:
izumi restaurante
O melhor bentô japonês, mais tradicional, com mais gosto de Japão, melhor montado e apresentado é sem dúvida, de uma portinha perto do Parque do Ibirapuera.
O Mini Mercado Izumi prepara uma quantidade limitada de bentôs por dia, por isso, é bom ligar para reservar o seu antes de sair de casa. Os bentôs podem ser de peixe ou de karaaguê e vem com arroz, conservas, legumes e saladinhas típicas japonesas. É tão bom que dá até vontade de sentar na estação de metrô e comer lá só pra lembrar ainda mais do Japão.

http://magaliviajante.com/2015/07/13/izumi-bons-bentos-e-um-choux-cream-de-matar/

Melhor sorvete:

le botteghe di leonardo brasil

– O meu copo grande com quatro sabores: destaque para o Cambuci –

Disparado, o Le Botteghe di Leonardo. Os sorvetes de lá tem pouco açúcar, gosto de fruta de verdade, boa textura e é sorvete de verdade, sem aquele monte de mistura pronta.

O de cambuci é o campeão, refrescante e perfeito para o verão que vem aí, mas gostei de todos os outros que já provei até agora…

http://magaliviajante.com/2015/08/10/le-botteghe-di-leonardo-se-joga-no-gelato-verdadeiro/

Melhor sobremesa:

holy burger sp

Dear Lord!

E a mais fotografada, filmada, instagramada. Cês já sabem qual é, né? O pudim do Holy Burger.

Sim, o Holy é uma cada de hambúrgueres e o burger é bom, mas eu juro que tenho vontades semanais de ir lá só pra comer o tal do pudim.
E pudim é coisa séria, cada um tem o seu preferido. E o único que concorre com o do Holy é o da minha mãe (talvez o de lá esteja ganhando, desculpa mãe!).

http://magaliviajante.com/2015/09/04/holy-burger-santo-pudim/

Mas essa categoria também tem uma menção honrosa, que foi encontrada em um lugar inesperado we found love in a hopeless place. É o choux cream do Mini Mercado Izumi, lugarzinho micro que eu citei acima.
Eu não sei onde e nem como a mulher do Izumi aprendeu a fazer choux cream, mas é realmente de chorar de bom!
A massa é fininha e com sabor neutro e o creme, cheio de pontinhos pretos de baunilha, é sedoso e doce na medida. De fazer inveja a muita confeitaria famosa por aí!

choux cream japonês

– É de lamber os beiços –

Estão gostando da lista dos melhores de 2015? Mas ainda não acabou, deixei o melhor pro final.

O MELHOR DO MELHOR DO MELHOR DE 2015
(Sabe aquele lugar que você vai milhares de vezes e não para de pensar na comida?)

bueno foods

– Okonomiyaki feito com purê de abóbora do Bueno: de comer de joelhos –

 

Este lugar não é novo, não inaugurou em 2015 e eu vivo me perguntando como só fui conhecê-lo este ano.
Eu conheci em julho, mas desde então já fui inúmeras vezes lá. Vou pra comemorar, quando estou triste, quando quero comer algo quentinho, quando quero tomar uma cerveja. Lá é o tipo de lugar que combina com qualquer situação. Any guessings?

Este lugar é o Bueno, atualmente o meu “restaurante” preferido de SP. O Bueno é um izakaya japonês que fica na Alameda Santos e tudo o que você comer lá será bom. Meus destaques, no entanto, são o Bibimpá, o Okonomiyaki e a língua. Hum, definitivamente preciso voltar lá antes do ano acabar.

Se você já foi lá, sabe do que estou falando. E se você não foi, tá perdendo tempo nesta vida.

http://magaliviajante.com/2015/07/31/bueno-um-izakaya-excelente-na-alameda-santos/

E vocês, quais foram os seus restaurantes preferidos de 2015? Deixa sua resposta nos comentários abaixo.

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Experiências Não Tão Boas de 2015 e Oportunidades para o Ano Que Vem

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resturantes ruins de 2015
Semana passada, publiquei uma lista dos melhores de 2015 que fez bastante sucesso e teve muitos compartilhamentos.
Mas revendo o ano que passou, é obvio que nem tudo foram flores nas experiências que tive nos bares e restaurantes da cidade. Não tenho a intenção de detonar esses lugares, mas quero relembrá-los, assim como fiz com o que é bom, o que não rolou neste último ano.

E fica aqui uma oportunidade. Não significa que esses lugares serão sempre ruins e estão fadados a morte nos próximos anos. Tudo pode mudar. Pode ser que em 2016 eu volte em um desses e me surpreenda. Pode ser que você discorde de mim. Pode ser que alguns mudem e também outros vão continuar sendo exatamente iguais.
Afinal, quem decide o que seremos somos nós mesmos, não é?

Mas então, falemos das experiências que não rolaram. (E não se ofendam aqui, é só uma opinião…)
Vou colocar o link do post original no final de cada lugar para que vocês possam relembrar como foi a experiência completa, ok?

Novidade do Ano que não rolou:

risoto de ossobuco

Risotto de Ossobuco do Quartiere: Bom, mas não excelente

 

O Quartiere Cantina, italiano que abriu no mesmo espaço onde antes ficava o Killa, não me proporcionou uma experiência positiva. Espaço bonito, mas pratos descuidados, sem capricho e equipe pouco preocupada com a experiência do cliente.
Não rolou, mas tem chance de rolar em 2016…

+ http://magaliviajante.com/2015/11/13/meu-jantar-no-novissimo-quartiere-cantina-em-perdizes/ +

Ceviche que não rolou:

la cevicheria pinheiros

– Pulpo al Olivo: Bom, mas pequeno –

 

Enquanto casas no Bom Retiro estavam arrasando nos seus ceviches e pratos peruanos simples e bem feitos, um pequeno espaço em Pinheiros derrapou ao fazer concessões demais em seus pratos. Foi o La Cevicheria.

Ceviches sem personalidade, com sabores muito abrandados e sem profundidade. Infelizmente, essa é uma prática comum de casas que abrem no eixo mais badalado da cidade: para agradar a todos, acabam se descaracterizando.
Mas 2016 tá aí, gente!

+ http://magaliviajante.com/2015/08/03/la-cevicheria-falta-personalidade/ +

Atendimentos complicados:

Neste quesito, há várias casas participando. No Sanpo Bentô Deli, por exemplo, a atendente não sabia se comunicar bem em português, logo, não conseguia explicar todos os itens do cardápio que estavam faltando.
sanpo japanese

+ http://magaliviajante.com/2015/12/04/sanpo-bento-deli-bentos-japoneses-em-pinheiros/ +

Já no Miss Saigon, a dificuldade dos atendentes era com o cardápio vietnamita, com diversas palavras e ingredientes estranhos, o que denota total falta de treinamento, outro problema comum nos restaurantes mundo afora.
miss saigon moema

+ http://magaliviajante.com/2015/03/16/miss-saigon-a-minha-iniciacao-da-cozinha-vietnamita/ +

No Shimura Pães e Doces, o problema era meio generalizado. As atendentes atendiam com má vontade, sem discrição nenhuma, errando coisas simples e gritando pedidos no meio do salão. Depois que publiquei o post original, recebi diversas mensagens de pessoas que haviam passado pelo mesmo problema de atendimento.
shimura paes

+ http://magaliviajante.com/2015/08/17/por-que-eu-nao-gostei-da-shimura-paes-e-doces/ +

Tá aí uma coisa para todas essas casas colocarem na listinha de To-Dos de 2016: treinamento.

Ciladas da Internet:

rancho nordestino sp

– Continuo à procura do baião –

Ok, eu sei que este é um blog de comida que vocês entram pra pegar dicas de onde comer. Mas e eu, pego dicas aonde?

E nessa minha busca por dicas de uma boa comida nordestina na cidade, a Internet e seus milhões de comentários positivos me levaram até o Rancho Nordestino.
Após me sentir enclausurada no piso de baixo, em um dos ambientes mais desconfortáveis para fazer uma refeição que eu já vi, consegui uma mesa no piso de cima, mais agradável, mas infelizmente comi uma comida fria de sal e de emoção, com sabor de nada. Faltou um toque nordestino porreta de verdade.

+ http://magaliviajante.com/2015/08/14/rancho-nordestino-quando-a-internet-nao-ajuda/ +

E claro que tudo pode mudar em 2016, mas me pergunto se as pessoas que resenharam este lugar são as mesmas que amam o Paris 6, por exemplo.

Regras esquisitas:
bolos do frei vila mariana
Tem um café na Vila Mariana que toda vez que eu passava, tinha vontade de parar, de tão bonito e chamativo que era. O Bolos do Frei.
Aí um dia parei, e além da comida não empolgar em nada, uma regra da casa escrita em letras grandes no cardápio me chamou atenção: “É necessária reserva para reuniões de mais de uma hora.”
Fiquei imaginando o que eles fariam se a minha reunião durasse mais que 59 minutos. Pediriam para eu desocupar a mesa? Perguntariam quando eu sentasse qual seria a duração da minha reunião?

+ http://magaliviajante.com/2015/08/24/bolos-do-frei-pra-tomar-um-cafe-na-vila-mariana/ +

Regras que não fazem muito sentido e que as pessoas apenas reproduzem, tipo atendentes de telemarketing.

Mas isso ó, é facinho, facinho de resolver.

Troféu de Superestimados do Ano:

Sabe aqueles lugares que todo mundo comenta, fala maravilhas, posta fotos nas mídias sociais, com coraçõeszinhos e muito amor e quando você chega lá pensa “Ah, era só isso?”

São os lugares superestimados. E pra mim, este ano tiveram dois campeões nesta categoria: o Eataly e a Padoca do Maní.

No primeiro, o Eataly, o novo templo de salomão da gastronomia paulistana, a experiência é confusa. Fluxo de compras estranho, produtos demais e alguns detalhes que deixam a desejar. A experiência de compra no Santa Luzia é bem mais agradável, por exemplo.

eataly são paulo

Uau!

+ http://magaliviajante.com/2015/06/09/primeiras-impressoes-sobre-o-eataly/ +

No segundo, o hit do ano, a Padoca do Maní, os produtos são em geral, muito bons, mas a experiência e fluxo de compra, assim como do Eataly, é mal definido. Não acho que seja ruim, longe disso, mas também não é tudo isso que as pessoas andam falando por aí.
padoca do mani

+ http://magaliviajante.com/2015/02/13/padoca-do-mani-o-novo-hit-da-cidade/ +

Mas prometo pra vocês que voltarei ao Eataly e à Padoca do Maní em 2016 para ver se minhas opiniões continuam as mesmas. Ou se mudei né? Porque afinal, como digo no “Quem eu Sou” deste blog, “prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ser a mesma pessoa que era ontem. Ou há cinco minutos.”

E vocês, concordam comigo? Conte aqui nos comentários como foi a experiência de vocês nestes lugares…

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Filme Pegando Fogo: Assisto ou Não?

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*Aviso: Contém spoilers!

Estreiou no final de novembro o filme Pegando Fogo (Burnt), sobre um chef de cozinha problemático decidido a conseguir as suas estrelas Michelin. Pegando Fogo é estrelado por Bradley Cooper e ajuda a “engrossar” a lista de filmes recentes que tem a comida como tema central. A comida e a cozinha viraram assuntos tão da moda, que só entre 2014 e o começo de 2015, eu assisti 4 filmes sobre o tema no cinema e sei que tiveram mais um ou dois que eu perdi. Se falarmos de programas de televisão, canais do YouTube e contas novas do Instagram sobre gastronomia, a conversa vai longe…

+ Assista o filme Chef e se anime a mudar de vida +

Mas pra quem não vive da comida e tem a gastronomia como hobby, às vezes rola a dúvida na hora de assistir um filme deste tipo, se vale a pena ficar sentado duas horas para ver pratos e ingredientes e restaurantes…

E se você ainda está na dúvida se vai ou não assistir Pegando Fogo, eu fui e te dou 3 argumentos positivos e 3 negativos sobre o filme. Aí você decide.

+ 10 filmes sobre cozinha que são imperdíveis +

O que eu gostei muito no filme:

1. As cenas de empratamento

pegando fogo o filme

Créditos: Paris Filmes


Pra quem curte ver fotos lindas de comida nas mídias sociais e concorda que a estética é essencial em um prato, assista. O filme tem cenas lindas de empratamento e mostra cenas de comidas tão bonitas, pensadas e bem montadas, que te deixarão com muita fome, além de te inspirar para as suas próximas criações.

2. A realidade da cozinha é essa mesmo

Muita gente que viu o filme ficou meio chocada com o ambiente agressivo de uma cozinha e me perguntou: “É assim mesmo?” E eu respondo, na maioria das vezes, é sim!

A violência, a loucura, a agressividade, o ritmo acelerado, a pressão por prêmios, o uso de drogas, a possibilidade de sabotagem, o ego exacerbado, é tudo real! Claro que acontece em maior ou menor escala dependendo de onde você trabalha, mas em cozinhas da Europa e Ásia é muito comum (e eu discordo totalmente) ocorrer agressões físicas entre chefs e cozinheiros. Converse com alguém que trabalhou em um restaurante estrelado e você vai escutar histórias que vão te deixar de cabelo em pé.

Então pra quem acha que cozinhar é glamour, é tirar foto bonita pro Instagram e ter um programa na TV, balela. É trabalho braçal, pesado e perigoso em muitos sentidos.

3. O personagem principal é bem construído em vários aspectos

Enquanto o Adam Jones, personagem principal, vivido por Bradley Cooper está dentro da cozinha, ele é muito bem construído e retrata bem várias particularidades de cozinheiros em geral (quando a trama sai da cozinha as coisas ficam meio precárias, mas falo disso quando for explicar o que eu não gostei do filme).

A relação que ele tem com a comida, de amar os ingredientes acima de tudo, a ponto de quase endeusá-los, é bem bacana. Para quem vive e gosta deste mundo, a comida é o tema central e mais importante da vida e treinar até conseguir fazer o peixe perfeito, transformar um simples café da manhã em algo incrível ou reconhecer ingredientes e métodos de cocção simplesmente ao provar um prato são objetivos importantes a serem alcançados.

A questão das facas é outro ponto que me agradou muito. Facas são instrumentos de trabalho valiosíssimos para um cozinheiro e apesar de cada um ter suas preferências, todos tem um ponto em comum: não compartilham elas com ninguém.
A faca é importante para um cozinheiro assim como um instrumento musical para um músico ou um quadro para um colecionador de artes. Ao longo da vida, os cozinheiros vão fazendo seu “acervo” de facas, cada uma com uma função e uma história diferentes.
Ou seja, sabendo disso, você vai entender a importância da cena em que ele recebe as facas de um outro personagem, bem na metade do filme (explico isso porque pode passar batido por algumas pessoas).

A forma de pensamento não linear e pouco convencional também é um traço marcante de cozinheiros e artistas em geral. Eles não são consistentes, regulares, cartesianos.
A busca incessante pela perfeição deixa alguns cozinheiros até meio malucos e os altos e baixos na personalidade e comportamente são bem marcados na profissão, da forma como é apresentado pelo Adam Jones.

E o que eu não gostei muito:

1. A trama em geral é fraca e os outros personagens são rasos.

A parte boa do filme acontece dentro da cozinha. Fora dela, a trama é bem fraca, previsível e pode decepcionar um pouco.
Parece que falta vida também nos outros personagens, que são bem rasos e poderiam ser melhor explorados. A parte dramática da história poderia ser bem mais dramática e este filme poderia ser uma porrada, mas ele não passa de uma historinha de vida difícil e superação., quando está fora da cozinha..

2. Faltam algumas explicações para o público em geral

Quem não está familiarizado com os termos utilizados na cozinha e com acontecimentos deste mundo, pode se perder em algumas partes do filme.
Um dos eixos centrais do filme é a rixa que existe entre os cozinheiros old school, mais clássicos; e os mais modernos, que adoram sous vide por exemplo. Muita gente não sabe disso e por isso não entende uma das melhores cenas do filme pra mim, que é quando ele tenta se matar na máquina de sous vide…

3. New Orleans é apresentado como um inferno.

No começo do filme, como castigo auto-imposto, Adam Jones vai para New Orleans para abrir 1 milhão de ostras.
Da forma como a cidade é mostrada, parece que é um inferno e que só vai pra lá quem é bêbado, viciado ou não deu certo na vida.

Pena que eles não mostraram que New Orleans é uma das cidades com a gastronomia mais rica dos Estados Unidos e um dos lugares mais interessantes para se visitar na terra do Tio Sam.
(Coisa que o filme Chef fez bem…)

+ Veja como New Orleans é incrível e saiba onde comer bem por lá +

No final, eu gostei sim do filme e tenho a impressão de que se ele tivesse sido mantido dentro da cozinha, ele seria um prato cheio!!!
(Desculpem pelas expressões manjadas, rs…)

Conta aqui pra mim nos comentários o que você achou do filme…

(Pegando Fogo ainda está em cartaz nas principais salas de cinema do Brasil.)

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O que comer em SP: 10 programas pra semana | Amuse Bouche 07-13/01

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as boas do final de semana
Primeiro Amuse Bouche de 2016!

O ano começou, o Magali já está a pleno vapor, mas SP ainda está bem parada, preguiçosa, com pouca coisa pra fazer, pouco trânsito e pouca gente (essas duas últimas coisas eu gosto!).

Mas mesmo a cidade não tendo engrenado ainda, tem coisa bacana para fazer sim. Essa semana são 10 opções de passeios para você que já começou a vida e está de volta à SP!

:: Hoje, 07/01 ::

Não tem nada, então aproveita pra ir malhar e colocar suas resoluções em dia, mais um dia.

+ Já que não tem nada, vai ao cinema assistir Pegando Fogo +

:: Sexta, 08/01 ::

Buraco Quente

buraco quente receita

Créditos: Página do evento no Facebook


Como não poderia deixar de ser, essa sexta tem Buraco Quente lá no Fatiado Discos.
Muito buraco quente e burgers na brasa embalados por ritmos latinos, jamaicanos e yankees.
Desta vez, quem comanda as pickups é o trio Nigro, Luanda e Alan.
Tem cerveja artesanal, cerveja baratinha e drink Ginger Jerry. É só colar!

Todas as infos: https://www.facebook.com/events/1537238669921065/

Lançamento Brugse Zot e Straffe Hendrik

brugse

Créditos: Página do evento no Facebook

E pra não perder a tradição, também tem que ter lançamento de cerveja no EAP!
Nessa sexta, serão lançadas quatro novas cervejas por lá: a Brugse Zot Blonde, a Brugse Zot Dubbel, a Straffe Hendrik Tripel e a Straffe Hendrik Quadrupel.

Veja aqui as características dessas cervejas e confirme sua presença: https://www.facebook.com/events/203826543298287/

+ Cervejas mineiras que valem a pena +

:: Sábado, 09/01 ::

BBQ Garage no House of Food 2.0

bbq garage

Créditos: Página do evento no Facebook

No sábado, o BBQ Garage estará na House of Food preparando seus clássicos da churrasqueira.
Vai rolar uma Costela Gigante BBQ (R$ 30), Pulled Pork Sandwich (R$ 30) e Petit Vulcano Dulce de Leche (R$ 10).

Começa às 12h, já dá para almoçar por lá. Mas corre porque pode acabar tudo rapidinho.

Veja a descrição do cardápio: https://www.facebook.com/events/1004927369545534/

Brassagem Aberta SPTH

AB070116 - Brassagem Aberta SPTH - Magali Viajante

Créditos: Página do evento no Facebook

A São Paulo Tap House está convidando todo mundo para uma brassagem coletiva neste sábado. Eles farão uma Witbier com raspas de limão siciliano, perfeita para o verão.

Vai lá aprender como se faz uma boa cerveja: https://www.facebook.com/events/1503571726612670/

Mercado Albertino + Ranch-O-Rama + Gasolines

alberta #3

Créditos: Página do evento no Facebook

Neste sábado, o Alberta #3 inaugura um novo projeto: o Mercado Albertino, com produção e curadoria do Jardim Secreto Fair.
Nesta mini feirinha, vai ter bazar com comidinhas (como o Oh My Nuts, de cereais orgânicos), acessórios, itens de decoração e cosméticos.
Também vai ter DJ, música boa e festa noite adentro…

Veja todos os participantes: https://www.facebook.com/events/1629446777317586/

Feira Orgânica + Natural do Bombo

coletivo bombo

Créditos: Página do evento no Facebook

O Bombo é um coletivo ali no Ipiranga que além de escola e co-working, tem também feiras orgânicas semanais e mensais.
Neste sábado, rolará a primeira edição da feira orgânica + natural de 2016, com o objetivo de incentivar o pequeno produtor e abrir oportunidades para novos negócios.
Vai ter vários produtos orgânicos (como a Mei Mei, de chás e infusões e a Top Gran, de granolas e cereais), música boa e comidinhas saudáveis.

Confira a programação completa: https://www.facebook.com/events/1039161986146056/

:: Domingo, 10/01 ::

Hamburgada na Urbana – A Primeirona de 2016

cervejaria urbana

Créditos: Página do evento no Facebook

A Urbana promete festinhas quinzenais em 2016, estamos de olho, hein?
E a primeira vai ter burger, porcoburger e pão com queijo e mato para os vegetarianos e Gordelícia, Refrescadô, Boo e outras criações da casa nas torneiras.
Tudo isso a precinhos camaradas para você se divertir nos rincões do Jabronx.

Saiba mais: https://www.facebook.com/events/1566333183589062/

+ Os melhores burgers do mundo, na opinião do Daniel, do Monday Night +

:: Segunda, 11/01 ::

Não tem nada de bom. Dia de malhar a buzanfa!

:: Terça, 12/01 ::

Lançamento AAA Hop Power em Garrafa no EAP

AB070116 - Lançamento AAA Hop Power - Magali Viajante

Créditos: Página do evento no Facebook


A Cervejaria Satélite está lançando a AAA Hop Power, uma American Amber Ale em garrafa e vai mostrar essa belezura lá no EAP, na terça feira, a partir das 20h.

Quer descobrir se ela é realmente boa? Aparece lá: https://www.facebook.com/events/1683519241896146/

:: Quarta, 13/01 ::

Degustação Mosh Beer

moshe beer

Créditos: Página do evento no Facebook

O Armazém 77 receberá nesta quarta feira o cervejeiro Tegnus Franciscus Lamas para um bate papo e degustação gratuita da Mosh Beer.

Veja como participar: https://www.facebook.com/events/947340795348933/

SPTH Apresenta Guilda GIV

guilda giv

Créditos: Página do evento no Facebook

O São Paulo Tap Haus será a casa de lançamento da nova cervejaria Guilda GIV nesta quarta feira.
Serão apresentadas quatro cervejas: Chão Preto, Amargurado, Jerimonster e Alvorada.
Os cervejeiros e a sommelier da casa também estarão lá, para contarem um pouco mais sobre a cervejaria e orientarem sobre a degustação.
Em tempo: quem é de Barretos e estiver por aqui no dia, é só apresentar o RG que ganha uma degustação!

Infos completas aqui: https://www.facebook.com/events/729889753813646/

E os meus preferidos da semana são:
1. BBQ Garage no House of Food: por um simples motivo, tem pulled pork!
2. Hamburgada na Urbana: as cervejas dos caras são muito boas!
3. Mercado Albertino: ando tão cansada das mesmices dos shoppings, que ver produtos novos e diferentes sempre é legal!

Por hoje é só, quinta que vem tem mais…

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7 Curiosidades Sobre a Tokyo Disney Sea

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tokyo disney sea park map
Eu não sou fanática pela Disney e nem conheço os parques originais, nos Estados Unidos. Sou daquele tipo de pessoa que já sabe que terá que ir até a Disney com os filhos um dia, e por isso prefiro focar minhas viagens em outros destinos e deixar a Disney para quando os filhos chegarem e estiverem grandinhos.

Mas já estive na Eurodisney, em Paris e na Tokyo Disney Sea, no Japão e gostei muito dos dois parques.

A minha visita mais recente foi à Tokyo Disney Sea, em março de 2015 e gostei tanto do que vi por lá que resolvi fazer este post com 7 curiosidades sobre a Tokyo Disney Sea para ajudá-lo a decidir se inclui a atração na sua próxima viagem ao Japão.

+ Conheça sete pontos turísticos de Tóquio para incluir no seu roteiro +

Vamos aos fatos:

1. O parque é o único no mundo

tokyo disney sea

O parque é bem bonito!

A Tokyo Disney Sea é um parque exclusivo, ou seja, não é réplica de nenhum outro que existe no mundo (como é a Tokyo Disneyland, ali do lado, que é igualzinho ao Magic Kingdom de Orlando, por exemplo) e também não existe nenhum parque inspirado nele.
E por isso ele é tão legal. Tem atrações únicas, uma identidade só dele e uma experiência Disney que só é possível ser vivida lá.
Para os fãs de carteirinha da Disney, é obrigatório ir ao Tokyo Disney Sea pelo menos uma vez na vida.

2. Tem bastante atração para adultos.

tokyo disneysea

Todo em temas marinhos, a arquitetura e decoração do parque agrada bastante aos adultos

Para quem não tem tanta paciência para parques e acha uma experiência um tanto quanto infantil, a boa notícia é que o Tokyo Disney Sea é um parque feito ~também~para os adultos.
A começar pelas atrações, que incluem clássicos da nossa geração, como A Pequena Sereia (que aliás é o tema do castelo do parque, lindíssimo!), Aladdin e Toy Story e não só filmes e personagens mais modernos, como Frozen ou Operação Big Hero, por exemplo. Aliás, quando eu fui, nem tinha atração destes filmes…
Esses filmes mais antigos nos fazem voltar à infância, relembrar essas histórias e curtir muito mais as atrações. As crianças podem não entender muito, mas este tópico é sobre adultos.

Não tem nenhuma atração radical, mas tem algumas montanhas russas e outras coisinhas que podem alegrar os mais aventureiros.

A arquitetura e decoração do parque também são diferentes, menos infantis e mais sofisticadas, o que agrada aos adultos que passeiam por ali.

+ Assista no YouTube como é visitar a Tokyo Disney Sea +

3. Mesmo assim, ainda é um excelente passeio para se fazer com crianças.

tokyo disneysea attractions

As crianças adoram os brinquedos da parte da Pequena Sereia

Se você está doido para ir ao Japão, mas acha que os seus filhos pequenos não irão curtir muito, tá aí uma atração que eles vão amar.

Mesmo sem saber quem é o Gênio do Lãmpada ou o Tritão, tem bastante atração bem legal e bonitinha até para crianças bem pequenas.
No Castelo do Tritão, por exemplo, o tema fundo do mar encanta as crianças, que querem ficar lá o dia inteiro indo nos carrosséis, fontes e playgrounds.

Mas fique tranquilo, que se os seus filhos querem ver o Mickey ou a Minnie, eles não vaõ se decepcionar. Eles circulam pelo parque tirando fotos com as crianças e até protagonizam um show de dança bem bonitinho e animado.

4. O parque é muito cheio.

adventure of tokyo disney sea

O parque é cheio o tempo todo

Mas cheio mesmo, entupido de gente, principalmente se forem férias escolares, ou Golden Week, a semana oficial de folga no Japão. Cheios a ponto de você conseguir ir somente em umas quatro atrações em um dia inteiro de parque.

Por isso, você TEM QUE pegar os Fast Pass para as atrações mais bombadas assim que chegar ao parque. Você vai perder um tempinho, mas é melhor fazer isso do que não ver as melhores atrações (tipo o Indiana Jones, Raging Spirits, Aquatopia e o The Magic Lamp Theater, do Aladdin).

Também dá pra programar a sua visita olhando no site oficial (http://www.tokyodisneyresort.jp/en) quais são os dias mais cheios. Na parte do calendário, se tiver uma bolinha do lado do dia que está pensando em ir, esqueça, pois vai estar super lotado!
Ajuda também comprar os ingressos antes, imprimir o comprovante em casa e só retirá-los na bilheteria. Dá para fazer este processo facilmente pelo site em inglês.

5. A comida é muito boa.

tokyo disney sea food

Clam Chowder delicioso

A principal reclamação de 10 entre 10 adultos quando vão a parques é a qualidade (e o preço) da comida ~segundo o Instituto Magali de Pesquisa~.
Normalmente, não há opções que não sejam trash food, mal feitas, gordurosas e com gosto de isopor.
Na Tokyo Disney Sea a coisa é um pouco diferente.
É claro que também tem batata frita, burger, hot dog e todas essas coisas que fazem a alegria da criançada. Mesmo assim, o padrão da comida, assim como em todo o Japão, é melhor do que nos outros parques do mundo e mesmo o hot dog, a coxa de peru ou o burger são gostosos.

Mas se você não quer nenhuma dessas opções, lembre-se que o parque tem temas marinhos e por isso, você vai encontrar por lá… Frutos do Mar!
Dá para comer uma pizza de frutos do mar bem gostosa (com lula, camarão e até vieiras) ou tomar um Clam Chowder delicioso, principalmente se tiver frio. O paraíso para os adultos!

Se você quiser comer alguma coisa diferente, tem até Gyoza Dog para provar por lá: um nikuman com recheio de gyoza. O Thiago adorou! Tem também sorvetes tipo monaka que você só encontra lá.

Outra coisa bacana, principalmente para as mães preocupadas com a saúde dos pequenos é que a maioria das barraquinhas de bebida espalhadas pelo parque não vendem só refrigerante (aliás, algumas nem tem refrigerante) e dão prioridade para a água e o chá. Excelente, né?

+ Assista a série Welcome to Japan. Tem tudo sobre o país! +

6. Tem mascotes diferentes.

tokyo disney sea merchandise

Olha aí o baldinho de pipoca…

Quer trazer um souvenir diferente do Japão? Lá na Tokyo Disney Sea tem até mascotes exclusivos japoneses, que não são encontrados no resto do mundo.
Os best sellers são o Duffy e o Gelatoni e você pode encontrar tudo com motivos destes dois fofinhos.
Os japoneses são tão malucos por eles, que é normal você ver gente vestido como o Duffy no parque, casais combinando chapéus ou roupas do Gelatoni e em todas as mochilas vai ter ao menos um Duffy ou um pin de um dos dois personagens pendurado.

Dá para o seu filho (ou você mesmo) fazer invejinha nos amigos mostrando um bichinho que ninguém tem…

Outro souvenir bacana (e inútil, é verdade) que tem lá na Tokyo Disney Sea são os baldes de pipoca com a cara dos personagens. São uns baldinhos para pipoca do Mickey, Pato Donald, dos Monstros S.A., que você compra, pendura no pescoço e pode encher o quanto quiser de pipoca, o dia inteiro. Depois você leva de souvenir pra casa. É inútil, mas é uma boa lembrança de viagem…

+ Veja todos os posts da Magali sobre o Japão e planeje a sua viagem completa +

7. Você vai curtir o parque com a educação dos japoneses.

tokyo disney sea review

Todo mundo de boa!!!

Como em todo o Japão, você vai perceber a educação dos japoneses.
O parque é majoritariamente frequentado por eles, são poucos os turistas e você não vai ver empurra-empurra, gente tentando furar fila, correria no parque e nem criança e adolescente gritando por aí.

O parque pode estar cheio como for, mas a experiência será bem tranquila e organizada, como tudo no Japão.

Gostou das curiosidades? Provavelmente você não sabia de todos esses fatos e nem considerava incluir a Tokyo Disney Sea na sua próxima viagem ao Japão. Mas o parque é super divertido e com crianças ou não, vale a pena viver um dia de fantasia por lá!

O ingresso de um dia para o parque custa 6900 ienes por adulto, o que dá aproximadamente R$ 235.

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10 Passeios Bem Paulistanos para Comemorar o Aniversário de São Paulo

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Criolo é a cara de SP…

Segunda feira é feriado em comemoração ao aniversário de São Paulo.
A cidade, que faz 462 anos, divide opiniões. Tem quem adore a cidade, diga que aqui é onde tem os melhores restaurantes, programas culturais, emprego, gente bonita, enfim, onde as coisas acontecem…
Por outro lado, tem quem diga que em São Paulo tudo é demais: trânsito demais, poluição demais, violência demais…

Eu concordo em partes com os dois lados, mas acho que São Paulo tem muita coisa boa que a gente esquece de ver na correria do dia-a-dia.
Por exemplo: quantos parques, museus e mercados da cidade você conhece? Ou quantos deles visita em um mês? Sabia que a cidade tem uma intensa programação gratuita? Não? Então tá na hora de você olhar pra SP com mais carinho.

Por isso, pensei em 10 passeios na cidade que você pode fazer no dia 25 e em qualquer outro dia do ano. São passeios simples, comuns e provavelmente você já conheça muitos deles. Mas às vezes a gente se esquece de tanta coisa legal tem na cidade né? Então aí vai o lembrete pra vocês…

1. Caminhar sem pressa no Parque do Ibirapuera

parque do ibirapuera

As crianças também se divertem por lá

Apesar de estar envolvido em recentes polêmicas e ter aumentado muito o seu público, principalmente aos finais de semana, o Parque do Ibirapuera ainda é um oásis na selva de pedra.
O parque, que em 2015 foi eleito o melhor do mundo pela The Guardian, é um espaço democrático, onde pessoas que moram no bairro (um dos metros quadrados mais caros da cidade) fazem exercício durante a semana e também onde diversas pessoas da cidade inteira vem no final de semana para ter lazer gratuito.

Se você não gosta de multidões ou de confusão, neste dia 25 vá ao parque cedo, até umas 9h da manhã. Aí você vai ter tempo de caminhar sossegado por lá, respirar ar puro e se inspirar em meio à natureza no meio da cidade de São Paulo.

Preste atenção em tudo o que acontece por lá: estrangeiros tirando fotos, pessoas sozinhas se exercitando, grupos de corrida, skatistas, idosos fazendo tai-chi, gente meditando, crianças correndo, piqueniques, casais apaixonados, vários museus bacanas. Com a lente certa (e no horário certo) o parque é encantador. Mesmo que você já frequente o parque, vá com outra cabeça e perceba quais motivos (por mais que te pareça meio exagerado e eu concordo com você) que fizeram o parque ser escolhido como o melhor do mundo.
E o melhor de tudo: é gratuito!

Av. Pedro Álvares Cabral, s/n. (11) 5574-5177. Metrô mais próximo: Brigadeiro ou Ana Rosa (3km).
Você pode conferir a programação do parque nos aplicativos Parque Ibirapuera Conservação ou Meu Ibira.
Abre diariamente, das 5h a 0h.
http://www.parquedoibirapuera.com/

2. Se perder entre flores e plantas no Jardim Botânico.

jardim botânico de são paulo

No Jardim Botânico, dá até para fazer piquenique

Se você gosta de parques, área verde e natureza, mas quer um cantinho mais vazio e tranquilo, o Jardim Botânico é uma boa opção.
Eu já fui várias vezes lá, durante a semana e aos finais de semana também e sempre está vazio.
O espaço é enorme e um convite a quem gosta de botânica. São diversas estufas e áreas livres que abrigam diferentes espécies de flores, árvores nativas, espécies raras e muita, muita área verde.

O Jardim Botânico é perfeito para quem quer tirar fotos, fazer um piquenique preguiçoso, deixar as crianças correr, ou mesmo só ler um livro e ficar tranquilo.

Avenida Miguel Estéfano, 3031 – Água Funda – (11) 5073-6300 – Metrô mais próximo: Conceição (2,3km)
Funciona de terça a domingo e feriados, das 9h às 17h. Durante o horário de verão, fica aberto até às 18h.
A entrada custa R$ 5.
http://jardimbotanico.sp.gov.br/

3. Encantar-se na Pinacoteca

pinacoteca de são paulo

Exposição do Ron Mueck na Pinacoteca

Para os interessados em arte e cultura, a Pinacoteca é o lugar imperdível de São Paulo. O museu que é world-class, comparável com grandes museus do mundo, tem um acervo ótimo e sempre recebe exposições incríveis, como a do Ron Mueck, em 2014.
O prédio da Pinacoteca já é, por si só, um baita de um passeio, por causa de sua arquitetura maravilhosa.
No dia 25, a Pinacoteca estará com cinco exposições, além da exposição de esculturas no Parque da Luz. São elas: Transver – Fotografias feitas por pessoas com deficiência visual; Uma coleção particular – Arte contemporânea no acervo da Pinacoteca; Arte no Brasil: uma história na Pinacoteca de São Paulo; Galeria Tátil e Coleções em Diálogo: Museu Paulista e Pinacoteca de São Paulo (esta última será iniciada no dia 25).
É meu museu preferido de São Paulo!!!

Praça da Luz, 02 – Luz – (11) 3324-1000 – Metrô mais próximo: Luz (210m).
Funciona de quarta a segunda, das 10h às 17h30, com permanência até às 18h.
O ingresso custa R$ 6 e é gratuito aos sábados.
http://www.pinacoteca.org.br/

+ Saindo da Pinacoteca, dá pra comer no El Nuevo Sabor Latino, ali pertinho +

4. Espiritualizar-se na Catedral da Sé.
catedral da sé são paulo
Você não precisa ser religioso ou espiritualizado para ir na Catedral da Sé. A igreja é ponto turístico obrigatório em SP e todos deveriam conhecê-la.
A Catedral é lindíssima e é bem interessante acompanhar parte de uma missa, mesmo que você não fique até o final.
Eu não sou católica, mas gosto de observar os rituais religiosos do povo e achei bem legal ver quanta gente ainda se mobiliza para ir até o Centro e assistir à missa na Sé.
Nesta segunda terá uma programação especial: a missa em comemoração ao aniversário da cidade acontecerá às 9h e em seguida, um concerto será apresentado na Catedral. Passeio erudito!

Praça da Sé, s/n, Centro – (11) 3107-6832 – Metrô mais próximo: Sé (300m).
Segunda a sexta, das 8h às 19h; sábado, das 8h às 17h e domingo, das 8h às 13h.
Entrada gratuita.

5. Aproveitar a programação do SESC.

sesc sp

Show do Rico Dalasam no SESC Pompéia

Eu adoro o SESC! Em todas as unidades tem uma extensa programação gratuita, além de shows excelentes, peças de teatro e atividades com preços super acessíveis (o último show que vi lá foi do Rico Dalasam, semana passada, mas também já vi Emicida, Andy Summers e Funk Como Le Gusta. Todos ótimos).
Em algumas unidades, como a de Pinheiros, dá para almoçar em sistema de quilo com comida honesta e preço baixo e no SESC Pompéia, tem um espaço incrível para ler, conversar, descansar ou apenas matar o tempo, além da choperia, com comidinhas e cerveja.

Seja você criança, adulto, idoso, descolado, hipster, tímido, fashionista, fitness ou whatever, com certeza vai encontrar alguma coisa bacana para fazer no SESC.

No dia 25, a programação inclui show da Maria Gadu, na unidade Itaquera; Clube do Balanço, em Santo Amaro; Funk Como Le Gusta no Campo Limpo; além de peças de teatro, aulas de diferentes atividades físicas e exibição de filmes.
É uma programação quase infinita…

Veja todas as unidades e a programação completa no site http://www.sescsp.org.br/

6. Ter outra perspectiva no Mirante 9 de Julho
mirante 9 de julho
Reaberto com uma nova proposta em 2015, o Mirante 9 de julho virou ponto de encontro dos moderninhos, hipsters e descolados da cidade.
Mas mesmo que você não se encaixe em nenhuma dessas categorias, o espaço é bem bacana, oferece uma vista da 9 de julho que estava esquecida, além de ter um bom café, comidinhas e eventos acontecendo o tempo todo.

O final de semana inteiro terá atividades especiais em comemoração ao aniversário da cidade, mas na segunda, tem apresentação do espetáculo infantil Máquinas, oficina de teatro, música no Mirante com DJ Tahira e sessão de cinema ao ar livre com a exibição do filme São Paulo: Sociedade Anônima.

Vem ter uma outra perspectiva dos espaços da cidade e da Nove de Julho!

Rua Carlos Comenale, s/n, Bela Vista – Metrô mais próximo: Trianon-MASP (300m).
Terça a domingo, das 10h às 22h, com abertura especial nesta segunda.
Entrada gratuita.
https://mirante.art.br/

7. Apreciar a arte de rua no Beco do Batman.
beco do batman sp
São Paulo é uma das capitais mundiais da arte de rua e ultimamente vem ganhando mais espaços para a apreciação desta arte, como o corredor da Avenida 23 de Maio.

E um dos pontos principais da cidade para quem quer ver este tipo de arte é o Beco do Batman, na Vila Madalena.

Literalmente um beco, ou uma viela, o Beco do Batman tem todas as suas paredes cobertas de grafites e manifestações artísticas que são a cara de SP.

É o lugar perfeito para levar gringos, tirar fotos ou apenas passar um tempo lá, tentando decidir qual parede é a sua preferida. Sempre tem alguma coisa nova por lá, então se você já foi, vale a pena ir de novo para conferir o que tem de novidade.

Fica entre a Rua Gonçalo Afonso e a Rua Medeiros de Albuquerque, na Vila Madalena – Metrô mais próximo: Fradique Coutinho (1,3km).
É uma rua pública, então fica aberta 24h e tem entrada gratuita.

8. Provar a cultura oriental na Liberdade.

liberdade são paulo

Produtos japoneses na Liberdade. Créditos: Juliana Mozart

O bairro da Liberdade já foi reduto dos japoneses que chegavam à cidade. Hoje, está mais para um espaço multicultural asiático: sim, ainda tem japoneses, mas também tem coreanos e chineses.
E lá é o lugar para quem admira essas culturas. Tem comida típica, tem mangá e quadrinhos, tem produtos de lá, tem filmes coreanos e tem até associação japonesa com programação para a comunidade.

Mas mesmo que você não queira comprar ou comer nada (o que eu duvido), a Liberdade é um passeio muito legal que mostra como SP é uma cidade enorme, que aceita todos os povos e culturas. Mais um ponto positivo da cidade que a gente sempre esquece de olhar.

É só descer no Metrô Liberdade e explorar as ruas ao redor.

+ Conheça o Ten Sushi: comida japonesa de verdade na Vila Mariana +

9. Fazer o passeio típico do paulistano: ir ao Mercado Municipal.

mercado municipal de são paulo

Frutas no Mercadão. Créditos: Christine Lee

Sim, é cheio, as coisas são caras e tem turista pra caramba. Mas é legal demais.
E em diversos sentidos: dá pra ir lá só para comer os tradicionais Sanduíches de Mortadela, Pastel de Camarão ou Bolinho de Bacalhau, dá para comprar frutas exóticas, temperos, peixes, carnes, ou dá pra ir só passear e ficar provando todas as coisas que os comerciantes oferecem. E de quebra, ainda dá para dar uma voltinha na 25 de março (pra quem gosta do esporte).

O que você provavelmente não sabia é que dia 25 de janeiro, além de ser aniversário de SP, também é aniversário do Mercadão. Para comemorar, às 13h terá um show do Rogério Rochlitz e Quarteto.

Uma dica: o Mercadão é ótimo para comprar peixes e frutos do mar. Geralmente eles tem um bom preço e são frescos, mas se você quiser comprar frutas, legumes e verduras, não compre no Mercadão, que é bem caro, vá ao Kinjo Yamato, mercado municipal ao lado do Mercadão, nada turístico, mas que vende coisas ótimas por um preço bom.

Rua da Cantareira, 306, Luz – (11) 3313-3365 – Metrô mais próximo: São Bento (600m).
Segunda a sábado, das 6h às 18h e domingos e feriados, das 6h às 16.
Entrada gratuita.
http://www.oportaldomercadao.com.br/

10. Conheça o Mercado de Pinheiros, menos cheio, mais hypado.

mercado de pinheiros sp

Ceviche da Comedoria Gonzales, no Mercado de Pinheiros

O Mercado de Pinheiros existe no lugar que é hoje desde 1971, mas foi nos últimos 3 anos que passou a ser conhecido pelo público mais jovem e moderno.
Ele é um mercado municipal normal, com barracas de frutas, verduras, peixes e carnes, mas o seu grande diferencial são algumas opções gastronômicos que abriram ali nos últimos anos.
O mais antigo ~e melhor~de todos é a Comedoria Gonzales, que eu já falei tantas vezes aqui no blog.
Agora tem também o Mocotó Café e nos próximos meses, veremos alguns boxes do Alex Atala por lá.

Vale ir lá na segunda para comer comida muito boa em um espaço público.

Rua Pedro Cristi, 89 – Pinheiros – Metrô mais próximo: Faria Lima (350m).
Segunda a sábado, das 8h às 18h.
Entrada gratuita.

+ Comedoria Gonzales: comida ótima no Mercado de Pinheiros +

Diz aí, dá para amar mais São Paulo neste feriado, né não?

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O Que Comer em SP: 37 Programas Para o Feriado | Amuse Bouche 21-27/01

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as boas do final de semana
Adoro quando o ano começa já com um feriadinho na segunda. É que em janeiro normalmente estamos tão afoitos para colocar todas as resoluções em prática que se torna um mês cansativo.
Mas segunda ta aí pra você descansar e já que é aniversário de SP, vamos aproveitar o que a cidade tem de melhor, como esses 37 (!) programas do Amuse de hoje. Não fique de bobeira, vem fazer a sua programação do feriado…

:: Hoje, 21/01 ::

Lançamento JBeer – Flame

j beer

Créditos: Página do evento no Facebook

O EAP recebe hoje o lançamento da JBeer Flame, uma American Amber Ale com pimenta dedo de moça. A Flame é uma cerveja aromática, refrescante e ardente.
Além do lançamento desta cerveja “quente”, também vai rolar Tap Takeover com os três rótulos da JBeer.

Passa lá no EAP para esquentar a sua noite: https://www.facebook.com/events/872118789573773/

Mão na Massa – Oficinas Infantis de Gastronomia
mao na massa pizzaria
Quer fazer alguma coisa diferente com as crianças hoje?
A Oficina D’Orgânico promove a aula Mão na Massa, em que crianças de 6 a 12 anos aprendem a preparar a sua própria massa fresca caseira com molho de tomates concassé.
As crianças adoram oficinas em que podem pegar nos ingredientes e criarem seus próprios pratos e os pais acabam se dando bem também, provando essas delícias.

A aula custa R$ 80 e pode ser comprada pelo https://foodpass.com.br/mao-na-massa-21-01.html

Festival de Frutos do Mar no Praça São Lourenço

praça são lourenço restaurante

Créditos: Facebook do restaurante

Até o dia 31/03, o restaurante Praça São Lourenço prepara um menu especial de frutos do mar no jantar, inspirado em pratos da cozinha sul americana.
São três opções de entrada, três de principal e três de sobremesa, entre eles o Tiradito de atum com salada de fava branca e avocado e molho Nikkei (R$ 39), o Solterito de quinoa com costelinha braseada, vieiras grelhadas e leve molho de peixe e tomates (R$ 74) e a Tartelete de Merengue Limenho, suspiro de vinho tinto e doce de leite (R$ 26).

Confira o menu completo no site http://www.pracasaolourenco.com.br/

Aniversário do Eataly

eataly são paulo

Créditos: Página do Facebook do Eataly

O Eataly está fazendo nove anos! (no mundo, não no Brasil)
E até o dia 10/02, estará com mais de 300 produtos em promoção. Além disso, todos os clientes poderão participar de uma aula gratuita e quem jantar por lá, pode pedir o prato principal de aniversário, que vem acompanhado de uma taça de espumante. Cheers!

Veja quais são os produtos em promoção no dia: https://www.facebook.com/eatalybrasil/?fref=ts

+ Vale a pena ir ao Eataly? +

:: Sexta, 22/01 ::

Sotaques e Panelas no House of Food V4

sotaques e panelas

Créditos: Página do evento no Facebook

O Sotaques e Panelas, um projeto coletivo de chefs franceses estará mais uma vez na House of Food preparando pratos da gastronomia francesa nesta sexta.
O menu do evento, que inclui um petisco, dois pratos e duas sobremesas, terá a clássica Tarte Tatin (R$ 12) e um tradicional Risotto de limão siciliano e algas (R$ 18).

Saudades da França? Passa lá na House e pratica seu francês com eles: https://www.facebook.com/events/1109365255740434/ 

+ Descubra lugares para comer em Paris sem ir à falência +

Degustação AaA Hop Power

cervejaria satélite

Créditos: Página do evento no Facebook

Quem estiver a fim de degustar uma nova cerveja enquanto bate um papo com o cervejeiro responsável pela mesma, tem que ir no Armazém 77 nesta sexta.
A cerveja em questão será a AaA Hop Power, uma Amber Ale da Cervejaria Satélite e o cervejeiro Marcos André Lopes estará lá para tirar todas as suas dúvidas.

A degustação é gratuita, mas é preciso se inscrever aqui: https://www.facebook.com/events/1682957408584376/

Buraco Quente

buraco quente

Créditos: Página do evento no Facebook

Como acontece todas as sextas feiras, nessa também tem Buraco Quente, a festa da Fatiado Discos.
Burgers na brasa do McCoy’s Burger Stand embalados por ritmos latinos, jamaicanos e yankees. Acho que eles não fazem mais buraco quente, que triste!!!
Desta vez, quem comanda as pickups é a dupla Mauricio Fleury e Cecília Yzarra.
Tem cerveja artesanal, cerveja baratinha e drink Ginger Jerry. É só colar!

Saiba mais: https://www.facebook.com/events/552868254869362/

Carburadores no Capitão Barley

carburadores

Créditos: Página do Facebook do Carburadores

Como eu contei pra vocês no último Amuse Bouche, agora você tem a sorte de ter o Carburadores todas às sextas feiras da sua vida, lá no Capitão Barley – e sempre com um cardápio diferente.

Eu fui sexta passada e estava incrível e nesta semana, eles farão Sanduíche de Cupim e Costelinha de Porco com Barbecue Caseiro. Ai, que fome!
Aparece lá! Leitores do blog ganham um sorriso, hahaha…

Curta a página do Carburadores para saber de todas as novidades: https://www.facebook.com/carburadoresp/?fref=ts

+ O Carburadores é demais. Veja vários motivos para ir conhecer a comida dos caras nesta sexta feira +

Lançamento da Hip Hops Beer no Delirium Café São Paulo

delirium café são paulo

Créditos: Página do evento no Facebook

A Green Lab Craft Brewery criou a sua primeira cerveja e o lançamento será nesta sexta, no Delirium Café.
É a Hip Hops Beer, uma American Pale Ale não filtrada e muito refrescante. Esta cerveja já está recebendo ótimas avaliações do mercado, vale a pena provar.

Todas as infos aqui: https://www.facebook.com/events/807336162703549/

O Banquete de Iemanjá

oba restaurant

Créditos: Foodpass

Para homenagear Iemanjá, a grande mãe de todas as cabeças, o Obá está promovendo O Banquete de Iemanjá, nos dias 22, 23, 29, 30 e 31 de janeiro e 02 de fevereiro.
O Banquete será uma grande mesa comunitária com dez pratos no centro da mesa para compartilhar. Comida e bebida à vontade, com drinques à base de cachaça Ypioca. Serão pratos com peixes e frutos do mar dos quatro cantos do mundo e todo o restaurante receberá decoração para Iemanjá!

O banquete custa R$ 180 por pessoa, com comida e bebida à vontade. Reserve seu lugar no https://foodpass.com.br/banquete-de-iemanja-ypioca.html

Mariscada do Salvattore

salvatore restaurante

Créditos: Página do Facebook do restaurante

E este verão é todo de frutos do mar. Até o final da estação, o restaurante Salvattore serve sua famosa Mariscada (R$ 38) todas as sextas feiras, no almoço.
Além da mariscada, feita com bastante vinho branco, a casa também terá novas opções de drinques. A provar!

Saiba mais sobre o Salvattore no Facebook: https://www.facebook.com/sallvattore/?fref=ts

:: Sábado, 23/01 ::

Aniversário de SP nas Houses

aniversário de são paulo 2016

Créditos: Página do evento no Facebook


As Houses vão comemorar o aniversário de SP antecipado, no sábado, com muita animação.
A partir das 12h a festa começa com a ex-participante do Masterchef Aritana Maroni comandando a cozinha, música pelo DJ Carlito Borges e Vampire Haus by casal belalugosi, oficina de DJ, grafitti por Denis Chis, piscina inflável e bambolê. Vem comemorar #éseutambém

Programação completa com horários: https://www.facebook.com/events/1510183032624506/

Hamburgada da Urbana + Great Barbeer Shop

cervejaria urbana jabaquara

Créditos: Página do evento no Facebook

A festinha desta quinzena da Urbana é da Urbana mas não vai ser na Urbana, entendeu?
Mas fique tranquilo, que vai ser no Jabronx também. A festa será durante a inauguração da barbearia Great Barbeer Shop, lá perto.
Como sempre, terá burger e porcoburger a R$ 15, chope a R$ 10 e garrafa de Gordelícia a R$ 15.

Veja o endereço da Great Barbeer Shop: https://www.facebook.com/events/951190371629913/

1° Festival do Pastel – Memorial da América Latina

festival do pastel

Créditos: Página do evento no Facebook

E os festivais de gordices do Memorial da América Latina estão de volta!
O evento, que vai até segunda, homenageia um clássico paulistano: o pastel!
Serão diversas opções de recheios doces e salgados para tomar com caldo de cana. É só aparecer!

Horários do evento aqui: https://www.facebook.com/events/909530679100117/

3° Festival Gastronômico até R$ 10 – Memorial da América Latina

festival gastronômico

Créditos: Página do evento no Facebook

Ao mesmo tempo do Festival do Pastel, estará rolando também o 3° Festival Gastronômico até R$ 10, com quitutes variados com preços camaradas.
Tem opção para todos os gostos, como sanduíches, comida baiana, tapiocas, sorvetes e opções vegetarianas.

O evento deve atrair uma multidão, mas se você se animar, tem todas as infos aqui: https://www.facebook.com/events/555419571273813/

Aniversário de São Paulo no Mirante 9 de Julho

mirante 9 de julho

Créditos: Página do evento no Facebook

Um jeito bem paulistano de comemorar o aniversário de SP (como eu disse no post de ontem) é ir até o Mirante 9 de Julho. O espaço, recém revitalizado, tem uma vista bem legal da 9 de Julho e terá uma programação bacana neste feriado, de sábado até segunda.
As crianças se divertirão com espetáculos infantis e oficinas de teatro em papel, dá para balançar o esqueleto com o Skol Music, Metanol e Acadêmicos do Baixo Augusta e ainda assistir a uma sessão de cinema ao ar livre. Tudo gratuito!

Eu adorei o Mirante. Se você ainda não conhece, aproveita o feriado para ir lá.

Programação completa: https://www.facebook.com/events/179680872390132/

+ 10 passeios para comemorar o aniversário de SP +

Feira Sampa Gastronômica

club homs eventos

Créditos: Página do evento no Facebook

Neste final de semana, o Club Homs recebe mais uma de suas tradicionais feirinhas, a Feira Sampa Gastronômica.
Serão 40 expositores vendendo comidas variadas, desde sanduíches de mortadela até burgers e drinques.
Além dos comes, terão workshops gratuitos sobre cozinha a cada três horas e música ao vivo.

A entrada é gratuita e todas as infos estão aqui: https://www.facebook.com/events/533252756856254/

Beer Bus

beer bus

Créditos: Página do Facebook do Beer Bus


O Beer Bus é um ônibus que percorre três microcervejarias no interior paulista, para que você possa conhecê-las e provar todas as cervejas à vontade, sem se preocupar em dirigir depois.
Neste sábado, eles irão visitar as cervejarias Burgman, Hoffen (com almoço) e Rofer. É a sua chance de provar quanta cerveja diferente você quiser!

Os ingressos custam R$ 250 e dão direito ao transporte, degustação de algumas cervejas e almoço, e já estão quase todos esgotados.

Corre que ainda dá tempo de conseguir o seu: https://www.facebook.com/BeerBusSP/?fref=ts

:: Domingo, 24/01 ::

Park’s Burger por R$ 15 no Panela na Rua de novo!

parks burger

Créditos: Página do evento no Facebook

Semana passada, um dos eventos do Amuse Bouche foi o Park’s Burger vendendo dois de seus burgers a R$ 15 lá no Panela na Rua. O sucesso do evento foi tão grande que eles decidiram repetir a dose esta semana.
Então no domingo, quem quiser comer o Gorgonzilla e o Old Barb por um precinho camarada é só aparecer lá. Mas prepare-se, porque as filas devem ser gigantes…

Infos: https://www.facebook.com/events/1540689382907916/

CINE PARQUE – Piquenique na Cinemateca – Exibição de O Menino e O Mundo (ao ar livre)
cinemateca são paulo
O longa de animação O Menino e O Mundo foi indicado ao Oscar e será exibido gratuitamente neste domingo na Cinemateca, ao ar livre.
Além do filme, que parece ser incrível, os jardins da Cinemateca também estarão abertos para quem quiser fazer piquenique e terão alguns food trucks por lá vendendo comidinhas, como O Brado de Rua e os Los Mendozitos.
Outras atividades, como aula de yoga, reiki e oficina de crochê e tricô também estão previstas na programação
Tomara que faça um dia lindo de sol pra gente aproveitar bem a Cinemateca!

Programação completa: https://www.facebook.com/events/1658432217764107/

Porco Love Japan

a casa do porco bar

Créditos: Página do evento no Facebook

A Love Story, a casa de todas as casas, está passando por um novo momento, com o objetivo de receber um novo público e ajudar a revitalizar o centro de São Paulo. A casa se uniu com o Bar da Dona Onça e a Casa do Porco para iniciar essa nova fase e a primeira festa acontece neste domingo, em homenagem à imigração japonesa na véspera do aniversário de São Paulo.
A festa, que vai ter música pop japonesa com Rogério Harada e comida japa, promete ser o “fervo” da cidade neste final de semana.

Os ingressos custam R$ 100, com direito a dois drinques e um lámen; ou R$ 200, com open bar de Red Label, Absolut Red Bull e lámen.

Compre seus ingressos: https://www.facebook.com/events/996363263750723/

Moqueca do Tutu no Obá

obá restaurante

Créditos: Foodpass

Para quem não conhece, o Tutu Moraes é o DJ e pesquisador musical que está à frente da Festa do Santo Forte. Além dos talentos musicais, ele também manda bem na cozinha e sempre prepara memoráveis moquecas em sua casa para receber os amigos.
Com todo este contexto, o Obá vai receber o Tutu durante o Festival de Iemanjá e vai preparar um menu completo baiano, inclusive com moqueca. O Tutu comanda a música e o Obá, a comida.

Serão seis opções no cardápio, incluindo a Moqueca de Camarão com Banana e o Bolinho de Estudante (ou punheta, ui!).

A Moqueca do Tutu custa R$ 80 por pessoa, com comida à vontade e bebidas à parte.

Garanta seu lugar no https://foodpass.com.br/oba-moqueca-do-tutu-ypioca-24-02.html

Gastroart Barra Funda

gastroart

Créditos: Página do evento no Facebook

Mais um projeto bacana de revitalização!
O Gastroart é um projeto comandado pela Casa Mônica Dajcz, com a ideia de revitalizar a Barra Funda com grafittis e comida boa.
O evento, que tem entrada gratuita, vai reunir vários grafiteiros que vão transformar em arte 250 metros do muro que divide a Rua Capistrano de Abreu com a linha do trem da CPTM.
Enquanto isso, muita comidinha boa, com food trucks como o Buzina e Holy Pasta; DJs e um bar de sucos, cafés, espumantes e vinhos. Legal, né?

Infos completas: https://www.facebook.com/events/942252675867993/

Lámen com Pancetta na Calçada

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Créditos: Página do Facebook A Casa do Porco Bar

Mais uma da Casa do Porco Bar: para comemorar o aniversário de SP, eles servirão o tradicional lámen com pancetta da tarde do dia 24 até a madrugada do dia 25, em uma calçada nos arredores do restaurante.

Veja a localização das barracas no Facebook: https://www.facebook.com/acasadoporcobar/

Quitutes Sírios no Migraflix

migraflix

Créditos: Migraflix


Quer ajudar os refugiados e não sabe como? Você pode começar fazendo uma aula pelo Migraflix, que é uma plataforma que dá oportunidade para o imigrante se sociabilizar e empoderar economicamente através da sua cultura. Eles fazem isso através de aulas de culinária, dança, línguas e cultura do seu país de origem, em que ficam com a renda dessas aulas.

E neste domingo, a síria Muna Darweesh, que está no Brasil desde 2013 e entrega comida síria e doces típicos no centro de São Paulo, irá te ensinar a preparar alguns quitutes sírios deliciosos.
Nessa aula, ela ensinará a fazer o Warak enab (nome oficial do famoso charuto de folha de uva) e o Mahshi Malfouf, o charuto de repolho. Também vai rolar uma degustação de deothmaliyeh, uma sobremesa muito saborosa e simples de preparar.

O curso será feito em inglês, custa R$ 90 e pode ser reservado pelo http://www.migraflix.com.br/courses/565c56d35f7a031100e9f751
:: Segunda, 25/01 ::

Lançamento do menu do Japão na Casa do Porco Bar

a casa do porco bar são paulo - sp

Créditos: Página do Facebook A Casa do Porco Bar

A Casa do Porco Bar, o grande lugar de SP atualmente, lançará no aniversário de SP o menu Sonhos e Vitórias de Sol a Sol, em homenagem ao Japão.
O menu de sete pratos fica na casa até o dia 05/02 e custa R$ 160, com água e chá e é servido em qualquer horário. Receitas tradicionais japonesas com o toque do chef Rueda serão apresentadas e tudo, é claro, levará porco.

Saiba mais sobre este menu especial no Facebook do bar: https://www.facebook.com/acasadoporcobar/

Heineken Up On The Roof – Mirante do Vale

heineken up on the roof

Créditos: Página do evento no Facebook

As festas da Heineken Up On The Roof estão de volta! E dessa vez, acontecem no alto do Edifício Mirante do Vale.
As festas acontecem às sextas, sábados e domingos até o dia 28 de fevereiro e tem entrada gratuita.
Eu fui em algumas no ano passado, no Martinelli e elas são excelentes, com boa música e muita cerveja!

Para participar das festas, você precisa se inscrever no Facebook do evento. As listas da semana abrem todas as segundas feiras, pontualmente às 15h. Mas fique esperto, pois os lugares se esgotam em segundos. Eu consegui vaga para as festas desta sexta, sábado e segunda. Depois conto pra vocês como foi. Mas se for igual ao ano passado, é demais!

Inscreva-se aqui: https://www.facebook.com/HeinekenUpOnTheRoof/

Conexão Cultural | São Paulo Sem Fronteiras @MIS

conexão cultural

Créditos: Página do evento no Facebook

O Conexão Cultural será um evento para reunir exposições, feira de artesanato, música e gastronomia de diversos países, como o Congo, Haiti e Senegal.
A ideia é trazer os refugiados que tem chegado à cidade para perto da sociedade em geral, apresentando sua cultura e mostrando que São Paulo não tem fronteiras (ou não deveria ter).
Terão espetáculos, exposições, oficinas de turbantes africanos, caligrafia árabe, dança folclórica e animação; exibição de filmes; música típica e muita comida destes países.

A entrada é gratuita. Confira a programação completa em https://www.facebook.com/events/207343402941540/

Festa de 1 ano do Café Por Um Punhado de Dólares

por um punhado de dólares café

Créditos: Página do evento no Facebook

O Por Um Punhado de Dólares, que serve cafés sinceros, está completando um ano e estará aberto nesta segunda para comemorar a data com uma grande festa, com os DJs Formiga e Julião Pimenta a partir das 16h.

Vai lá tomar um cafézinho e dançar um pouquinho.
O PPD fica aqui: https://www.facebook.com/events/451613861689782/

Burger Vegetariano de Graça na RAW Burger n Bar

raw burguer n bar

Créditos: Página do Facebook do Raw Burger n Bar

Para comemorar o aniversário da cidade e promover os lanches sem carne da casa, o RAW Burger n Bar, que fica na Vila Madalena, vai dar um burger vegetariano na compra de qualquer lanche da casa nesta segunda feira.

É só passar lá, das 13h às 22h, comprar um lanche e levar o outro, na faixa. Os vegetarianos piram!

Saiba mais sobre o RAW: https://www.facebook.com/Raw-Burger-N-Bar-988092727898554/?fref=ts

:: Terça, 26/01 ::

Australia Day no Outback

austrália day outback

Créditos: Página do evento no Facebook

Eu não gosto do Outback, mas como sei que tem muito leitor meu que gosta, resolvi postar sobre este evento.
Terça feira é o Asutralia Day e para comemorar, o Outback dará uma presente aos seus clientes (que me contaram que é uma porção de Aussie Fries na compra de um prato principal…).
Vai ser só comprar o prato e apresentar na tela do celular a postagem oficial do evento e pronto, as Aussie Fries são suas.
A promoção vale somente na terça feira, então prepare-se para a fila quilométrica e a espera de duas horas…

Você pode ver a postagem oficial aqui: https://www.facebook.com/events/777849339026520/

Ingrediente Secreto

ingrediente secreto

Créditos: Foodpass

Mais uma boa opção de lazer com as crianças antes do retorno às aulas!
A Oficina D’Orgânico promove esta aula para crianças de 6 a 12 anos, em que a curiosidade delas será aguçada a partir de um ingrediente saudável e inusitado. Após aprenderem um pouco sobre este ingrediente, todas elas colocam a mão na massa e aprendem a preparar uma deliciosa receita de cookies.

A aula custa R$ 80. Garanta a participação do seu filho aqui: https://foodpass.com.br/ingrediente-secreto-26-01.html

Abertura La Risotteria di Eataly

la risotteria

Créditos: Página do Facebook do Eataly

O Eataly vai ganhar um novo restaurante e desta vez, dedicado aos risottos. A inauguração é nesta terça feira, às 19h30.
O cardápio contará com 10 tipos de risottos, e no primeiro mês de funcionamento, chefs convidados irão criar suas versões dos pratos, a R$ 68 cada uma. Tomara que seja bom!

Veja todos os sabores do cardápio: https://www.facebook.com/eatalybrasil/?fref=ts

:: Quarta, 27/01 ::

Chamada Monday Night Burgers

monday night burger specials

Créditos: Página do Facebook do MNB


Agora que o Monday Night é ~só~um evento fechado, toda segunda feira tem burger dos caras rolando em algum lugar de SP.
Mas para conseguir you’ve got to work, bitch você precisa se esforçar (e dar um pouquinho de sorte também!). É que toda quarta às 14h tem chamada na fanpage deles para o próximo evento. E só os 13 primeiros felizardos que comentarem o post conseguirão provar o melhor burger de SP.

Todos a postos no Face dos caras: https://www.facebook.com/mondaynightburgers/

Jantar Sensorial no Escuro | Sampa
la casserole
Para comemorar o aniversário de São Paulo, o pessoal do Ateliê no Escuro fará um jantar meia noite em pleno Largo do Arouche, no super clássico La Casserole.
Todos os participantes comem de olhos vendados, para que agucem os outros sentidos.
O menu harmonizado com vinhos, será surpresa e custa R$ 235.

Faça sua reserva pelo https://foodpass.com.br/jantar-no-escuro-la-casserole-27-01.html

Carne: O Corte Piemontês
carne italiana
O chef do Eataly, José Barattino irá explicar em detalhes sobre o gado e carne piemontesa nesta aula que acontecerá na quarta.
Desde a origem, os cortes e até a degustação de alguns pratos feitos com esta carne serão alguns dos temas abordados nesta aula.
A degustação inclui Tagliata, Carne Cruda e Stracotto, harmonizados com os vinhos Poggio alla Badiola Rosso – Mazzei; Brut Rosé – Costaripa e Barbaresco DOCG 2010 – Produttori del Barbaresco.

Essa deliciosa aula custa R$ 140. Reserve no https://foodpass.com.br/eataly/cursos-de-cozinha/carne-o-corte-piemont-s-27-01.html

House of Learning Convida: Open Mic!

house of learning

Créditos: Página do evento no Facebook

Esta é a terceira edição do Open Mic, evento organizado pela House of Learning que abre o palco para artistas amadores e profissionais soltarem a voz.
Eu fui na primeira edição e foi incrível. Ouvi muita música boa e descobri um monte de gente talentosa por lá.
Além da música de primeira e do clima bom da casa, vai rolar Flash Tattoo e comida de boteco na House of Food.

O evento é gratuito, saiba como se inscrever aqui: https://www.facebook.com/events/925385750884795/

 

Ai, tem tanto evento legal ao mesmo tempo essa semana que meu coração tá apertado para escolher só três… Mas vamos lá, missão dada é missão cumprida!

1. Heineken Up On The Roof: essa festa da Heineken é uma das poucas coisas que me fazem ir até o Centro de SP. No ano passado, elas foram incríveis e este ano devem ser melhores ainda. Estarei lá na sexta, no sábado e na segunda. Me dá um oi se estiver por lá!
2. Cine Parque na Cinemateca: eu adoro a Cinemateca! E assisti o trailer do filme O Menino e O Mundo e fiquei encantada. E a música do Emicida que é trilha do filme é ótima. E eu quero fazer piquenique. Motivo suficiente?
3. Moqueca do Tutu no Obá: este eu não vou porque a grana tá curta, mas se eu pudesse, iria com certeza. O cardápio dá água na boca só de pensar!!!!

Como priorizar, meu Deus?

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8 Motivos para Visitar o Kairakuen Park, no Japão

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Quando você estiver preparando o seu roteiro para visitar pelo Japão, verá que muitas dicas são de lugares famosos, que todo mundo vai, como Kyoto, Monte Fuji, Hiroshima e os cruzamentos de Tóquio.
Esses lugares são maravilhosos e certamente você deve incluí-los em seu roteiro, mas existem outros lugares lindos no Japão que são pouco comentados (pelo menos aqui no Brasil). Um desses lugares é o Kairakuen Park, que eu visitei no ano passado e fiquei encantada.

No post de hoje, vou dar 8 motivos para você não deixar de incluir o Kairakuen no seu roteiro.

+ Assista todos os episódios da série Welcome to Japan +

1. Ele fica pertinho de Tóquio.

kairakuen mito

Entrada do Kairakuen

Normalmente, os turistas fazem base em Tóquio e de lá seguem viagem ao redor do Japão.
Tóquio é uma cidade grande e muito interessante, com bastante coisa para ver, mas se você quiser escapar da aglomeração e procurar um lugar mais calmo, que dê para ir e voltar no mesmo dia, o Kairakuen Park é uma excelente opção.
Ele fica na cidade de Ibaraki, em Mito, que é só a uma hora e meia de trem de Tóquio e é super fácil de chegar.
Dá para passar a manhã ou o começo da tarde no parque e voltar para jantar em Tóquio. Um excelente passeio para quem quer um pouco mais de calma e contemplação!

2. Ele é um dos “Três Grandes Jardins do Japão”

kairakuen garden
É claro que você sabe que o Japão tem muitos parques e jardins, todos muito bonitos, muito bem cuidados e cada um com o seu atrativo próprio.
Mas o Kairakuen é especial. Ele é considerado um dos “Três Grandes Jardins do Japão”, por sua beleza e importância histórica.

O mais interessante é que dos três grandes jardins, ele é o único que foi construído para “aproveitar com o povo”.
Antigamente, os jardins eram construídos para o deleite do imperador, mas o Kairakuen, feito pelo Tokugawa Nariaki, foi aberto para visitação pública e o seu nome, Kairaku-en, significa “um jardim para aproveitar com as pessoas”.

Então só te resta ir até lá para ter a honra que é aproveitar o Kairakuen e entender o porquê ele é tão especial.

+ O que não pode fazer no Japão? A Magali tira suas dúvidas +

3. Conheça as árvores de ume.

flor de ume

Olha que linda essa flor de ume!

Eu sei que quem vai para o Japão em março e abril (e o sonho da maioria das pessoas que vão visitar o país) quer ver, tocar, tirar fotos e apreciar o inacreditavelmente lindo fenômeno do sakura, ou cerejeiras em flor.

Mas o que a maioria das pessoas não sabe é que além do sakura, as árvores de ume (ou ameixeiras), que florescem entre fevereiro e março, são tão lindas quanto e muitas vezes confundidas com o sakura.
E lá no Kairakuen, são mais de 3000 árvores de ume, de 100 tipos diferentes, que dão flores brancas, rosas e vermelhas-clara e que quando estão floridas, criam um cenário encantador de pequenas e delicadas flores. O lugar perfeito para se apaixonar por essas flores!

4. Participe do Mito Ume Matsuri

mito ume matsuri

Crianças indo visitar o parque com a escola

Se você estiver lá entre fevereiro e março, poderá participar do Mito Ume Matsuri, festival para celebrar a floração das árvores de ume que acontece justamente no Kairakuen.
Além de apreciar as lindas flores e o suave aroma que fica pelo parque, durante o Matsuri também acontecem outras atividades no parque e seus arredores, como apresentações de instrumentos típicos e outros aspectos culturais.

É inspirador ver como os japoneses celebram mesmo a chegada da primavera e como essa época é tão significativa para eles. Os parques ficam cheios e as pessoas saem de suas casas para viver a vida! Encante-se você também pela primavera!

+ Você teria coragem de comer larvas? Descubra como é a experiência neste vídeo +

5. Se der sorte, encontre e tire foto com o Mito-Koomon

mito komon

É lógico que eu ia tirar foto com o Mito-Koomon. Segurei até a plaquinha dele!


O Mito-Koomon é um personagem japonês famoso. Reza a lenda que ele era um senhor importante, da família Tokugawa, logo abaixo do Shogun na hierarquia. Apesar de toda a nobreza, o Mito-Koomon costumava se vestir de andarilho e sair pela província para reparar injustiças e punir criminosos.
Ele se fazia de humilde justamente para poder identificar as injustiças, já que se as pessoas soubessem quem ele era, se comportariam de forma diferente.
O Mito-Koomon usava uma caixinha preta, o inrō, que era usado para carregar a sua identificação e mostrar a sua importância, para ter passe livre nas fronteiras e poder corrigir as injustiças que ele identificava.
É claro que essa história é romanceada, mas ela foi baseada na história real do Tokugawa Mitsukuni, que viveu entre 1628 e 1701.

Mais pra frente, nos anos 50, foi exibida a primeira série de TV com a história do Mito-Koomon. Outras séries e novelas vieram e só ajudaram a aumentar ainda mais o respeito que os japoneses tem por essa história.

Mas o que isso tem a ver com o Kairakuen?

Durante o Mito Ume Matsuri, você pode encontrar um senhor representando o Mito-Koomon nos jardins e tirar fotos com ele, inclusive segurando o inrō fictício.
Eu achei a história muito legal e atual até os dias de hoje e é claro que fui logo me animando para tirar uma foto com o Mito-Koomon.
6. Você pode vivenciar alguns rituais xintoístas.

Kairakuen - Portais Xintoístas - Magali Viajante

Portal Xintoísta no Kairakuen

O Kairakuen não é só um parque com lindos jardins, árvores vistosas e muita natureza. Como muitos parques japoneses, ele tem logo na entrada algumas instalações com rituais xintoístas, como uma tina de água para purificação do corpo e da mente e vários tipos diferentes de locais para “tirar” a sorte.

Sendo religioso ou não, acreditando nessas crenças ou não, isso é parte importante da cultura japonesa e é interessante participar de alguns rituais destes.

Estando no Kairakuen, você já mata duas coisas em um passeio só. Aprecia o incrível jardim e vivencia rituais xintoístas, tão importantes culturalmente!

7. Conheça um verdadeiro Kobuntei.

kairakuen park

Saca só a vista que o imperador tinha da varanda do Kobuntei

O Kobuntei é uma casa tradicional japonesa que era utilizada no tempo dos imperadores.
O Kobuntei do Kairakuen é real e original, tendo passado apenas por restaurações. Você poderá ver como era essa casa, como os cômodos eram divididos, como viviam os nobres e apreciar a vista privilegiada que o imperador tinha do Kairakuen.
Dá até para se sentir um imperador. Quem gosta de cultura e história vai amar!
8. Delicie-se nas barraquinhas de comida.

O Kairakuen tem diversas barraquinhas de comida típica. Na época do Matsuri, elas ficam mais numerosas, é verdade, mas em qualquer época você pode conhecer e provar uma das iguarias da região: o nattô (quem me acompanha no Youtube já sabe do que se trata!). Eu não gosto de nattô, mas os japoneses dizem que o da região de Mito é um dos melhores do país inteiro!

Se você não for tão aventureiro assim, dá para comer dangô, que são bolinhos de moti, yakisoba e até peixinhos assados no sal, que foram os melhores que eu comi no Japão.
É só pegar uma bebida nas maquininhas, escolher a sua comida e se deliciar no Kairakuen, em todos os sentidos.

+ Descubra o que é o nattô! +
Entendeu porque eu gostei tanto do Kairakuen? Agora já pode incluir o parque no seu roteiro. Eu prometo, você não vai se arrepender.

E se você já visitou o parque, deixe nos comentários qual a sua dica imperdível.

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Dry January: 6 Coisas que eu Aprendi ao Ficar Um Mês Sem Beber Álcool

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drynuary
O Dry January, ou Drynuary, como eu e muitas outras pessoas preferimos chamar, é uma iniciativa do governo britânico que teve início há alguns anos para incitar as pessoas a beberem menos e mais conscientemente.

+ Aprenda a fazer o peito de frango mais suculento que você já viu +

O desafio do Drynuary (ou Janeiro Seco, em tradução literal) é ficar os 31 dias do mês de janeiro sem beber uma gota de álcool. A prática se espalhou pelo mundo e pelas mídias sociais e eu decidi aceitar o desafio. O objetivo não é fazer as pessoas pararem de beber, mas conscientizá-las a beber de maneira mais inteligente.

Tomei a decisão de fazer o Drynuary porque sempre acho interessantes as propostas que tragam mais saúde e qualidade de vida para o meu dia-a-dia e queria entender claramente como o meu corpo iria reagir.
O meu Drynuary durará exatamente 32 dias (de 4 de janeiro a 4 de fevereiro, certamente tomarei uma tacinha de vinho no dia 05).
Nestes 32 dias enfrentei 4 finais de semana, 1 churrasco, 1 festa da Heineken, alguns jantares de família e muito calor. E venci o desafio com louvor, nem uma gota de álcool pra dentro.

+ Como é a experiência do Heineken Up On The Roof + 

Mas estes 32 dias foram de muito aprendizado. Aprendi muito sobre como me relaciono comigo, como as pessoas se relacionam comigo e como podemos encarar quase qualquer desafio na vida.
De todos os aprendizados (e alguns eu prefiro manter privados), 6 se destacaram e são esses que eu quero compartilhar com vocês.

1. As pessoas não sabem simplesmente ouvir e respeitar as suas escolhas.

dry january

Um dos muitos chás gelados que meu marido fez pra mim neste período

Essa foi o aprendizado mais forte pra mim neste período e que aparecia de vez em sempre para mim.
Quando contei para o meu marido que ia fazer o Drynuary, ele me ouviu, respeitou, mas disse que não ia fazer junto. Ok, a decisão era minha. Mas ele foi super legal em sempre testar uns chás gelados novos, sucos de frutas diferentes e sempre me dar uma opção gostosa e não-alcoolica quando ele ia abrir uma cerveja.

Mas ele foi o único.

Nos happy hours, jantares, festinhas ou qualquer encontro que envolvesse bebida neste período, quando eu dizia que ia ficar só na água porque não estava bebendo, ouvi as mais diversas reações:

– Você está grávida?
– Tá doente?
– Tá tomando remédio? Antibiótico?
– Você vai parar de beber pra sempre?
– Ih, que que tá acontecendo?

E até o melhor:

– Cê tá com algum problema?

Sim, estou com um problema, mas ele não está relacionado com o álcool. O meu problema é ver como as pessoas não respeitam as suas decisões e escolhas e tentam, de alguma forma, invalidar a sua escolha, além de te exporem para o mundo.
E essa exposição se dá pelo fato de que se eu tivesse grávida, doente, louca ou com algum problema sério, eu escolheria para quem contar e quando, mas não gostaria e nem gosto de ser confrontada com essas perguntas inadequadas e desagradáveis.

A minha resposta sempre era: “Não, só não estou bebendo”, mas a vontade era de mandar a pessoa ir catar coquinho.

Fiquei muito assustada ao perceber que hoje, beber é a regra, quando deveria ser a exceção.
Mas mais ainda, fiquei assustada em como as pessoas gostam de cuidar da vida dos outros. As pessoas que convivo deveriam ficar felizes por eu cuidar da minha saúde, e não me escrutinar como se eu tivesse cometido um crime.

Não quero ser parabenizada pela minha escolha de não beber álcool em janeiro, porque pra mim, isso não é um grande feito. É só mais uma escolha, como as milhões que eu faço todos os dias.

2. É beeeeem mais fácil do que parece.

Ok, isso se você for um bebedor casual como eu sou e não um alcoólatra.
Achei que, estando em pleno verão, a cervejinha gelada de domingo faria muito mais falta. Mas não fez quase nenhuma falta, e sabe por quê?
Porque novamente, foi uma escolha que eu fiz e não uma imposição.

E pra mim, isso funciona da mesma forma do que uma dieta. Se você escolhe fazer uma dieta para ser mais saudável, se sentir melhor e ter mais qualidade de vida, é uma coisa. Mas se você faz uma dieta restritiva só para perder uns quilos e poder fazer parte de um padrão de beleza, normalmente a sua dieta não vai durar, ou você vai sofrer horrores e se jogar no primeiro brigadeiro que vê.

Quando a gente escolhe conscientemente uma coisa, a gente sabe que o mundo não vai cair se a gente mudar de ideia no meio do caminho. E quando a escolha é feita por você e o trato que você faz é só com você mesma, as chances de você se manter no caminho escolhido são muito maiores.

Por isso, manter o Drynuary pra mim foi tão fácil. Era uma escolha que eu tinha feito comigo e com ninguém mais. E não tinha o peso de uma obrigação, eu não precisava me fiscalizar o tempo todo. Era uma coisa que eu queria e isso pra mim bastava.
Quando você não é rígido com você mesmo, você não precisa de uma válvula de escape.

3. Senti falta de beber coisas diferentes.

dryuary 2016

Suco de caju com seriguela e mel: uma das muitas descobertas durante o mês de janeiro. Maravilhoso!

Quando eu estava em casa, sempre procurava fazer um chá gelado, suco natural ou mesmo uma água aromatizada com alguma coisa. E aí me virava bem.
Mas quando ia comer em algum lugar, percebi a falta de opções boas para pessoas que não bebem. A maioria dos lugares só tem água, refrigerante ou cerveja.

Eu não bebo refrigerante e nem suco industrializado e aí invariavelmente tinha que ficar na água. O que pra mim não tem problema nenhum, já que eu acho a melhor opção pra matar a sede. Mas confesso que aos finais de semana, eu queria dar alguma bebida diferente para o meu paladar. E a maioria dos restaurantes e bares falharam enormemente nisso.

+ A minha receita preferida de suco verde +

4. Faz as pessoas ao seu redor beberem menos.

Aprendi também que a maioria das pessoas não tem necessidade de beber. Não bebem porque tem sede ou só porque gostam do sabor da bebida. Bebem por uma necessidade social.
Afinal, que graça tem tomar uma taça de vinho sozinho? É a mesma coisa tomar uma cerveja em uma mesa que todos estão tomando suco?

E assim, percebi que as pessoas ao meu redor se sentiam desestimuladas a beber porque eu não estava bebendo. Mesmo sem estarem no desafio do Drynuary, não acreditando ou nem sabendo o que era isso, elas tomaram uma cerveja a menos, um drinque a menos ou simplesmente não beberam porque eu não estava bebendo. E isso é muito positivo e me leva ao próximo tópico…

5. É sempre bom beber menos

Não sou partidária da abstinência de álcool e nem do abuso do mesmo. Cada um faz o que quiser com a própria vida.
Mas ninguém precisa beber até cair, ter a sensação de teto preto ou não lembrar o que fez na noite anterior. Ninguém!
E por isso, é bastante interessante repensar a sua relação com álcool.
Beber menos, beber melhor, com mais qualidade e consciência.

+ Quer comer melhor? Prove essa sopa de cenoura com biomassa. É deliciosa! +

6. O resultado é mais psicológico do que físico.

Você deve estar se perguntando: “Tá legal, mas e aí, funcionou?”

Eu deveria ter feito alguns exames antes de começar o Drynuary e depois repetido os mesmos exames depois. Assim poderia verificar se houve alguma mudança real no meu corpo.

A resposta é que funcionou sim. Mas não do jeito que eu esperava.

Eu esperava ter uma grande melhora metabólica, perder peso, ter mais disposição, me sentir muito melhor.
E me senti melhor durante o mês de janeiro sim, mas não tenho certeza se posso creditar isso à falta de álcool. Acho que é mais uma combinação de fatores.
Janeiro foi um mês em que me senti muito motivada, disposta e bem fisicamente. Mas acho que grande parte disso é que era janeiro, o mês em que a maioria das pessoas ainda está com o ânimo renovado e os objetivos bem claros na cabeça. Talvez se eu fizesse o desafio em outubro ou novembro, os resultados fossem diferentes (e deve ser por isso que o governo britânico começou essa campanha em janeiro, pois tinha mais chance de adesão).

Emagreci, não tive espinhas, não passei mal nenhuma vez.
Mas me alimentei excepcionalmente bem, fiz exercícios cinco vezes por semana, cuidei da minha mente.

Ou seja, não posso dizer que foi o álcool, mas pode ser sim, que ele tenha uma parcela de responsabilidade no meu excelente mês de janeiro.

Fisicamente, não senti muita mudança, mas psicologicamente, aí sim, o Drynuary fez um efeito danado.

Aprendi a confiar mais em mim e ter a motivação necessária. Poxa, eu adoro um vinho, mas ficar sem beber um mês não será sacrifício nenhum se eu decidir que assim será.

Aprendi a tomar minhas decisões sozinha. Não pedi para ninguém entrar nessa comigo e encarei o desafio sozinha (com o apoio do meu marido, é lógico, mas sozinha). Sobre as decisões de tomo em relação ao meu corpo e minha vida, não tenho que dar satisfações e nem preciso da aprovação de ninguém.

Aprendi que ter uma vida mais saudável é um caminho sem volta. Beber menos álcool, comer menos carne, menos açúcar, menos gordura, cuidar da mente e da alma, exercitar-se mais, estressar-se menos e dar mais valor para as pessoas são coisas que uma vez que fazem parte do seu dia-a-dia, você não consegue mais deixar pra trás. Sabe aquela história de que coisa boa a gente se acostuma?

Aprendi a não julgar as decisões dos outros. Se aquela pessoa tomou este caminho, ela deve ter um motivo que talvez não faça sentido pra mim, mas foi a melhor opção para ela no momento.

Aprendi a encarar minhas decisões e erros com mais leveza. Ninguém merece ficar carregando o fardo da dieta sem glúten ou se culpar por causa da coxinha no meio da semana, não é mesmo?
Da mesma forma que você pode fazer a dieta sem glúten numa boa e comer a coxinha com todo o gosto do mundo. É só ter leveza (essa aí não é fácil aprender, é um exercício constante pra mim…)

Aprendi a não culpar os outros por estarem bebendo. Sabe quando você não pode comer algo e aquele amigo fica se deliciando com o treco na sua frente? A culpa não é dele. Foi você que tomou a decisão, afinal.

Aprendi que dá pra ser feliz sem álcool. Ou sem glúten. Ou sem açúcar. Ou sem lactose. O que não dá é pra achar que o seu jeito de levar a vida é o único que vale e achar que todo mundo que leva uma vida diferente é infeliz. Ou botar a carga da sua infelicidade em qualquer outro fator que não seja você.

Você deve estar se perguntando se eu vou parar de beber.

Não, não vou tomar esta decisão.
Mas pode ter certeza que a minha relação com o álcool agora está muito mais madura, saudável e muito, mas muito mais prazerosa!

E não, não estou falando pra você parar de beber ou fazer o Drynuary também. Mas me conta aqui nos comentários o que você achou deste texto e da minha decisão.
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9 Motivos para Conhecer a Fábrica da Hitachino no Japão

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A Hitachino é muito conhecida no mundo cervejeiro brasileiro por produzir as famosas cervejas com a simpáticas corujinhas no rótulo e são muito apreciadas por aqui por sua qualidade.

Eu já conhecia a marca e gosto muito da Witbier que eles produzem, que pra mim, é a melhor cerveja que já tomei neste estilo.
Pensando nisso, comecei a pesquisar mais sobre a Hitachino para incluir os produtos da marca na última viagem que fiz ao Japão, em março de 2015.
E além dos produtos, eu descobri que dava pra conhecer a fábrica e esse passeio foi uma grata surpresa na minha viagem.

+ Assista ao último vídeo da Magali: Comidas Bizarras #4 – Testículos de Boi. Tá imperdível! +

Se você gosta de cerveja e da Hitachino, aqui vão 9 motivos para você incluir o tour na sua próxima viagem ao Japão:

1. Eles fazem cerveja e saquê.

hitachino xh
Na lojinha, você encontra a cerveja e o saquê da marca

E essa última parte eu só descobri quando cheguei lá! E aposto que você também não sabia disso…
As cervejas da Hitachino são exportadas para todo o mundo e por isso, conhecidas mundialmente, mas eles também produzem saquês de excelente qualidade que são feitos para consumo local e exportados apenas para alguns países da Ásia. Ou seja, beeem difícil de conhecer.

Eu, que estava esperando conhecer mais apenas sobre as cervejas da marca, tive um plus na minha visita e já matei dois coelhos em uma cajadada só.

2. É pertinho de Tóquio.

hitachi no
Fábrica de cerveja da Hitachino, em Ibaraki

Se a sua base no Japão for Tóquio (o que faz mais sentido para os turistas em geral), a Hitachino é um passeio de um dia que dá pra ir de manhã e voltar à tarde ou ainda combinar com uma visita ao Kairakuen Park (que já foi tema de post aqui no blog), já que ambos ficam na mesma região, Ibaraki.

As fábricas de cerveja e saquê estão localizadas em dois pontos distintos, mas são próximas uma da outra e dá para visitar as duas no mesmo dia.

Você consegue aproveitar um passeio diferente, conhecer mais sobre o saquê, tomar umas cervejas da Hitachino e ainda voltar para jantar em um restaurante cool de Tóquio.

+ Conheça o Kairakuen Park, um dos três grandes parques do Japão +

3. Você pode fazer o tour em grupo ou individualmente.

hitachino comprar
O meu tour foi individual, com intérprete

Pelo site da Hitachino (http://hitachino.cc/en/) você consegue ver os horários de visitas guiadas em grupos e agendar a sua.
Porém, se não houver horários disponíveis, não se preocupe, você pode agendar uma visita individual, apenas para o seu grupo. Ambas são pagas.
Mas fique atento: tanto a visita guiada em grupo quando a individual são feitas apenas em japonês, portanto se você não domina a língua, vale escalar aquele amigo japonês para ir junto ou contratar um intérprete para acompanhá-lo no passeio (quem precisar de indicação de intérprete no Japão que fale português, é só me mandar um email que eu conheço uma ótima!).

Eu fiz a visita individual e com uma intérprete profissional, o que foi excelente nos dois pontos: primeiro porque sendo individual (três pessoas do mesmo grupo, apenas), tivemos mais tempo para tirar as nossas dúvidas e entender melhor o processo.
E se você não fala japonês, ter um intérprete durante a visita é indispensável, pois só assim você entenderá tudo e não perderá nenhum detalhezinho sobre a produção de saquê e de cerveja.

4. Você vai aprender tudo sobre o processo da bebida nacional do Japão.

hitachi no white
Tipos de arroz utilizados na produção de saquê

O saquê – ou Nihonshu – como é mais comumente chamado no Japão, é a bebida nacional do país.
E sabe aquela fama que os japoneses tem de serem certinhos, minuciosos? Aqui ela vai se mostrar correta para você e isso será excelente.
O tour é muito completo, explicado detalhe por detalhe e o melhor, por um funcionário da produção da bebida e não por alguém de marketing que estudou sobre o processo, mas nunca fez saquê de verdade.
Ele vai te mostrar os utensílios que são utilizados, os tipos de arroz, a importância da água pura, contar o que é o koji, te levar pra ver o processo de polimento do arroz, a fermentação da bebida, o engarrafamento… Tudinho desde a vontade de fazer saquê até a bebida estar pronta para a venda.

Se você for curioso, tiver dúvidas e adorar fazer perguntas, aqui é o seu lugar. Eles respondem todas as perguntas atenciosamente, sem pressa e você percebe o quanto eles dedicam a vida e como são honrados em serem parte da produção do Nihonshu.

Não tem lugar melhor para estudar sobre o saquê. Direto da fonte.

+ Assista a websérie Welcome to Japan. Lá tem tudo sobre o país +

5. Dá pra comprar saquês bons de verdade que dificilmente você encontrará no Brasil.

hitachi no brasil
Um dos saquês da marca, por aproximadamente 180 dólares

Apesar da produção de altíssimo nível, os preços dos saquês da Hitachino não são astronômicos. É claro que na linha de produtos deles tem exemplares caríssimos, mas também é possível comprar excelentes saquês por um preço justo e totalmente pagável.

Mas, o que você conhece e toma de saquê? Só aquele da Sakerinha dos bares e restaurantes japoneses? Então esquece tudo o que você provou até hoje e comece uma vida nova.

Os saquês de lá são espetaculares. Tão bons que você nem vai cogitar colocar açúcar ou uma fruta por cima. Tem que tomar da forma que são, puros. E é uma bebida deliciosa. Mesmo você, que acha que não gosta de saquê, vale a pena provar, pois é bem diferente do que estamos acostumados a tomar por aqui.

E o melhor: dá pra trazer para o Brasil. Sim, é pesado, mas vale o que pesa visto que esses saquês não são exportados para cá e para comprar um saquê de qualidade equivalente por aqui, você vai deixar as calças. Então já deixa um espacinho separado na mala.

6. É bacana até pra quem não bebe.

hitachi on line
Amazakê: para os que não bebem

Tirando a parte da história, que já valeria a pena para qualquer pessoa, o tour na fábrica da Hitachino pode ser interessante até pra quem não bebe.
É porque na fábrica de saquê eles produzem também o Amazakê, um saquê doce que não é alcoólico, pois não passa pelo processo de fermentação. É uma mistura de arroz com o koji, que é a levedura, que resulta em uma bebida deliciosa, que pode ser tomada quente ou fria. Se você tomá-la quente, lembrará muito um arroz doce e é uma ótima forma de se esquentar nos dias de frio.

Além do amazakê, outra coisa que vai agradar muito os que não bebem mas que adoram comer é que também na fábrica de saquês eles tem, lá dentro, um restaurante que só faz sobá. Eu não comi, mas dizem que é excelente!
Você vai, faz o passeio, conhece mais o saquê e ainda almoça (ou janta) um dos pratos mais icônicos e deliciosos do Japão. Aí sim agrada a todos, não é?

7. Você conhece uma fábrica de cervejas ultra moderna e novíssima.

hitachino beer
Todas as medalhas que as cervejas da Hitachino já ganharam

A planta atual da Hitachino Beer é novíssima e para os cervejeiros, que adoram ver o processo completo da produção da cerveja, ela é um prato cheio.
De artesanal, ela não tem nada. É um processo fabril completo, ultra moderno e sofisticado, que você pode conhecer do começo ao fim.
Também com um guia que entende do assunto e super solícito, você vai passar por todas as áreas da produção, desde o estoque, onde eles armazenam o lúpulo, trigo, maltes, fermento, até o engarrafamento e área de despacho, passando pelos tanques de fermentação. É bem legal!

A única coisa chata é que quando eu fui na Hitachino Beer, como a fábrica estava em reforma para ampliação, eles não tinham um espaço para degustação e venda de produtos. Tomara que eles já tenham resolvido essa questão.

+ Veja a lista da Magali de 5 cervejas refrescantes para o verão +

8. Dá pra comprar rótulos da Hitachino que só são vendidos no Japão.

hitachino nest
Barris de chope da Hitachino

Apesar de não ter ponto de venda na Hitachino Beer, na planta de saquês eles tem todos os rótulos de cerveja pra você levar pra casa, além de copos, bonês, camisetas, abridores e diversos itens colecionáveis e presenteáveis.
O mais legal é que tem alguns rótulos deles, como os comemorativos, que não saem do Japão, então por mais que você pesquise, será impossível encontrá-los por aqui.
A única dificuldade será resistir em esperar chegar no Brasil para tomar. A vontade que dá é de tomar tudo no hotel mesmo.

+ O que comprar no mercado no Japão? +

9. Conhecer a cultura e a história japonesa por outro ponto de vista.

hitachino white ale
A fábrica de saquês da Hitachino, em uma construção tradicional japonesa

A história do saquê, assim como a história do vinho, em alguns países, é totalmente ligada à história daquele lugar e à formação de uma cultura.
Quando você começar a passear pelo Japão, conhecer os templos e ouvir a história antiga do país, perceberá como o saquê é importante para o povo nipônico.
Mas diferentemente de outros tours que você fará, em que o saquê será apenas uma passagem, aqui você conhecerá a história do Japão pela ótica da bebida. Serão shoguns, samurais, imperadores, cidades inteiras, todos personagens na criação e produção dessa bela bebida que é o saquê.

Bacana ter outro panorama sobre a mesma história, né? Ou encontrar uma versão que não está contada nos livros!

+ Você também pode assistir a visita que eu fiz na Hitachino lá no Youtube +

Vocês perceberam que eu gostei mesmo do passeio na Hitachino, né? E vocês, já foram? Pretendem incluir a Hitachino no roteiro pelo Japão? Deixe seus comentários aqui embaixo.

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Yokohama: 6 Passeios Imperdíveis para Passar o Dia na Cidade

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Yokohama foi uma das cidades que eu mais gostei do Japão. Durante a sua história, ela recebeu (e recebe até hoje) muitos estrangeiros, o que faz de Yokohama uma cidade multicultural, jovem e muito moderna.

Yokohama fica pertinho de Tóquio, há uns 40 minutos de trem e é super fácil de chegar até lá. Eu passei o dia na cidade e retornei à noite para Tóquio e achei uma delícia. Mas lá é tão legal que dá facilmente para você ficar uns 3 dias explorando e descobrindo cada cantinho de Yokohama.

Mas, se assim como eu, você só tiver tempo para um bate-volta, te dou a dica de 6 passeios imperdíveis para um dia em Yokohama.

+ Assista a minha viagem à Yokohama no Youtube +

1. Landmark Tower

yokohama japão
Olha a vista que se tem do Monte Fuji lá do Landmark Tower

A Landmark Tower já foi considerada a torre mais alta do Japão, com 296 metros. É claro que hoje existem outras torres mais altas no país, mas nem por isso a Landmark deixa de ser interessante.
A minha dica é que a Landmark seja a primeira atração a visitar em Yokohama, bem cedo. Ela fica bem pertinho da estação de trem e é legal ir no começo do dia para ter uma visão 360° de Yokohama.

Com abertura às 10h, a entrada custa 1000 ienes (cerca de R$ 35) e te dá acesso ao 69° andar, que é onde fica o observatório da torre.
Lá em cima, em um espaço todo envidraçado, você terá uma visão completa da cidade e se o dia estiver aberto, você conseguirá até ter uma excelente visão do Monte Fuji, que não fica muito longe dali.

Além do observatório, o 69° andar conta com um café e lojinhas com souvenirs de Yokohama.
Se você não estiver a fim de comprar nada, uma boa lembrança da Landmark e também da cidade de Yokohama é o carimbo que eles disponibilizam por ali. Leve seu caderninho e carimbe com o prédio que é símbolo da cidade.

Para quem gosta de ver as cidades do alto, o Landmark Tower é um excelente ponto de partida de Yokohama. Lá de cima dá pra ver como a cidade é linda! Eu considero um passeio imperdível. Não dá pra ir à Yokohama e não subir na Landmark Tower.

Além da vista, a Landmark Tower fica em um shopping, então também dá para dar uma voltinha e conhecer as marcas que fazem a cabeça dos japoneses.

+ Saiba quais são as 11 coisas que você não deve fazer no Japão +

2. O bairro de Minato Mirai

minato mirai
Essa roda gigante deixa Yokohama ainda mais linda

A Landmark Tower está localizada na região de Minato Mirai, um bairro agradabilíssimo para uma caminhada sem pressa.
Por lá, tem até um mini parque com uma roda gigante linda, que deixa a cidade ainda mais cênica.
Em Minato Mirai tem uma grande área de caminhada à beira mar, onde muita gente aproveita para passear, se exercitar e descansar.
É uma ótima ideia sentar por ali e ficar lendo um livro, ou só ver a vida japonesa passar. Talvez por aqui você consiga apreciar o Japão um pouco menos apressado…

3. Cupnoodles Museum

cup noodles
Isso na parede é tudo embalagem diferente de Cupnoodles

O passeio de Yokohama que mais agrada a criançada é o Cupnoodles Museum. Mas mesmo que você não esteja viajando com crianças, vale a pena ir visitar. Eu adorei a experiência.
O museu, que tem a entrada a 500 ienes (aproximadamente R$ 18) conta a história de Momofuku Ando, o criador do miojo instantâneo como conhecemos hoje e a evolução deste alimento através dos anos. Você poderá ver todas as embalagens que o miojo já teve, os sabores inusitados que ele tem no Japão, como ele é consumido nos diferentes países e como faz parte da cultura oriental.

O museu em si é informativo, mas não tem tanta graça. A melhor parte dele é o terceiro andar, que é onde fica o My Cupnoodles Factory. Lá, você pode criar o seu próprio Cupnoodles pra levar pra casa. É tipo um parque de diversões do Cupnoodles.

Funciona assim: você chega lá, paga 300 ienes por pessoa (R$ 11, mais ou menos) e recebe um copo vazio de Cupnoodles para personalizar da forma como quiser. São várias mesas cheias de canetinhas coloridas para você liberar o artista que existe dentro de você.
Depois, você vai para um área onde escolhe quais serão os ingredientes do seu Cupnoodles.
O macarrão é padrão, o mesmo para todo mundo, mas você pode escolher cinco ingredientes dentre 12 opções para colocar no seu copinho (carne de porco, frango, ovo, legumes…) e também qual caldo irá querer: apimentado, curry, legumes…
Tem algumas opções de sabores que só são disponibilizados lá no museu, ou seja, será impossível você comer um Cupnoodles igual em outro lugar do mundo.
Os funcionários fazem o seu Cupnoodles na hora, na sua frente. Depois a embalagem é fechada à vácuo e você ganha uma bolsinha para carregá-lo. Aí é só chegar em casa, abrir, colocar água quente e se deliciar. Mas eu confesso que dá muita dó fazer isso. A vontade que dá é de não abrir aquilo nunca mais e ficar só lembrando do passeio no museu.

Mas eu fui firme e abri o meu, depois de já ter voltado ao Brasil. Eu, que nunca fui consumidora e nunca gostei de Cupnoodles, gostei do meu. O sabor é diferente e tem mais gosto de “Japão”. Um bom jantarzinho rápido.
Comi, lavei bem o potinho e vou guardar ele como lembrança por muitos e muitos anos.

Eu sei que fazer o próprio Cupnoodles parece uma coisa bem infantil, mas não é. Eu achei o processo todo bem divertido e gostei muito de ver como ele é importante para a cultura japonesa. Vale a tentativa!

Além dessa fábrica de noodles, o Cupnoodles Museum tem um espaço bem gostoso para crianças pequenas no último piso, com um mini parque que simula a fábrica real de Cupnoodles (mas essa atração é só pra crianças mesmo) e também uma praça de alimentação pra quem quiser comer macarrão.
O legal desta praça é que eles tem barracas temáricas que vendem macarrão de diversos lugares do mundo.
Dá pra comer uma macarronada italiana, um lámen japonês, um pho tailandês, macarrão coreano, várias opções. E o ambiente é decorado de acordo com o país que é apresentado.
Eu não comi por lá, pois já tinha almoço marcado na Chukagai, mas da próxima vez que eu for, quero experimentar os diferentes tipos de macarrão da Praça de Alimentação do Cupnoodles Museum.

cup noodles japonês
A praça de alimentação do Cupnoodles Museum

Ah! No andar térreo, ao lado da bilheteria, tem uma lojinha ótima, com vários souvenirs bonitinhos e com um preço bom. É uma excelente opção para presentear aquele seu amigo que gosta de comida, mas que já tem tudo.

+ Aprenda a fazer uma deliciosa Pasta de Amendoim em casa +

4. Almoce e passeie no Chukagai

chinatown
Chinatown

Chukagai é a Chinatown de Yokohama, uma das mais importantes do Japão.
A área é bem legal para passear, com diversas lojinhas vendendo produtos chineses, mas o melhor de Chukagai é ir lá para almoçar.
A região é famosa pelos Tabehoudai, restaurantes chineses em que você paga um preço fixo e pode comer o quanto quiser.
São diversos deles, todos muito parecidos e todos eles te deixarão com a impressão de que são “pega-turistas”. Mas não são. Tem muito turista, sim, mas a maior parte é de grupos de japoneses que vão lá para comer bem e relativamente barato.

Eu recomendo o Kafuku, logo na entrada de Chukagai.
Você paga cerca de 2000 ienes por pessoa (cerca de R$ 72) e pode comer à vontade, o quanto quiser.
São mais de 120 pratos de camarão, frutos do mar, carne, frango, porco, vegetarianos, tudo à sua escolha. Você olha no cardápio (tem a opção do cardápio em inglês tmabém, mas o cardápio todo tem fotos) e pede para a garçonete o que quer. O legal é que são pratos pequenos, então dá pra provar de tudo.
É bacana ir com uma turma grande, pois assim dá para pedir uma variedade maior. Você pode pedir quantos pratinhos quiser, quantas vezes quiser, só não pode desperdiçar. Se você deixar comida no prato, é cobrado uma taxa adicional, então escolha sabiamente.

kafucu
Kafuku, a minha escolha na Chukagai

Eu comi excelentes pratos de camarão e pato e pra quem gosta de Dim Sum, lá é o lugar certo. Tem Dim Sum de tudo quanto é sabor e o Thiago disse que estavam muito bons. Não deixe de pedir o pato com laranja e o camarão apimentado com maionese.

Deixe um espacinho para a sobremesa, pois tem várias opções ótimas. O que eu mais gostei era um bolo bem fofinho cozido no vapor, parecendo um pão de ló.

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Esse bolinho aí é deuso!

Prepare-se para comer muito! A comida é muito boa e você não encontra restaurantes deste tipo em qualquer lugar no Japão. Os de Yokohama são famosos no Japão inteiro.

5. Yamashita Park

yamashita fotos
Parte do Yamashita Park. Parece uma maquete.

Quando sair, provavelmente rolando, de Chukagai, provavelmente será fim de tarde e estará quase na hora de voltar para Tóquio. Mas não se preocupe, planeje um retorno sem muita pressa e tranquilo.

Se você decidir voltar a pé (que é uma caminhada longa, mas bem agradável), você pode parar no Yamashita Park e dar uma relaxada enquanto faz a digestão.

O parque, além das áreas verdes muito bonitas, fica próximo ao porto e ao terminal de navios, em uma área bem bonita e tranquila.

Paradinha estratégica para dar aquela descansada antes de bater mais perna!

6. Akarenga

akarenga soko de yokohama
Akarenga: um dos meus mercados preferidos no mundo inteiro

A sua última parada em Yokohama será o Akarenga, ou Red Brick Warehouse, um antigo galpão transformado em galeria. É uma galeria super descolada e moderna, que lembra o Chelsea Market de Nova York em alguns pontos.

O Akarenga possui três andares: o terceiro e último andar é dedicado a “Inspirar a sua Imaginação”, com bares e restaurantes que tem uma vista linda da cidade e do mar. Perfeito para tomar uns bons drinks antes do retorno a Tóquio.
No segundo andar, o objetivo é “Expandir a sua Criatividade”, com diversas lojas de arte, design e decoração. Vai dar vontade de comprar tudo!
O primeiro andar é chamado de “Espírito de Yokohama”, pois aqui estão as lojinhas que vendem produtos típicos da cidade, como biscoitos, chocolates e café.

No primeiro andar também está localizada a praça de alimentação do Akarenga, se você quiser tomar um café ou suco antes de voltar para Tóquio (já que fome você não terá por um bom tempo).

É claro que você pode ir ao Akarenga logo que chegar em Yokohama, mas eu recomendo que você vá bem antes de ir embora, pois eu tenho certeza de que você não vai resistir e vai querer fazer umas comprinhas por lá. E não é legal ficar carregando peso o dia inteiro, não é mesmo?

+ O que comprar no Japão? +

Depois de explorar bem o Akarenga e aproveitar o seu lindo jardim de flores na porta, chegou a hora de voltar para a estação de Yokohama para voltar pra Tóquio.

Tente não voltar entre 18h e 19h, que é o horário de pico. Com certeza os trens estarão abarrotados. Programe-se para voltar antes ou depois deste horário e a sua viagem de volta será tão tranquila quanto a de ida.

Seguindo este roteiro, eu garanto que você terá um dia maravilhoso em Yokohama e ficará encantando pela cidade. O seu único arrependimento será não ter passado mais uns diazinhos por lá (e também de não ter comido mais um prato no Chukagai…).

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4 Atrações Para Não Perder em Nikko, no Japão

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Uma visão geral da entrada do Nikko Toshogu


Nikko
é uma pequena e agradável cidade que nem sempre está no roteiro de brasileiros que viajam ao Japão, mas se você tiver um dia sobrando no país, vale a pena conhecê-la.

+ A Magali provou o novo sanduíche do McDonald’s. Será que vale a pena? +

Os japoneses são apaixonados por Nikko. Por causa de seus templos que são patrimônio da Unesco e importância histórica, a cidade é muito procurada durante o Oshogatsu, que é a passagem de ano. Eles acreditam que estar em certos templos no primeiro dia do ano, trará sorte para o ano todo. Por isso, a cidade fica muito cheia de turistas no Oshogatsu.
Se você não tem nenhum interesse específico em vivenciar o Ano Novo como um japonês, vale a pena visitar Nikko em outras épocas do ano, em que a cidade fica mais vazia e que você conseguirá aproveitar mais.

Eu gostei muito de Nikko. Apesar de ter ficado apenas um dia por lá, consegui aproveitar e sentir a vibração bacana que a cidade tem. E mesmo que como eu, você só tenha um dia em Nikko, tem quatro atrações que você não pode perder. A seguir:

1. Nikko Toshogu

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Pagoda do Nikko Toshogu

O Nikko Toshogu é o complexo de templos mais importante de Nikko e um dos mais importantes do Japão.
É que lá fica o mausoléu do Tokugawa Ieyasu, um dos xoguns mais representativos do Japão, que dominou o país por 250 anos.

São diversos templos, mas o que fica logo na entrada irá te surpreender pela riqueza de detalhes e luxo da construção. Em toda a fachada, há lindos detalhes coloridos representando a identidade do Tokugawa Ieyasu e muito ouro foi utilizado em detalhes da arquitetura deste templo.

Lá no Toshogu você também vai ver uma escultura famosa no mundo inteiro, mas que eu só descobri o significado real quando estive lá: são os três macacos, o que não vê, o que não ouve e o que não fala.
Com certeza você já fez brincadeiras inspiradas nestes macaquinhos, mas para o japonês, eles são muito importantes e a “história” deles é ensinada para crianças pelas famílias.
Significa que a criança não deve ver o mal, não ouvir o mal e nem falar o mal.
Uma analogia para se manter no caminho correto na vida.

Quando estiver no Japão, você vai ver que em todos os templos há a possibilidade de comprar talismãs. Para quem acredita, eles servem para proteção e podem ter objetivos específicos, como segurança no trânsito, encontrar um amor ou sucesso nos estudos.
Eu não sei se acredito ou não, mas comprei alguns para mim e para amigos. Comprei porque eles são parte importante da cultura japonesa e também porque acredito que qualquer coisa que emane boa energia, fará bem pra mim.
Além de super bonitos e terem uma simbologia bacana por trás, os talismãs são ótimos presentes para amigos espiritualizados. Um daqueles presentes pensados, comprados especialmente para a pessoa.

+ Assista a todos os episódios da websérie Welcome to Japan. Tem muuuuita dica bacana sobre o país +

2. Kinu Tateiwa Otsuribashi

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Atravessando a ponte


A Kinu Tateiwa Otsuribashi é uma ponte suspensa de 140 metros de extensão que foi construída em 2009. Ela fica em cima do rio Kinugawa, a 40 metros de altura e liga a cidade de Nikko a uma formação rochosa gigantesca chamada Tateiwa.

É possível fazer uma pequena trilha por essa pedra, mas se você não quiser se aventurar, pode somente atravessar a ponte e apreciar a linda vista que se tem do rio Kinugawa.

Pra quem vencer o medo e tiver coragem de atravessar completamente a ponte, tem recompensas: do outro lado, há o famoso carimbo para “comprovar” a sua passagem pela ponte (assim como em todo o Japão. Eu considero os carimbos um ótimo souvenir. Gratuitos, não pesam e uma lembrança ótima para se guardar dos lugares visitados). Por isso, não esqueça de levar o seu caderninho.
Tem também um sino que você pode tocar para invocar boa sorte e um “Oni”, um tipo de demônio do bem que oferece proteção para aqueles que colocarem moedas na sua cabeça. Não custa tentar, né?

Tudo no Japão é carregado de simbolismos e significados. Parte da graça da viagem é entrar na cultura e experimentar esses simbolismos.

+ Yokohama também é uma cidade muito legal. Veja o que fazer por lá +

3. Onsen

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Rio Kinugawa, região dos onsens

A cidade de Nikko, especialmente a região ao redor do rio Kinugawa, é muito famosa pelos onsens, as águas termais japonesas. Acredita-se que as águas dos onsens, que são sempre de fontes naturais, tenham propriedades regeneradoras e curativas, fazendo muito bem à saúde.
Uma parte importantíssima e indispensável de uma visita ao Japão é tomar banho nos onsens. Se você não fizer isso, não foi ao Japão.

Você pode se hospedar em um hotel que tenha onsen ou apenas usá-los por algumas horas, pagando um valor pelo day use.
De uma forma ou de outra, considere aproveitar os onsens dessa região, pois eles são famosos no Japão inteiro e aposto que você vai adorar a experiência.

+ Veja o que você NÃO deve fazer no Japão +

4. Almoce em um Namonaki Resutoran

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O restaurante que eu comi: delicioso e sem nome!

Em Nikko, é muito comum você encontrar restaurantes simples, caseiros, que não tem nada demais e nem nome na porta. São os Namonaki Resutoran, restaurantes sem nome e sem grandes atrativos, mas que normalmente oferecem uma deliciosa comida caseira por um preço bastante justo.

Eu comi em um desses que servia lámen e a comida estava excepcional.

Não se assuste pelos móveis simples, pelo jeitão de ser a casa de alguém ou pela ausência de menu. Vai com fé pois certamente você comerá muito bem!
É só achar uma casinha aberta com alguma indicação de que ali serve comida e entrar. Você não vai se arrepender.

+ Descubra 16 coisas para comprar no Japão +

À primeira vista, Nikko pode parecer uma cidade sem grandes atrativos, mas você irá se surpreender. É uma cidade linda e também uma ótima opção para descansar e ter um dia mais tranquilo, no meio da correria da viagem.

Vai por mim, pode colocar no seu dia livre no roteiro!

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7 Razões Para Visitar Fukushima

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Fukushima infelizmente ficou muito conhecida aqui no Brasil depois do tsunami de 2011. Lá foi onde aconteceram os acidentes na usina nuclear e por isso, a cidade entrou no mapa mundial de uma forma bem triste e negativa.

Mas a verdade é que Fukushima é uma cidade cheia de atrativos, que fica em uma região muito bonita do Japão, que é grande e que tem muito mais a oferecer do que suas usinas.

+ Quer viajar para o exterior? A Magali te ensina passo a passo a tirar o passaporte +

Quando eu fui para o Japão, em março de 2015, fiz questão de incluir Fukushima no meu roteiro. Não para ver a devastação do tsunami e tudo de triste que aconteceu por lá. Mas para ver e contar pra vocês que existe muito mais vida em Fukushima do que a gente vê pela TV.

Por isso, se você estiver pensando em ir para Fukushima ou se nem tiver considerando a possiblidade, te dou 7 razões para provar que a cidade vale sim a pena.

1. Isenção do pagamento da taxa do visto

fukushima
Eu em Fukushima: Feliz da vida porque não paguei o visto

Como forma de incentivar as pessoas a visitarem a região, o Consulado Japonês isenta do pagamento da taxa do visto quem for morar, trabalhar, estudar ou visitar as províncias de Miyagi, Fukushima ou Iwate, justamente os três lugares mais afetados pelo tsunami.
Para os turistas, para conseguir a isenção, basta apresentar um documento que comprove a sua estadia lá. Pode ser uma passagem de trem, reserva de hotel, bilhete aéreo, qualquer coisa que comprove que você realmente irá até a região.
No meu caso, eu levei a reserva do hotel que pretendia ficar, em Fukushima, e não paguei nada pelo visto.
É muito simples e fácil de conseguir essa isenção, pois não há nenhuma grande burocracia.
Pouca gente, inclusive os japoneses, sabe dessa possibilidade de isenção do visto, mas fique ligado, ela vale somente até o dia 31 de março de 2016 e ainda não há informações se esse procedimento será renovado.

Veja todas as informações aqui, no site do Consulado: http://www.sp.br.emb-japan.go.jp/pdf/visto_comunicado_touhokug.pdf

+ Você também pode visitar Nikko, outra cidade linda, perto de Fukushima +

2. Você contribui com a reconstrução da região

fukushima hoje
Vista das montanhas de Fukushima, já na estrada


Nós todos sabemos que o turismo é uma arma poderosa para ajudar na reconstrução de áreas atingidas por desastres.
E visitando Fukushima, que tem uma boa estrutura para o turista, você contribui com a vida local.
Como?
Levando o seu dinheiro pra lá, consumindo produtos e incentivando o comércio local e o mais importante: mostrando para as pessoas e falando para o mundo (que também é um dos meus objetivos com este post) que Fukushima é legal, é seguro e que merece a sua visita!

+ 11 coisas que você NÃO deve fazer no Japão +

3. Fukushima é o lugar para esquiar por preços mais razoáveis.

Fukushima 2016
Uma das pistas que fomos esquiar


Quem esquia ou está planejando esquiar na próxima viagem, sabe que é um esporte caro. O valor cobrado para usar as pistas, o aluguel das roupas e mesmo a alimentação e hospedagem nas regiões de esqui costumam deixar qualquer viagem bem mais salgada.
Além do custo do esporte em si, isso também acontece porque as regiões se tornam muito turísticas, recebendo gente endinheirada do mundo inteiro.
No Japão, também é assim. Porém, as áreas mais famosas para esquiar estão mais ao norte do país, na região de Hokkaido.
Fukushima tem pouca tradição e não é tão conhecida pelos turistas e por isso, os preços são bem mais razoáveis para esquiar lá do que em qualquer outro lugar do Japão. Você vai ver que a maioria das pessoas que estão esquiando lá são moradores de áreas próximas ou turistas japoneses. Dificilmente encontrará um estrangeiro.

Se o preço é mais baixo, não se pode dizer o mesmo da qualidade das pistas, que são excelentes.
A maioria das estações de esqui de Fukushima tem uma excelente estrutura e pistas para todos os níveis, desde iniciante até profissionais.
Eu esquiei na estação que fica próxima ao Lago Inawashiro e gostei muito. Nunca tinha esquiado na vida, mas consegui aproveitar bastante.

Lá, é possível fazer o aluguel de todas as roupas e equipamentos necessários e ao redor da pista, tem diversas opções de hospedagem e alimentação.
A melhor opção é almoçar no próprio restaurante da pista de esqui, um grande refeitório, sem charme ou luxo nenhum, mas que tem uma comida deliciosa e barata.
Eles só fazem dois pratos: o Katsudon e o Katsu Karê, perfeitos para o frio e que custam em média 9 dólares. São muito bem servidos e deliciosos. Provavelmente você nunca comeu um Katsu Karê no Brasil (mesmo em restaurantes caros) melhor do que esse.

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Katsudon e Katsu Kare deliciosos – e nós mortos do esqui!

Também tenho indicação de hospedagem, mas falarei sobre isso no próximo tópico.

Outra grande vantagem de esquiar em Fukushima e não no norte do Japão é que aqui é o lugar em que você pode esquiar até o final da temporada, no último fim de semana de março, quando já está bem mais quente.
Quando eu fui, era o último lugar disponível do Japão para esquiar e foi ótimo não ter que enfrentar tanto frio ou tempestades de neve.
A temperatura fica bem mais amena, bem mais fácil de encarar e mesmo assim, bem agradável de se esquiar, com bastante neve.

+ O que comprar no mercado no Japão? A Magali te conta! +

4. Você pode se hospedar em um Resort Ryokan

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O shabu shabu do Villa Inawashiro

A maioria dos hotéis que ficam em estações de esqui são resorts, mas em Fukushima, você pode ter as duas coisas: hospedar-se em um resort, com uma grande estrutura, e também ficar em um ryokan, a hospedagem típica japonesa.
Eu fiquei no Villa Inawashiro, a poucos metros de distância da pista de esqui. É um hotel simples, sem luxo, mas uma excelente opção de hospedagem na região e vai ter proporcionar uma experiência beeeeem típica japonesa.
É claro que por ser um resort ryokan ele não é pequeno, com poucos quartos e serviço exclusivo, mas tem algumas coisas que um ryokan tem.

A primeira delas é o estilo do quarto. Neles, não há camas e você dormirá em um tatame, como os japoneses gostam de dormir.
À primeira vista pode parecer estranho, mas é muito confortável dormir em um tatame e estranhamente faz super bem para as costas. Você vai acordar com a coluna retinha e no lugar.

A segunda coisa é o banho. Onsen coletivo. A melhor experiência que você terá no Japão.
O Villa Inawashiro tem onsens coletivos (masculinos e femininos, é claro), para você tomar banho à moda japonesa.
São águas termais coletivas, em que a temperatura varia entre 40°C e 43°C, que fazem muito bem para a saúde e são ótimas para relaxar.
Se a sua pressão permitir (e não cair rapidamente igual a minha), você vai querer ficar imerso um tempão no onsen.

A última coisa que o Villa Inawashiro tem de ryokan são as refeições. O jantar, incluso e ao estilo japonês, é feito em um grande refeitório. Quando eu estive lá, era Shabu Shabu, um cozido de carne e legumes preparado coletivamente à mesa. Delicioso!
O café da manhã também é interessante, pois são servidos pratos do café da manhã típico oriental, com tofu, missoshiro, nattô e arroz e itens bem ocidentais, como pão, suco e bolos.
Os japoneses provam de tudo um pouco e fazem uma mistureba só. Eu fiz o mesmo e me dei bem.

Só vale a pena ficar em hotéis business, daqueles de rede, comerciais, com quarto padronizado no mundo inteiro, se você precisar economizar muito na grana. Mas já te aviso, a experiência de ficar em um hotel como o Villa Inawashiro é bem mais legal e não custa caro.

Site do Villa Inawashiro, somente em inglês: http://www.villa.co.jp/

5. A vista do Lago Inawashiro

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Olha essa vista das montanhas do Lago Inawashiro – não parece que é de mentira?


Tem alguns cenários que tirar o meu fôlego e ficam na minha cabeça por muito tempo. Um deles é o do Lago Inawashiro.
A lago Inawashiro é cercado por uma cadeia de montanhas que podem ser vistas de qualquer lugar que você esteja na região.
Do alto da pista de esqui a vista é particularmente especial e parece que as montanhas são de papel ou que foram desenhadas. São tão bonitas, que parecem irreais.
Só ter essa vista das montanhas e do lago Inawashiro já valeria a sua viagem. É um dos lugares mais bonitos que eu já visitei.

+ Veja o que você tem que fazer no Japão, os imperdíveis +

6. Lago Hibarako

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Dá pra acreditar que isso é um lago congelado?

Um outro lago muito bonito para conhecer em Fukushima é o Lago Hibarako.
Durante o inverno, ele fica completamente congelado e os japoneses fazem pesca no gelo, fazendo um buraquinho no chão para pegar o peixe.
Quando eu fui, ele estava tão congelado, mas tão congelado, que era possível caminhar e até correr tranquilamente em cima dele (só não dá pra pular. Nós pulamos e acabamos com o pé afundado, cheio de água).
A visão que se tem do lago assim é maravilhosa, mas mesmo no verão, o lago é lindíssimo.
Lá, é comum a pesca do Wakasagi, um peixe típico da região que só é encontrado em águas muito geladas.
Eu não provei o Wakasagi, mas quem sabe quando você estiver por lá, não encontra uma barraquinha vendendo o peixe…

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7. Provar o delicioso sobá da região

Fukushima - Soba - Magali Viajante
Em Fukushima, prove o sobá – o original!

Fukushima é famosa pelo sobá, que é o macarrão, como conhecemos aqui e também o nome da farinha, que em português é chamada de trigo sarraceno.
O sobá é uma farinha muito difícil de ser trabalhada sozinha, por isso, a maioria dos sobás que comemos no Brasil e também no Japão, tem um pouco de farinha de trigo misturada à massa.
Lá em Fukushima não. O macarrão sobá é feito somente com farinha de… sobá.

Para provar um delicioso e verdadeiro sobá, a minha indicação é o restaurante Oohori, em uma área bem tranquila de Fukushima.
O Oohori é um restaurante simples, frequentado somente por japoneses e a impressão que se tem é de estar dentro da casa de alguém. Provamos dois pratos: o Tempurá Sobá e o Sobá com Legumes e Ervas da montanha.
Ambos estavam deliciosos, e foram os melhores Sobás que eu já comi. A massa é bem leve, macia, delicada, bem diferente da que encontramos aqui.
O tempurá era sequinho e os legumes e ervas da montanha eram deliciosos e tinha um monte de coisa lá que eu não fazia ideia do que era. Foi uma das coisas mais gostosas que eu provei no Japão!

Fukushima - Oohori - Magali Viajante
Restaurante Oohori em Fukushima: recomendo!

E pra quem gosta de moti (e pra quem não gosta também, porque o do Oohori é surpreendente), aqui tem um maravilhoso e típico da região. É o Zunda Moti, que é coberto com um tipo de ervilha doce.
O diferencial do Moti daqui é que ele é feito na hora, por isso chega à mesa bem molinho, macio e ainda quentinho. Até eu que não sou muito fã de moti, adorei!

E sabe qual a melhor coisa? Você vai encontrar Zunda Moti e Sobá em outras regiões do Japão. Mas o original e mais delicioso de todos, é só em Fukushima.

Se mesmo depois de todas essas dicas, você ainda estiver se perguntando: “Parece legal, mas Fukushima é seguro?”, eu respondo: É sim, dependendo da região que você visitar.
É claro que você não vai visitar a usina nuclear, se expor a toda a radiação e beber a água dali, mas a região longe do mar, próxima das montanhas, está protegida e é segura sim.

O único risco de Fukushima, como diz aquela propaganda da Colômbia, é você querer ficar!!!

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6 Coisas Para Comer em Kobe, no Japão

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Sim, eu sei que só de ler o título deste post você já pensou em Kobe Beef. E tá certo, pois a carne será um dos itens desta lista, mas em Kobe tem muito mais coisa gostosa ~e muito mais barata~pra comer que você não pode deixar de fora.

+ Aprenda a fazer a sua própria coalhada em casa +

O foco da minha visita em Kobe, além de visitar grandes amigos, foi gastronômico. Mas mesmo tirando todas as delícias, a cidade é demais.
Kobe, assim como todas as cidades da região de Kansai, são conhecidas por terem habitantes mais abertos, amigáveis e que levam a vida mais na boa. O povo de lá é maravilhoso e tenho certeza que farão a sua estadia em Kansai ser inesquecível.
Mas a comida também, então se joga na minha lista água na boca:

1. Frango cru no Yakitori Toriten.

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Peito de frango, coração, moela e fígado crus: uma delícia!

Frango cru, como assim, Magali, tá louca?
Isso mesmo, frango cru!
Yakitoris são restaurantes especializados em servir tori, ou frango, em diferentes cortes e versões. Tem de tudo, desde sashimi de frango, coração, moela, fígado… Tudo de frango e tudo cru!
Como nós brasileiros temos uma desconfiança muito grande com frango cru (por vários motivos, como salmonela, hormônios…), eu recomendo que você não prove essas iguarias em qualquer lugar. Mas o Toriten é um yakitori altamente recomendado para isso. Eles fazem há mesma coisa há anos e tem muita tradição no mercado.

Lá no Toriten, não tem só pratos de frango cru, mas eles são o highlight da noite. Vá sem medo, pois todos eles são uma delícia, especialmente o sashimi de frango, que deixa claro como o frango usado é fresco e de boa qualidade. Certas coisas não dá pra esconder!

Mas se você for mais tradicional, pode se jogar nos outros pratos, cozidos. Tem de tudo: peito de frango com gengibre, coxa e sobrecoxa na grelha, arroz mexido com frango, bolinho de frango, almôndegas de frango, sopa de frango, frango empanado, enfim, tudo o que você puder imaginar desde que seja de frango.

Tudo é muito bem preparado, e você não fica enjoado do sabor do frango, pois são tantos acompanhamentos, molhos e modos de preparo diferentes que a cada prato, parece que você está comendo uma nova proteína.

O Toriten tem uma pegada bem boêmia e lembra muito um izakaya (que também faz parte dessa lista). O ideal é ir entre amigos, pois as porções são pequenas e o legal é pedir várias coisas para compartilhar.
Para beber, prove o Nama Biru, que é o chope japonês. Diferentemente do que eu pensava, o chope de lá é muito gostoso, fresco e leve. Vai perfeitamente com os cortes de frango crus.

Eu adoro ter experiências gastronômicas diferentes e essa foi uma das que eu mais gostei e que mais sinto falta do Japão.
Se você for aventureiro e tiver coragem, vai ficar surpreso com a qualidade do frango de lá. Nada a ver com essas porcarias congeladas que a gente compra na bandejinha por aqui.

Confia na Magali: será uma das experiências gastronômicas mais inesquecíveis que você terá no Japão.
E o melhor, não custa tão caro. Pra comer e beber muito, do tipo de não aguentar mais, você vai gastar mais ou menos 2500 ienes por pessoa, o equivalente a aproximadamente R$ 83. Vale cada centavinho!

Sobre o Toriten (somente em japonês): http://yakitori-toriten.com/

+ Assista ao episódio da Magali Viajante em Kobe, no Youtube +

2. Sushis tradicionais no Akashi Kikusui

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Seto de sushi do Akashi Kikusui

Se você é do tipo que adora comida japonesa, mas não aguenta os sushis “inventivos” servidos nos rodízios, o Japão é o seu lugar, my friend.
Você vai comer sushis maravilhosos praticamente em qualquer lugar do país, mas em Kobe, eu recomendo que você vá ao Akashi Kikusui, um sushi-yá tradicional, sem invencionices e maravilhoso.

Lá no Akashi Kikusui, assim como em qualquer outro sushi-yá tradicional do Japão, você poderá observar a hierarquia rígida do trabalho de um sushimen. Você vai ver, por exemplo, que só o senhor mais velho, provavelmente o proprietário do lugar, é que realmente faz o sushi e corta os sashimis.
Os outros colaboradores, mas jovens, tem funções bem definidas. Um só faz arroz, o outro, a fritura, o outro, as entradinhas e por aí vai. Fazer o sushi ou cortar o peixe é a escala mais alta do trabalho de um sushimen, alcançada após muitos anos de trabalho duro. É bem aquilo que aparece no Jiro, sabe?

Mas falando da comida, você pode sim, sentar no balcão e ter uma degustação de acordo com os peixes mais frescos do dia e do humor do sushiman (mas isso provavelmente te custará um órgão), ou pode pedir um dos Setos (do inglês set), que são refeições completas em um box.
Eu pedi um desses Setos e comi muito bem. Neste box, tinham sushis variados, de diferentes peixes brancos e cortes de atum e até de enguia!
Vinha também tamagoyaki, lula, polvo, camarão, takenoko e uma entradinha maravilhosa de polvo cru com wasabi.
Essa opção do seto é excelente pois você pode provar de tudo um pouco sando exatamente quanto irá custar.

Você não vai acreditar no sabor dos peixes frescos. Tudo delicioso e feito com muito cuidado e técnica.
Você pode me agradecer depois!

+ Faça temaki em casa! +

3. Comida e bebida à vontade em um tradicional izakaya.

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Tartar de cavalo em izakaya em Kobe

Ir em um izakaya é possivelmente uma das experiências mais divertidas que você terá no Japão. É porque lá, com o efeito do álcool, que os japoneses se permitem ser um pouco menos sérios, falar besteiras e dar boas risadas.

O izakaya no Japão funciona de forma bem diferente dos daqui. Normalmente, você paga um valor fixo para beber o que e o quanto quiser por duas horas. E normalmente é bem barato.
Tendo todas as bebidas inclusas, você paga apenas a comida à parte. E ela costuma ser bem boa.

Eu fui em dois izakayas quando estive no Japão, mas o que eu mais gostei foi o Doma Doma, que fica na região boêmia de Kobe, perto da Higashimon Street.

Imagina um open bar de todas as bebidas que você imaginar por duas horas. Tem cerveja, tem chope, vinho, saquê, shochu, umeshu, whiskey, vodka, bebidas não alcoolicas. Tem de tudo. A única dificuldade é sair sóbrio do izakaya.

As bebidas preferidas dos japoneses são o chope, o saquê e o Highball, que no Japão é um coquetel feito com whisky, delicioso.

Pra não ficar tão louco, o Doma Doma manda muito bem na cozinha também. Você não pode deixar de pedir o Miso Chilli, uma interpretação japonesa do chilli mexicano, feito com missô e servido com folhas de repolho e nabo. É delicioso!
Para os mais curiosos, vale provar também o Tartar de Cavalo. A carne de cavalo é muito macia e saborosa e é uma das minhas preferidas. O do Doma Doma é bom demais!

Você pode pensar que nem dá pra sentir o gosto da comida depois de tanta bebida. Mas dá sim. E essa será a diferença entre um izakaya bom e um meia boca.
E depois que você for no Doma Doma, você não vai gostar da ideia de pagar caríssimo nos izakayas ~chiques~daqui.

+ Tá pensando em ir pra Fukushima? A Magali te convence em 5 motivos +

4. Bombons do Frantz

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Bolinhas de Kobe: que negócio bom!

Como essa lista estava muito óbvia, resolvi colocar aqui um item que não é tão japonês assim, tem nome alemão, mas que você só encontra em Kobe.
E quem adora doce, vai pirar (se até eu que não sou maluca por doce pirei, imagina meus amigos formiguinhas…).

O Frantz é uma confeitaria com várias unidades em Kobe famosa pelos seus bombons de morango cobertos de chocolate branco. Parece simples, né? Pensou em um Sedução? Nada disso.
O bombom do Frantz é feito com um morango inteiro desidratado e coberto com uma capinha fina de chocolate branco por cima. E sabe porque ele é tão delicioso? Porque não é muito doce e tem muita riqueza de sabores. O morango desidratado usado é bem azedinho e faz um contraste perfeito com o doce do chocolate.

É impossível comer um só. Como eu comprei só uma caixinha (e me arrependi depois), tive que comer devagar, tipo um por dia. Mas a vontade era de devorar a caixa inteira.

Os bombons da Frantz, além de deliciosos, são uma ótima opção de presente tanto para brasileiros como para japoneses que moram fora de Kobe. É que como só vende Frantz em Kobe, é legal para o pessoal de outra região provar e se sentir lembrado de uma viagem para a cidade.

Eu recomendo que você vá na unidade que fica dentro do Meister Garden, um mercado super charmoso que só vende produtos de Kobe. É que além do mercado ser super legal de passear e comprar coisinhas fofas, lá tem uma vendedora canadense que pode explicar tudo pra você em inglês. Uma dica mão na roda que você só encontra aqui no Magali!

A caixinha de 90g de bombons custa 815 ienes, ou R$ 27. Mas compre o maior tamanho que tiver e tente resistir a tentação de comer tudo de uma vez só.

Site da Frantz (em japonês): http://www.frantz.jp/

+ Veja como é viajar com a companhia japonesa All Nippon Airways +

5. Pães da Ça Marche

kobe japão
Variedade de pães na Ça Marche

Sabe aquele tipo de pergunta “No céu tem pão?” Então, no céu eu não sei, mas em Kobe tem, e dos bons.
Você, turista, que está viajando pelo Japão e que mesmo adorando a comida está sentindo falta de um bom pãozinho de manhã, encontrará alívio e conforto na Ça Marche, uma boulangerie de inspiração francesa em Kitano, o bairro mais chique e europeu de Kobe.

A Ça Marche fica em uma casinha super fofa e tem todo o glúten que você estiver sentindo falta: baguete, croissant, pão integral, pães de todos os tipos. E eles são maravilhosos!
Mas o mais legal da Ça Marche é que eles conseguem fazer excelentes pães de inspiração e técnica francesa, mas conseguem também colocar a identidade japonesa em alguns deles.

Lá, por exemplo, dá pra provar um pão maravilhoso de chá verde e também um feito com Moti, aquele arroz bem glutinoso.
Esse de moti foi o que eu achei mais interessante, com gosto de arroz e textura que lembra a de um pão de queijo.

Você pode comprar alguns pães pequenos e comer lá mesmo ou se abastecer de um monte deles e levar pra casa. A gente levou e foi um ótimo café da manhã no trem no dia seguinte.

+ O que você NÃO deve fazer no Japão? +

6. E finalmente, o Kobe Beef.

Kobe - Kobe Beef - Magali Viajante
Esse pratinho aqui custou 40 dólares

Estava faltando o item mais icônico de Kobe nesta lista, mas resolvi deixar por último pra vocês verem o tanto de comida boa que tem, além do Kobe Beef.
O Kobe Beef é na verdade uma raça de gado que é criada em Kobe quase que à pão de ló e resulta em uma carne entremeada em gordura, muito macia e saborosa.

São vários restaurantes e açougues na cidade vendendo Kobe Beef, mas o que eu fui não era nada demais, então vocês terão que se aventurar neste tópico.

Os pratos feitos com Kobe Beef são bem caros, custam em média 40 dólares (uns R$ 150, por UM prato) e vem com uma quantidade bem pequena de carne, tipo umas quatro fatias não muito grossas.
O sabor do Kobe Beef é bem diferente do que estamos acostumados. Por ter muita gordura, ele tem uma textura amanteigada na boca que muita gente pode não gostar. É uma carne saborosa e que você tem que provar quando estiver em Kobe.
Mas sinceramente? Eu ainda prefiro uma fraldinha mal passada de uma boa churrascaria brasileira e no Japão, prefiro gastar meu dinheiro com outras comidas.

+ 16 coisas para comprar no supermercado no Japão +

Você já foi pra Kobe? Provou as minhas dicas? Deixa aqui no comentário o que você achou dessa lista e também deixe mais dicas sobre a cidade.

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15 Coisas que Você TEM Que Comer em Maceió

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Maceió é uma cidade de muitos encantos: tem o sol e o clima de verão presentes o ano inteiro; tem as lindas praias de areia branca e água quente, comparadas muitas vezes com as do Caribe; tem o povo alagoano, de uma simpatia e hospitalidade incríveis; tem o artesanato local, reconhecido e admirado mundialmente; e tem a comida, que é pra deixar qualquer um apaixonado!

+ 5 passeios para fazer em Maceió +

Eu tenho a sorte de ter família alagoana e desde que nasci, sempre tive a oportunidade de viajar para o estado para passar tempo com a família, aproveitar as praias e comer a comida sensacional que faz parte da cultura alagoana.

O alagoano (e o nordestino em geral) tem uma relação muito próxima com a comida. Mesmo com novas tecnologias e formas de preparar alimentos, jeitos mais práticos de comer e a globalização da alimentação, ele ainda prefere se alimentar de forma muito parecida com a de seus pais e avós.
Farinha comprada na casa de farinha, mariscos direto da lagoa, café da manhã com carne e inhame… Esses são costumes que o alagoano gosta de manter e que nós, turistas, quando vamos até lá, ficamos maravilhados e empanzinados de tanto comer.

Depois da minha infância, as viagens para Maceió começaram a ficar cada vez mais raras. Se quando criança eu ia para a cidade todos os anos, depois de adulta a frequência passou a ser de uma vez a cada três ou quatro anos (coisa que pretendo mudar).

Mas viajando muito ou pouco para lá, uma coisa que sempre está nos meus planos de viagem para Maceió é a comida. Baseio meus passeios e minha agenda ao redor do que quero comer. E sim, mesmo com a cultura gastronômica globalizada, tem coisa que você simplesmente não encontra por aqui.

Por isso, resolvi no post de hoje, indicar quais são as 15 coisas que você tem que comer quando for a Maceió.
Nada de restaurante chique, nem de comida gourmetizada. São os clássicos simples e deliciosos, mas que farão a sua visita à cidade ficar ainda mais gostosa.

1. Café da manhã

carne de sol
O meu pratinho de carne de sol, cuscuz e macaxeira no café da manhã do Jatiúca Resort

O café da manhã é, certamente, a refeição mais importante para o nordestino.
E além da mais importante, é uma das mais deliciosas.
Esqueça todas as suas referências de café da manhã moderno. Deixe pra lá o pão, a manteiga, as frutas, o cereal e o café com leite. A coisa aqui é bem mais parruda.

O café da manhã do alagoano tem macaxeira, inhame ou batata doce. Cuscuz, tapioca, charque, ovo, queijo coalho, leite quente, café. A palavra de ordem é sustança.

Você pode achar estranho bater um pratão de macaxeira com carne logo que acordar, mas a verdade é que este tipo de refeição preparava a pessoa antigamente para um trabalho mais pesado, no campo. Mas mesmo hoje em dia, com a nossa rotina corrida, em que não conseguimos comer, é uma boa. O inhame e o cuscuz deixam você bem satisfeito até a hora do almoço.

E o melhor de tudo é que é uma delícia. A estranheza inicial passa assim que você prova o queijinho, o cuscuz, ou tudo junto.

A forma mais fácil de provar um café da manhã típico é estando hospedado na casa de uma família alagoana, mas como isso nem sempre é possível, dá pra tomar um senhor café da manhã também hospedando-se no Jatiúca Resort, nosso parceiro de hospedagem em Maceió.
Eles tem um café bem completo, com pão, frios e frutas pra quem é disso e carne de sol, cuscuz, tapioca, bolo de macaxeira, pra quem sabe o que é bom.
No primeiro dia em que estive hospedada no hotel, a carne de sol desfiada estava tão boa, mas tão boa, que comi uns três pratos cheios só disso.

+ Veja como é se hospedar no Jatiúca Resort +

P.S: Para os amigos mais próximos, vou apresentar a minha família. Mesmo aqui em SP, a minha mãe faz um café da manhã nordestino de domingo que é de chorar de bom!

2. Peixada

peixada com camarão
Peixada do Bar do Delegado, na Massagueira


Eis o prato mais encontrado nos restaurantes de Maceió: a peixada.
Já que você saiu de um café da manhã levinho, com pouca coisa, a minha dica é que você se jogue no peixe no almoço.
A maioria dos lugares em Maceió faz uma peixada pra duas pessoas (que dá pra quatro), com pirão e arroz. A minha preferida é a que leva peixe e camarão.
Tem alguns lugares que eu indico para você comer peixada na cidade:
Na Jatiúca, você pode provar a do Peixarão, que é saborosa, mas que em minha visita, tinha o peixe um pouco seco.
Melhor pedida é a do Bar do Delegado, na Massagueira, em porção fartíssima e deliciosa, com batata e ovo.
Outra opção é na Barra Nova, no Bar do Pedrosa. Simples de tudo, o restaurante tem uma comida caseira excelente, e a peixada vai te deixar bem feliz.

3. Caldinho de sururu

caldinho de sururu
Caldinho de sururu do Peixarão

Se você nunca provou sururu, volte três casas no Jogo da Vida. Você está bem atrasado.
O sururu é um molusco que vive no mangue, muito encontrado na beira das lagoas da cidade.
Depois de pescado e limpo, um dos preparos mais clássicos para este fruto do mar é o Caldinho de Sururu, um caldinho feito com leite de coco, tomate e cebola que levanta até defunto!

Entrada da maioria dos restaurantes de praia de Maceió, o Caldinho de Sururu é item obrigatório quando você estiver na cidade. É delicioso e eu duvido que você tome só um.

Além dos restaurantes, eu também encontrei Caldinho de Sururu sendo vendido em um carrinho na Praia do Francês. Estava bom, mas os meus preferidos são os da Massagueira e o do Bar do Pedrosa.

Pra quem gosta de aventuras e de ver como os alimentos são produzidos, o melhor lugar para comprar sururu em Maceió é na beira da Lagoa Mundaú.
Lá, as famílias catam o sururu, tiram a lama, limpam bem e vendem na beira da estrada o sururu mais fresco que você poderá encontrar. Dá até pra trazer pra SP!

Por terras paulistas, dá pra encontrar o sururu congelado no Mercadão, vindo diretamente de Alagoas. Com certeza não é tão fresco, mas é melhor que nada.

Caldinho de sururu, uma cervejinha, rede e a brisa do mar. Eita, vida difícil!

4. Picolé de Tapioca da Fika Frio

picolé de tapioca
O melhor picolé de tapioca do mundo é o da Fika Frio

Depois deste desbunde gastronômico, certamente você precisará de um docinho.
Vai na minha: se joga nos picolés de tapioca da marca Fika Frio, facilmente encontrados em Maceió.
A Fika Frio é uma marca simples de picolés, que não tem nada de gourmetizada, mas que faz o melhor picolé de tapioca que já provei.
Ele é macio, doce sem ser exagerado e traz a massa de tapioca com coco no formato do picolé. Parece que você está comendo uma grande tapioca docinha e gelada.
Caso você não seja fã de tapioca, a Fika Frio também tem outros sabores com frutas de lá, como graviola, cajá e castanha de caju. Eu provei o de cajá e é uma delícia!

Lembro uma vez, quando eu era criança, que passou um senhor vendendo picolés da Fika Frio na praia, perto da casa em que eu estava hospedada. Eu e meus primos compramos TODOS os picolés do senhor de uma só vez.
Nos dias seguintes, ele nem ia para a praia, passava primeiro na nossa casa para vender a sua cota do dia de picolé de tapioca.

Mas fique esperto, porque Fika Frio só tem no Nordeste!

Falando em tapioca…

5. Tapioca tradicional

tapioca
Minha micro tapioca de coco

Esqueça aquela massa de tapioca que você compra no mercado para fazer dieta. Aquilo nada tem a ver com a tapioca de verdade, que você come em Maceió e no restante do Nordeste.
Recheio de atum, goiabada, queijo brie, frango com catupiry, ou qualquer uma dessas misturebas aí, esqueça também. Apesar de você encontrar muitas dessas coisas hoje em dia nas tapiocas do Nordeste, a tapioca de verdade, original, é só com coco de verdade, ralado da fruta e não do saquinho. Só isso.

Então vá em qualquer barraquinha de praia que venda tapioca e peça uma com o recheio que você quiser, mas antes, prove a tradicional. Aí você me diz se o que estava comendo até hoje era tapioca.

Dica que vale ouro: Também dá pra trazer a goma de tapioca na mala. O melhor lugar pra comprar é nos arredores do Mercado de Artesanato, que tem massa fresquinha e por um preço ótimo!

6. Caipirinha de seriguela

caipirinha de siriguela
Caipirinha de seriguela

O sol e o calor da praia combinam perfeitamente com uma caipirinha, não é mesmo?
Mas pra que tomar de limão ou de outras frutas que você está acostumado, se você pode tomar a caipirinha com as frutas típicas do Nordeste?
A minha dica é que você peça a sua caipirinha de seriguela, fruta docinha e deliciosa encontrada aos montes por aqui.
É relativamente fácil encontrar caipirinha de seriguela nos bares e restaurantes de Maceió e a fruta é perfeita para tomar o drinque e depois comer o que sobrou. A única coisa difícil é pedir uma só.

Em tempo: as coisas em Maceió tendem a ter mais açúcar do que aqui em SP, portanto é sempre uma boa pedir a sua caipirinha com pouco açúcar. Vai vir adoçada na medida certa.

7. Acarajé da Elísia

acarajé
Acarajé da Elísia

O melhor acarajé de Maceió fica… no shopping?
Sim, isso mesmo!

O acarajé mais gostoso, fresquinho e suculento da cidade é feito pelas mãos da baiana arretada Elísia, que tem uma barraquinha no Maceió Shopping, antigo Iguatemi.

A Elísia é bem conhecida em Maceió e antigamente, ela tinha uma barraca de acarajé no Hiper, um supermercado de lá.
Há uns cinco anos, ela mudou para o estacionamento do shopping e o seu acarajé continua imbatível.
Ela bate a massa de feijão na hora, o vatapá e o caruru são fresquíssimos, vem bastante camarão, e o tempero é delicioso. Não deixe de pedir a pimentinha que ela faz. Porreta, mas boa demais.
Não dá pra passar em Maceió sem provar o acarajé dela.

Se quiser algo mais refinado, o acarajé do Akuaba também não decepciona, apesar de algumas pessoas dizerem que ele já foi melhor.

Mas posso dizer? Eu não sou muito de ir ao shopping nem aqui em SP, mas vale a pena dar um pulo no Maceió Shopping pra provar o delicioso acarajé da Elísia.

8. Passaporte

Sim, passaporte. Este é o nome do sanduíche mais popular de Maceió!

O passaporte é um sanduíche bem popular mesmo, destes que você encontra em qualquer esquina.
Ele é feito com pão seda (um pão típico de lá, macio e adocicado), salsicha, carne moída, frango desfiado, queijo ralado, molho de tomate, milho, ervilha, tomate picado, ketchup, e tudo mais que você conseguir imaginar.
É um sanduíche enorme, que dá facilmente pra dividir em duas pessoas.

É trasheira total, mas é delicioso, daquelas coisas que te satisfazem na volta da balada, pra curar ressaca ou depois de um dia difícil.

Eu arrisco dizer que os melhores passaportes são aqueles vendidos nos lugares mais simples. Se gourmetizar, perdeu a graça.

Eu recomendo o do Elefant’s, que fica no bairro do Pinheiro, pertinho do Farol. Vá lá, peça um com tudo e entenda o porquê esse sanduíche é tão bom!

9. Macaxeira, inhame, batata doce, cuscuz, carne e queijo coalho

inhame
Inhame com tapioca, carne e ovo, na casa da minha tia

Eu sei que já falei desses itens no primeiro tópico, sobre café da manhã.
Mas é que eles são tão bons, tão bons, que merecem um tópico só pra eles.

Apesar de serem mais populares no café da manhã, dá pra comer macaxeira, queijo coalho e afins em qualquer momento do dia (pelo menos é o que eu acho!).

Alguns esclarecimentos: macaxeira é o que chamamos de mandioca, aipim. Amarela, molinha e deliciosa.
O que eles chamam de inhame no Nordeste, nós chamamos de cará por aqui. É aquele grandão, que você corta em rodelas grossas.
Batata doce é batata doce mesmo.
Cuscuz nada tem a ver com o marroquino. Na maioria das vezes, é feito de milho e pode levar coco também. Há também uma versão deliciosa feita de massa puba, que é um subproduto da mandioca.
A carne pode ser a carne seca ou a carne do sol, mas ambas são bem diferentes da que temos por aqui. A de lá é mais gordurosa, menos salgada e tem mais sabor. Carne seca é coisa de paulista. Nordestino come charque.
Queijo coalho também é diferente dos espetinhos de churrasco. O bom mesmo é comer na praia, ou derretido na frigideira no café da manhã…

Convenci vocês?

10. Água de coco geladinha

Maceió - Coco verde - Magali Viajante
Coco geladinho por R$ 1,50, na Levada

Ok, água de coco temos por aqui.
Mas água de coco geladinha por R$ 3 ou no máximo R$ 4, tá difícil, né não?
Na orla, que é um dos pontos mais caros da cidade, é isso que você vai pagar: R$ 4.
Além de ser saudável e gostosa, ainda é baratinha. Precisa de mais motivos para tornar a água de coco a sua bebida oficial em Maceió?

Ah, se você for do tipo aventureiro e que quer conhecer a parte roots da cidade, no bairro da Levada tem vários lugares que vendem o coco fresquinho e gelado por menos de R$2.

11. Cuscuz recheado

cuscuz recheado
Cuscuz recheado da Sandra

Essa foi uma novidade até pra mim! Em anos de Maceió, eu nunca havia provado o cuscuz recheado. Mas provei e adorei!
É assim, você tem o cuscuz tradicional, feito de milho, e pode escolher três ou quatro recheios para colocar dentro dele.
Eu, que como mais que a boca, escolhi quatro recheios: carne de sol,  camarão, queijo coalho e banana. As possibilidades de recheios são variadas, desde camarão até catupiry e calabresa. Eu escolhi os mais tradicionais e fui instruída pelos alagoanos que a banana é imbatível. E além de tudo isso, se você pedir com quatro recheios, ainda vem um ovo frito em cima do seu cuscuz. Isso mesmo, cuscuz à cavalo!

Eu achei a combinação perfeita e fico com água na boca só de pensar no meu cuscuz com carne e banana.
Aparentemente, dá pra provar o cuscuz recheado em vários lugares de Maceió, mas a minha indicação é o Cuscuz da Sandra, na praia de Jatiúca.

Vá com fome, ou divida com alguém, porque o negócio é grande!

12. Cocada das vendedoras da Massagueira

cocada
Cocada das mulheres da Massagueira

Visitar a Massagueira é passeio obrigatório pra quem vai à Maceió (disse isso no vídeo que foi ao ar ontem, vocês assistiram?)
Além da paisagem linda e da comida excelente, a região da Massagueira tem uma coisa muito legal que eu sempre faço questão de ir quando estou em maceió: os drive-thrus de cocada.
É assim, as mulheres da região preparam cocadas em suas casas e vendem na porta ou em pequenas barraquinhas na rua. Só que não tem lugar para parar o carro. Então você encosta ali na frente, abre o vidro, escolhe a sua cocada, paga e de lá já vai simbora.

São diversos sabores de cocada: tem a tradicional, de coco queimado, goiaba, jaca, caju, manga… tem de tudo o que você imaginar.
Além das cocadas, as mulheres também vendem alguns tipos de doces em calda. O de caju é maravilhoso!

A minha cocada preferida é a tradicional, com o coco fresquinho.
Maceió tá muito moderna mesmo, até drive thru de produtos tradicionais tem…

+ Faça uma Costelinha de Porco com o doce de caju que você comprar na Massagueira +

13. Queijo coalho na praia

queijo coalho
O queijo coalho e a cervejinha na praia

Você já deve ter visto: o moço vem andando na praia com uma latinha com brasa e um isopor, e de lá de dentro sai um delicioso queijo coalho que ele faz questão de deixar bem queimadinho nas pontas.

Se você nunca viu, essa é a ultimate comida de praia de Maceió. Não dá pra ir lá e não comer queijo coalho na brasa. É tipo ir ao Rio e não tomar mate.

Pode parecer estranho, mas queijo e praia combinam. E muito!

14. Lagosta

lagosta
Lagosta de Tatuamunha, no Litoral Norte

Alagoas, principalmente no litoral norte, conta com uma grande criação de lagostas de cativeiros.
A produção por lá é tão grande, que rola até Festival da Lagosta em Maragogi, com diversos pratos preparados com a iguaria.
É uma boa chance de provar o fruto do mar fresco, sem estar congelado e sem pagar uma fortuna. É chique, benhê!

15. Mungunzá do Trapiche

mungunzá doce
Mungunzá do Trapiche

Você sabe o que é mungunzá? Nunca vi, nem comi, eu só ouço falar!
O mungunzá nada mais é do que o que chamamos de canjica aqui em São Paulo.
Uma sobremesa feita com o milho branco e leite de coco, que é muito comum nas festas juninas. A diferença é que no Nordeste se come quente e no ano inteiro.

E se você estiver com vontade de comer mungunzá quando estiver em Maceió, o melhor lugar é em uma barraquinha de rua simplona que fica no bairro do Trapiche, entre o cemitério e o mercado Super Giro.
A barraquinha só funciona à noite e faz o melhor mungunzá que já comi na minha vida!
Você compra por copinho (de plástico mesmo) e custa bem baratinho. É bom que você pode repetir, que não vai pesar no bolso (só na barriga mesmo…).

Além de mungunzá, a barraquinha do Trapiche ainda vende várias coisas de milho, tipo milho cozido, pamonha, bolo de milho. Tudo parece ser bom, mas eu não resisto e fico me acabando no mungunzá mesmo!

E aí? Curtiram a minha lista dos Top 15 de Maceió?
Eu recomendo fortemente que você use essa lista como ponto de partida para o seu roteiro na cidade e faça a sua programação em torno da comida.

Não precisa me agradecer, mas sei que essa lista tá demais e quase te fez lamber a tela do celular, não é mesmo?

*A equipe do Magali Viajante se hospedou à convite do Jatiúca Resort.

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Alagoas: 6 Atrações Para Conhecer Fora de Maceió

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Quando pensam em Alagoas, a maioria das pessoas automaticamente lembram de Maceió. Apesar da capital do estado realmente ser linda e cheia de encantos (que eu já falei em posts anteriores aqui no blog), Alagoas tem muitos outros atrativos que estão fora da sua capital.

+ 15 coisas que você não pode deixar de comer em Maceió +

Por isso, no post de hoje vou mostrar 6 atrações fora de Maceió que merecem a sua atenção em Alagoas. E assim, quem sabe, na sua próxima viagem, você não dá uma esticadinha até esses destinos incríveis?

1. Praias do Litoral Norte

alagoas são miguel dos milagres
Praia de Tatuamunha, no Litoral Norte alagoano

Talvez esse seja o destino mais conhecido de Alagoas depois de Maceió.
Nos últimos cinco anos, houve um boom das praias do litoral norte do estado e de repente todo mundo quer ir pra lá.
Eu super entendo o buzz: as praias são lindíssimas, o cenário é de tirar o fôlego e você tem a impressão de ter aquele cantinho de paraíso só pra você, se estiver lá fora do Carnaval e Réveillon.

O litoral norte de Alagoas é bem grande e vai desde Jacarecica, Guaxuma e Praia da Sereia, logo na saída de Maceió; passa por Ipioca e Paripueira (uma das minhas praias preferidas), até chegar a São Miguel dos Milagres e Maragogi, quase na divisa com Pernambuco.

O hype mesmo está na Costa dos Corais, região que abriga a cidade de São Miguel dos Milagres e suas prainhas maravilhosas, como Carro Quebrado, Tatuamunha e Japaratinga. Praias de água limpíssima, cristalina e morna, como se fosse de um chuveiro elétrico, areia branca, fofa e fininha, praias tranquilas, rasas e sem correnteza, verão o ano inteiro, pouca gente e pouca estrutura, que dá aquele ar meio rústico. Nada melhor que isso, não é mesmo?

Mas a verdade é que você vai se dar bem em qualquer praia que for. Se a intenção é ficar mais perto da cidade, Paripueira resolve super bem.
Se quiser ir mais longe, Tatuamunha é uma praia ótima para relaxar e ir em casal. Por lá dá pra se hospedar na Pousada Borapirá, pé na areia, estrutura ótima e um convite ao romance.
Ainda não fui, mas sei que a nova praia da moda é a do Marceneiro, também na região.

Ou seja, pegue o carro, tenha bastante tempo disponível e vá parando de praia em praia, até chegar em Pernambuco. Você vai se apaixonar!

+ Aprenda a fazer uma Torta de Carne com Cerveja Escura para esquentar suas noites +

2. Foz do Rio São Francisco

alagoas rio são francisco
Foz do Rio São Francisco

Saindo do litoral norte e indo para o extremo sul do estado, a dica é um dos passeios mais bonitos que eu já fiz na minha vida (e que está em alta por causa da novela da Globo): a foz do Rio São Francisco.
Você pode fazer o passeio de duas formas: de barco ou de buggy. Eu fiz de barco e super recomendo.
Você tem que dirigir até a cidadezinha de Piaçabuçu (cerca de 15o km de Maceió) e de lá pegar um barco que navega pelo lindo rio São Francisco.
Depois de uns 40 minutos de viagem, você chegará à foz do Rio São Francisco, que é onde o rio desemboca no mar. Lá, você descerá do barco e andará por dunas imensas que guardam algumas pequenas lagoas e piscinas naturais.

A paisagem é inacreditável de linda e certamente, é um dos passeios mais bonitos que existem em Alagoas.

O legal é ir cedo e passar parte do dia aproveitando as dunas, a água fresca e o visual incrível do Velho Chico.

Imperdível!

+ Assista no YouTube quais são os cinco passeios que você tem que fazer em Maceió +

3. Penedo

alagoas penedo
Penedo e suas igrejas históricas


Já que você está pela região sul, vale a pena dar uma pernadinha e ir até Penedo, cidade com grande importância histórica para Alagoas e para o país.
Penedo é uma cidadezinha histórica linda, que fica às margens do São Francisco e é uma das cidades limite de Alagoas: de um lado do rio, é Penedo, Alagoas, do outro lado do rio, é Neópolis, Sergipe (dá até pra ir de um estado ao outro de balsa, já fiz essa travessia algumas vezes e é bem legal).

Penedo é daquelas cidades charmosas, cheia de vida e de história, e que você tem vontade de ficar o dia inteiro explorando suas ruas de paralelepípedo, descobrindo cada cantinho, se perdendo nas igrejas e no tempo.
Vale a pena visitar as igrejas de Penedo, de arquitetura barroca, e ouvir muitas das histórias do tempo da colonização e da escravidão. Te desafio a olhar atentamente os altares das igrejas e a achar os locais onde os padres escondiam os escravos de seus senhores, na época.
A cidade também tem diversos museus que contam a história do Brasil colônia.

Legal também é estar em Penedo na época das principais festas da cidade: o Carnaval da cidade é super famoso e anima a cidade inteira com blocos tradicionais. A outra festa que marca a cidade, e na qual eu já estive é a Festa de Bom Jesus dos Navegantes, em que a cidade inteira para em volta do rio para celebrar e agradecer nesta comemoração católica. Eu não sou católica e nem ligo para santos, mas a cidade fica linda e com um clima muito legal.

4. Marechal Deodoro

alagoas lugares turísticos
Casas tradicionais de Marechal Deodoro


Seguindo pela parte histórica (e você nem sabia que Alagoas tinha muito mais a oferecer além das praias maravilhosas), outra cidade que você precisa conhecer é a pequenina e encantadora Marechal Deodoro.

Ela fica pertinho de Maceió, é a cidade que abriga a famosa Praia do Francês e a região da Massagueira e tem um acervo histórico incrível. Você sabia, por exemplo, que Deodoro da Fonseca, que dá nome à cidade, foi o primeiro presidente do Brasil?
A cidade hoje é considerada Patrimônio Histórico Nacional e suas igrejas e museus tem sido restaurados.

É bem legal passear pela cidade para entender um pouco melhor a história das capitanias hereditárias, das sesmarias, do Pau Brasil e dos portugueses, franceses, holandeses e índios que passaram por aqui.

A cidade em si é bem bonitinha e agradável e os monumentos históricos estão bem conservados, o que tornam o passeio à Marechal Deodoro uma experiência muito agradável.

Um desafio para você na cidade: lá você pode tentar descobrir o significado de “sem eira nem beira”. É aprender na prática!

5. Praias do Litoral Sul

alagoas praia do frances
Praia do Francês

Assim como no litoral norte, as praias do Litoral Sul de Alagoas também são incríveis.
Desde a Praia do Francês, que é a mais perto de Maceió, passando por Barra de São Miguel, Praia do Gunga, Coruripe até o Pontal do Peba, todas são muito bonitas e com um visual bem diferente.

A que eu mais recomendo é a Praia do Francês, que apesar de ser bem turística, tem um equilíbrio interessante entre estrutura, limpeza, tranquilidade e agito.
Se você quiser ir em bares, restaurantes e ver gente bonita, tem. Mas se quiser ficar mais de boa, só tomando um sol e pegando uma prainha, é só ir para o lado dos surfistas que é bem mais tranquilo.
Eu fui pra lá em abril de 2016 e achei que a praia estava excelente.

+ Veja como é se hospedar no Jatiúca Resort, o único hotel pé na areia de Maceió +

6. Coqueiral da Praia do Gunga

praias de alagoas gunga
Coqueiral da Praia do Gunga


Ok, a Praia do Gunga não é, nem de longe, a melhor opção que você vai encontrar na região. A estrutura é ruim, as barracas não são muito boas e ela fica insuportavelmente cheia.
Mas tem uma coisa que só a Praia do Gunga tem: o coqueiral!
Logo na entrada do Gunga, tem um mirante que você pode subir e ver a infinidade de coqueiros, todos alinhadinhos, à beira da praia.
A imagem é grandiosa e impressiona.
Pra quem não sabe, Alagoas é um dos maiores produtores de coco e produtos de coco do Brasil. É no estado que fica a fábrica da Sôcoco e da Copra. Ou seja, boa parte do leite de coco, coco ralado e óleo de coco que você consome são alagoanos.
Por isso, existem em todo o estado imensas fazendas de coco, com coqueiro até onde o seu olho alcançar. E o visual dessas fazendas, especialmente do alto, é muito bonito mesmo. Sabe aquela visão que vem à cabeça quando alguém diz sombra e água fresca? É exatamente essa aqui!

Então, já sabe, quando estiver no litoral sul, vale dar uma paradinha no Gunga não para pegar praia, mas pra apreciar seus coqueirais gigantes.

Tenho certeza que você não sabia que Alagoas era um estado tão rico e tão cheio de atrações assim. Agora é só comprar a passagem e explorar a terra da minha família!

E você, já foi para outros destinos de Alagoas? Deixe suas dicas aqui nos comentários!

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Kyoto em um dia: 6 lugares para conhecer na cidade

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Kyoto é uma das cidades do Japão mais procuradas pelos turistas. Também pudera: conhecida como a cidade dos mil templos, Kyoto abriga os templos mais famosos do Japão, alguns deles considerados patrimônio histórico pela Unesco. Além dos templos, a cidade é a casa das gueixas e das maikos (aprendizes de gueixa), tem grande importância histórica e a sua gastronomia, com o tradicional e imponente kaiseki, é referência e conhecida mundialmente.

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Kyoto é daquelas cidades que merecem ser exploradas devagar, com calma, detalhadamente. Visitar os templos mais importantes, conhecer a gastronomia local e se perder nas ruas, admirando as gueixas e maikos (verdadeiras ou não). Por isso, eu recomendo que, caso você tenha tempo, separe ao menos 3 dias inteiros para ficar na cidade, para conhecê-la mais a fundo.

Infelizmente eu, assim como a maioria dos viajantes, não tive a chance de ficar tanto tempo assim na cidade. O que eu queria ver precisava ser resolvido em apenas um dia, sem dormir por lá. Era tanta coisa pra ver no Japão, amigos e família para visitar e dinheiro para economizar, que Kyoto acabou tendo apenas umas 10 horas da minha vida, injustamente, eu sei.

Mas como sei que essa é a realidade de muita gente que vai pra lá, fiz este roteirinho básico e simples com 6 coisas que você precisa conhecer na cidade, se só tiver um dia por lá.
Pode ter certeza que você vai gostar, mas vai ser pouco tempo, e você vai sair de lá já planejando a sua próxima visita.

Vamos às dicas:

1. Templo Kiyomizudera

kyoto temples
Kiyomizudera, em Kyoto

Este é o templo mais famoso, que você não pode deixar de visitar de jeito nenhum.
Kiyomizudera significa templo da água pura e este é um dos templos considerado patrimônio histórico pela Unesco.
Ele é grandioso e conta com várias atrações dentro dele (o que é ótimo, pois economiza o seu tempo e você pode aproveitar mais e conhecer mais coisas. Falarei de algumas dessas atrações a seguir).
Lá de cima do Kiyomizudera, que fica 13 metros acima da colina, você tem uma visão bem bonita da cidade de Kyoto e para quem gosta de arquitetura, vai adorar esse passeio: o templo, todo construído em madeira e famoso pelas colunas feitas com o material, não leva nenhum prego ou parafuso em sua estrutura, ou seja, ele é todo feito de encaixes. A construção atual data de 1633 e ele ainda está firme e em pé. Palmas para o engenheiro!

Lá também é um excelente lugar para ver sakura durante a primavera. O imenso jardim do templo fica todo florido e os apaixonados trocam juras de amor e se inspiram na beleza das flores.

Falando em amor, você verá vários casais andando por lá. O Kiyomizudera é um templo propício para o amor e muitos casais acreditam que estando lá juntos, fortalecerão seus laços. Além disso, há vários amuletos à venda para “ajudar” a achar um bom marido ou encontrar um amor. Não deixe de comprar um amuleto para trazer com você ou dar de presente, quando estiver por lá. Já disse isso aqui antes, mas repito: mesmo que essa não seja a sua crença, faz parte da cultura japonesa e mal não vai fazer, né?

O Kiyomizudera é o templo principal, mas ao redor dele há vários templos menores, cada um com seu significado. Você pode visitar todos e experimentar todos os rituais de cada um deles. É um daqueles lugares com energia boa, de onde você sai inspirado e energizado. Não perca!

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2. Jishu Shrine

kyoto shrine
Fazendo a minha fézinha no amor

A área em que o Kiyomizudera fica é tão grande e tem tantas atrações dentro dela que é fácil de se perder lá dentro e não ver alguma coisa importante.
Por isso, vou indicar aqui uma atração que você não deve perder lá dentro (apesar de ser bem difícil de não ver, já que ela fica logo na entrada.
É o Jishu Shrine.
Ele é um templo dedicado ao amor e ao bom “match” (alô, Tinder)!
O templo conta com duas pedras que ficam a 18 metros de distância uma da outra. Reza a lenda que se uma pessoa de olhos fechados conseguir, sozinha, chegar de uma pedra á outra, ela encontrará um amor.
Mas fique tranquilo se direção e equilíbrio não forem o seu forte, você também pode pedir pra alguém te ajudar no caminho entre uma pedra e outra, mas aí você terá um intermediário para encontrar o seu amor.

Além dessas pedras misteriosas, no Jishu Shrine dá para comprar plaquinhas para escrever seu pedido amoroso e amarrar por lá, para que ele se realize. Você pode pedir que o seu relacionamento dure, que você encontre um novo par ou qualquer outra coisa relacionada à relacionamentos.
Eu não acredito muito nessas paradas, mas acho o ato tão bonito e representativo, que logo fui amarrar minha plaquinha lá. Como dizia aquela propaganda dos seguros Bradesco, é melhor ter. Vai que, né?

3. Cachoeira Otowa

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Faça somente um pedido na Cachoeira Otowa

Outro lugar que os supersticiosos devem ir e que também fica na área do Kiyomizudera é a cachoeira Otowa.
Na verdade, ela é tão bonita e tão japonesa que todos devem ir.
A Otowa é uma queda de três águas, cada uma representando um benefício diferente, que a pessoa deve beber para conseguir o que deseja.
Você pode escolher entre longevidade, sorte no amor ou sucesso nos estudos. É só ir lá, escolher e beber da água desejada.
Mas atenção: não se pode querer tudo nessa vida! Não seja egoísta e escolha somente um benefício.
Adivinha qual eu escolhi??

+ Assista esse e outros conteúdos sobre o Japão no canal do Youtube da Magali +

4. Lojinhas do Higashiyama District

kyoto higashiyama
Várias lojinhas legais na volta do templo

Tem uma razão para eu ter colocado as lojinhas do Higashiyama District, que dão acesso ao Kiyomizudera depois, e não antes, da dica do templo.
É que quando você estiver andando para chegar no templo, será grande a tentação de entrar nas diversas lojinhas para fazer compras. Mas não faça isso, senão você terá que ficar carregando sacolas durante toda a sua visita ao Kiyomizudera.
Você sairá do templo pelo mesmo lugar que entrou, e aí, poderá comprar o que quiser.
São várias lojas de souvenirs, produtos típicos da região, produtos para casa, roupas, tecidos, papeis, comida…
Eu recomendo que você entre em todas as de comida, rs. A maioria delas serve os produtos para você degustar antes de comprar, e ainda por cima, algumas servem chá verde para acompanhar. Tem biscoitos, bombons e doces que você só vai encontrar em Kyoto, então vale a pena levar.

Além das comidinhas, Kyoto também é conhecida pelo washi, um tipo de papel japonês, bem bonito e delicado, e pelos tecidos produzidos lá. São os chamados meibutsu, ou itens típicos de um lugar específico.
Entre nas lojinhas e fique maravilhado com a quantidade de coisas bonitas que eles vendem. Eu trouxe algumas necéssaires e porta cartões feitos com o tecido de Kyoto. Um luxo só!

5. Yojiya

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Sabonetes da Yojiya


Essa é uma dica especial para quem gosta de cosméticos e de cuidar da pele.
Falando em comprinhas, sugiro que você vá conhecer a loja e os produtos da Yojiya, que tem uma unidade perto do Kiyomizudera.
A marca foi fundada em 1904 e é conhecida em todo o Japão por produzir ótimos cosméticos para a pele e ficou mundialmente famosa por produzir uns papeizinhos absorventes que retiram a oleosidade da pele instantaneamente.
Eu nunca testei esse produto, mas comprei alguns sabonetes para lavar o rosto que são fantásticos.
A minha dica é que você compre o de sakura, indicado para pele seca e queimaduras; o de limão yuzu, para fechar os poros; o de matchá, antiidade; e o de arroz que é para hidratar a pele profundamente.

Além destes sabonetes, a loja tem vários outros produtos muito bons, como hidratantes, cremes para o rosto, esfoliantes… com certeza, mulheres e homens vaidosos acharão um presentinho lá.

Tô me sentindo até uma blogueira de beleza com essa indicação!

Mais informações: http://www.yojiya.co.jp/english/ (em inglês, japonês, ou chinês).

6. Kinkaku-ji

kyoto city
Kinkaku-ji, o “Templo de Ouro”

A última dica para um dia em Kyoto é um templo que você já deve ter ouvido falar: é o Kinkaku-ji, mais conhecido como o “Templo de Ouro”.
Ele tem essa fama por ter os seus dois pavimentos superiores completamente cobertos por folhas de ouro, o que dá a ele uma impressionante cor dourada. Kinkaku-ji significa “Templo do Pavilhão Dourado”. Faz sentido, né?

Talvez você já tenha visitado versões do Kinkaku-ji. Eles tem várias réplicas no mundo. Uma, inclusive, aqui no estado de SP, na cidade de Itapecerica da Serra. Mas visitar o original é sempre mais legal, né?

Infelizmente, esse é um templo apenas para contemplação, pois não é possível visitar o interior do mesmo. Mas mesmo assim, vale a pena. A sua aparência é impressionante, os jardins do templo são magníficos e ele tem grande importância histórica.

O Kinkaku-ji já passou por alguns incêndios, mas a sua estrutura foi toda renovada em 1955 e até hoje é mantida.

Lá, assim como no Kiyomizudera, o templo fica em uma grande área muito bonita e propícia para passeios, com vários templos menores para serem visitados. Mas prepare-se: a quantidade de turistas no Kinkaku-ji é enorme, mas isso não costuma ser um problema no Japão, pois tudo é bem organizado e seguindo a teoria das janelas quebradas, parece que as pessoas, de qualquer lugar do mundo, se comportam de acordo.

Você pode até ter pouco tempo em Kyoto, mas isso não significa que não irá aproveitar muito a sua estadia…

Semana que vem, eu falarei aqui no site sobre os motivos pelos quais eu não quis alugar uma roupa de gueixa em Kyoto e porque você deveria fazer o mesmo.

Gostou das dicas de Kyoto? Tem mais dicas da cidade? Deixe aqui nos comentários!

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10 Razões Para Visitar o St. Lawrence Market em Toronto

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Um dos meus lugares preferidos para visitar em qualquer viagem que eu faço é o mercado local da cidade.
Sempre descubro mais da cultura gastronômica daquele país, entendo melhor os hábitos das pessoas e me sinto mais perto dos locais, além de geralmente comer muito bem.

+ Faça um tour pela cervejaria Steam Whistle, a mais legal de Toronto +

Já visitei mais de 15 mercados ao redor do mundo, cada um com suas características e delícias. Mas entre os cinco melhores, com certeza está o St. Lawrence Market, em Toronto, no Canadá, visitado em junho de 2016.

O St. Lawrence é, certamente, uma parada obrigatória para todos os turistas que visitam a cidade e hoje eu dou 10 motivos para você inclui-lo no roteiro da sua próxima viagem ao Canadá.

1. Ele é considerado o melhor mercado do mundo

st lawrence market
Vista do mercado a partir da entrada principal

Em 2012, a National Geographic elegeu o St. Lawrence como o melhor mercado de comida do mundo, ficando à frente de outros centros de abastecimento importantes, como o Borough Market, em Londres e o Ver-o-peso, em Belém.
E dá para entender o prêmio. O mercado é super organizado, limpo, atrativo para o turista, tem muitas lojas e conta com uma grande variedade de produtos, desde carnes, peixes, doces, sanduíches, frutas e tudo o mais que você imaginar.
A experiência de compra também é bem bacana e dá vontade de passar horas por lá.

2. Arquitetura e história
st lawrence market toronto
Para os que se interessam por outros assuntos além da comida, o St. Lawrence tem uma grande importância histórica para a cidade de Toronto, além de estar em uma construção bem bonita.
O prédio onde o mercado está instalado hoje costumava ser a Prefeitura da cidade (lá no começo de 1800) e ainda abriga uma ou outra estrutura daquela época. Por um tempo, o subsolo do mercado também serviu como prisão e por volta de 1850, o St. Lawrence Hall era um dos principais salões de eventos da alta sociedade de Toronto.
Através daquelas paredes, dá para saber um pouco sobre a história de Toronto. Lá, por exemplo, foi um dos locais mais afetados pelo grande incêndio de 1849, que devastou quase a cidade inteira.
A fachada do prédio foi alterada diversas vezes até chegar ao que é hoje e em 1904, parte da construção foi demolida para dar lugar a uma mais nova e moderna.
No começo dos anos 70, o mercado passou por uma grande reforma e ganhou a cara que nós conhecemos hoje e atualmente, algumas partes passam novamente por mudanças, que devem ficar prontas entre 2018 e 2019.

Tudo isso eu aprendi no mercado. Você não precisa ser um amante de comida pra amar esse lugar.

3. O mercado abriga também um museu

st lawrence market food
Museu do mercado, com exposição temporário sobre o TTC

Se você está interessado em saber ainda mais sobre história e quer tornar a visita ao mercado ainda mais cultural, saiba que (e pouca gente sabe disso) no segundo andar do mercado há um museu, chamado The Market Gallery, que abriga exposições temporárias sobre temas diversos.
Quando eu estive lá, vi uma exposição bem interessante sobre a história do transporte público de Toronto (TTC), mostrando as obras de construção das linhas de metrô da cidade e o design dos primeiros street cars. Tinha até uma réplica de um vagão de metrô bem antigo.
Atualmente, está em exibição uma exposição sobre os Beatles e o aniversário de 50 anos da última vez que eles tocaram em Toronto.

E o melhor de tudo: a visita ao museu é gratuita. Clique aqui para mais detalhes.

+ Assista à minha visita ao St. Lawrence Market +

4. É a casa do famoso Peameal Bacon

peameal bacon
Peameal bacon: deu até água na boca!

Por mais que algumas pessoas tenham dificuldade de identificar a comida típica canadense, Toronto tem um ícone gastronômico: o Peameal Bacon.
O sanduíche de bacon foi escolhido este ano pelo prefeito de Toronto como a especialidade gastronômica local.
O peameal bacon nada mais é que um bacon feito das costas do porco, diferente do tradicional, que é retirado da região da barriga. Ele é bem menos gorduroso e tem um sabor mais suave que o bacon tradicional e se assemelha mais a um lombo canadense do que um bacon americano.

Dá pra provar o Peameal Bacon em vários lugares de Toronto, mas o melhor e mais tradicional deles fica dentro do mercado. É o Carousel Bakery, que está há mais de 30 anos no mesmo ponto preparando essa delícia.
É um sanduíche simples: pão, bacon e no máximo, mostarda. Mas é delicioso! Eu provei e tive vontade de comer vários durante a minha estadia em Toronto. Pena que só deu tempo de comer um.

Ir em Toronto e não provar o peameal bacon é como não comer sushi em Tokyo ou não comer carne em Buenos Aires. É um must eat. Só vai!

5. A variedade de produtos

broto de samambaia
Broto de samambaia: adorado pelos canadenses

Como eu já disse antes, o St. Lawrence Market tem uma variedade enorme de produtos. Em seus dois andares, dá pra encontrar de um tudo: desde caviar e maple syrup até picanha brasileira!
As frutas e verduras são lindas e super fresquinhas, tem um monte de frutos do mar que não são encontrados aqui no Brasil, além de grãos, doces, pães, carnes, sucos, temperos… a lista de coisas é imensa. E dá pra você comer lá ou levar pra casa.
Só não curti ainda mais os produtos de lá porque eu não tinha uma cozinha à minha disposição para cozinhar aquelas delícias. Deve ser demais você fazer um monte de compras, levar tudo pra casa e passar o dia cozinhando…

6. Os vendedores e suas histórias

st lawrence market north
Mario, seus morangos e suas ótimas histórias

Os vendedores do St. Lawrence, assim como todas as pessoas que encontramos em Toronto, são muito amigáveis Good guy Canada.
Se você for ao mercado em um dia mais tranquilo (e essa é uma dica boa: apesar de aos sábados ter a feirinha de produtores, que é bem legal, dá pra aproveitar mais o mercado em dias de semana, quando o movimento é mais calmo), você consegue conversar com os vendedores, saber mais dos produtos e ouvir as ótimas histórias que eles tem pra contar.

Lá eu conheci o Mario, que fica na barraca logo à esquerda da entrada principal, chamada King of the Berries, que vende frutas em geral.
Ele me contou um pouco da história da família, que veio da Itália em 1966 buscando uma vida melhor. Ele passou sua infância inteira no mercado, já que seus pais trabalhavam ali por meio período. Ele cresceu, teve diferentes empregos e profissões e hoje se dedica à sua própria barraca no mercado. Ele me disse que não troca essa vida por nenhuma outra.

Outra história legal que eu ouvi foi a de um rapaz canadense, de uma das barracas de carne. Quando ele descobriu que éramos brasileiros, nos contou que sua esposa era de São Paulo e como eles se conheceram e se apaixonaram trabalhando no mercado.

O mercado está cheio de boas histórias. Para ouvi-las, é só ir até lá.

7. Conhecer a cultura gastronômica do local

st lawrence market kitchen
Pai faz compras no mercado com seu bebê

A melhor forma de conhecer a cultura gastronômica de um país é indo aos seus mercados municipais, e isso também é verdade no St. Lawrence.
Além de ser um ponto turístico importante, os moradores da cidade também vão até lá para comprar seus produtos e com isso, conseguimos entender muito mais dos hábitos alimentares deles.
Vários canadenses vão até o mercado com seus filhos pequenos fazer compras e isso é muito legal para a criança já ir aprendendo sobre os alimentos e terem vontade de cozinhar no futuro.
Descobrimos, por exemplo, que brotos de samambaia fazem sucesso entre os canadenses no verão, e que dá pra comprar uns muito bons lá no mercado.
Vimos também que os canadenses são bastante conscientes em relação à alimentação saudável e vão até o St.Lawrence para comprar todo o tipo de produtos naturais.

Acredite, ir até o mercado te trará um entendimento muito maior sobre a cultura local do que os melhores restaurantes da cidade.

+ Descubra como fazer amigos locais em Toronto +

8. Mostarda Kozlik’s

kozlik's mustard
A mostarda de maple deles é a melhor do mundo

Você sabia que o Canadá é o maior produtor e exportador de mostarda do mundo?
Eu também não sabia e descobri isso quando fui conhecer a mostarda Kozlik’s, que tem uma loja dentro do St. Lawrence.
Eles produzem mais de 30 tipos de mostarda, divididos entre doces, salgadas e apimentadas e todas são excelentes e tem um preço ótimo (cerca de seis dólares canadenses um pote de 250 ml).
Um bom negócio é ir na Kozlik’s aos finais de semana, quando eles fazem degustações gratuitas dos seus produtos. Dá pra degustar quase todas e é impossível não levar um pote da mostarda mais vendida deles, com maple syrup. É deliciosa e imperdível. Compre!

Saiba mais da Kozlik’s: http://www.kozliks.com/

9. É um excelente lugar para almoçar

st lawrence market food court
Área com mesas coletivas no St. Lawrence

Além das diferentes barracas de comida in natura, o St. Lawrence também tem vários lugares que vendem comida pronta, para serem consumidas ali mesmo.
Tem sanduíches, tacos, massas, comida chinesa, saladas, um monte de coisas.
O piso de baixo do mercado conta com uma boa estrutura de mesas coletivas, onde você pode sentar e almoçar tranquilo. O espaço é bem limpo e recebe muitos trabalhadores durante a semana, que param ali para comer algo rápido e barato, antes de voltar para o trabalho.
Pegue o seu sanduíche de peameal bacon (dica #4), compre um suco natural, desça até o subsolo e coma tranquilo.

10. É um atração gratuita.

st lawrence market images
De repente, dá até pra provar umas dessas azeitonas…

Se você estiver viajando on a budget (mesmo abaixo do dólar americano, não dá pra dizer que a moeda canadense é uma barganha para os brasileiros), o St. Lawrence é uma atração muito legal e o melhor de tudo, gratuita.
É claro que você vai querer comer uma coisinha ou outra e comprar umas coisas para levar pra casa, mas os preços aqui são bem acessíveis.
Se você estiver na vibe de gastar zero dinheiros, o mercado também é uma boa. Vários vendedores oferecem degustações gratuitas dos produtos e dá pra tapear a fome. Além de, é claro, fazer um ótimo passeio, visitar um museu e aprender mais sobre a cultura local!

Sei que dei muitas dicas e ideias do porquê o St. Lawrence é tão incrível, mas acredite, você tem que vivenciar pra entender o quanto o mercado é legal. Então pode anotar essa dica no topo de suas prioridades de lugares para conhecer, ok?

Pra saber mais do St. Lawrence Market: http://www.stlawrencemarket.com/

Já foi no St. Lawrence? Deixe as suas dicas do mercado nos comentários abaixo.

*A equipe do Magali Viajante conheceu o mercado à convite da equipe de marketing do St. Lawrence

Fique ligado que semana que vem tem mais conteúdo sobre Toronto!!!

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7 Motivos Para Conhecer as Cataratas do Niágara, no Canadá

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Muita gente me pergunta se vale dar uma esticadinha até as Cataratas do Niágara, as Niagara Falls, desde Toronto.
A minha resposta é sempre sim. As Cataratas ficam a 1h30 de Toronto e o passeio até lá é uma delícia. Aqui, além do destino, a jornada importa muito e você pode ir parando nas cidadezinhas e conhecendo lugares ótimos até chegar lá.
Se você não for do tipo aventureiro e preferir participar de um tour organizado, eu recomendo a King Tours, empresa super séria que promove uma viagem ótima até lá.

+ Conheça o Ripley’s Aquarium of Canada, um aquário super bacana de Toronto +

Sendo independente ou em grupo, as Cataratas são lindas e vale a pena dar uma passada lá.
Eu posso pensar em incontáveis motivos para você colocar as Cataratas no seu roteiro, mas separei os sete que são os principais pra mim.

1. Conhecer um pouco da natureza canadense pertinho de Toronto
cataratas do niagara
O Canadá é conhecido pelas suas belezas naturais estonteantes, mas apesar da cidade ser linda, se o seu destino principal for Toronto, você não verá muito essa paisagem.
Uma das soluções para ter o cenário urbano + a natureza na mesma viagem é conhecer as Cataratas.
A paisagem é inacreditavelmente bonita e você vai sentir aquela energia que só a natureza traz.

2. Conhecer outras Cataratas.
cataratas do niagara congelada
Quando comentei com certas pessoas que ia para as Cataratas do Niágara, ou mesmo depois de contar que tinha ido e gostado muito, algumas pessoas tentaram desencorajar o meu passeio ou falar que Iguaçu era muito mais bonito e que as Cataratas canadenses eram muito sem graça.
Pra quem diz isso, eu só consigo sentir muito. Mesmo. Não entendo porque as pessoas tem que comparar tudo nessa vida. Iguaçu é lindo, as Niagara Falls são lindas e tenho certeza que ainda irei conhecer outras cataratas ao redor do mundo que também são muito lindas! E cada uma tem características diferentes, cada uma com sua beleza única e por isso, eu tento sempre não comparar os lugares que conheço. Cada um é cada um.

Pensando nisso, é sua chance de aproveitar uma paisagem muito diferente da que já conhece. Sem julgamentos e comparações. Você pode gostar ou não, mas evite fazer um Flá-Flu das Cataratas. Não tem nada a ver.

3. O passeio de barco é emocionante.

cataratas do niagara fotos
EN-SO-PA-DOS!

De 1 de abril até 30 de novembro, uma das opções para ver as Cataratas mais de perto é fazer o passeio de barco, que pode ser diurno ou noturno.
O passeio é bem divertido e chega muito perto das Cataratas, por isso, prepare-se para ficar molhado!
Como são duas quedas do lado canadense, praticamente de qualquer lugar do barco você terá uma vista boa delas, mas a minha dica é que, se possível, você fique no andar de cima do barco, na parte da frente do lado direito. Eu juro que vai parecer que você vai entrar dentro da queda principal e depois passará bem perto da outra.
Antes de começar o passeio, você vai ganhar uma capa de plástico para se cobrir. Ajuda muito, mas é recomendável que você proteja bem seus equipamentos eletrônicos dentro de uma bolsa ou mochila e que leve uma camiseta e meia extra. Você vai sair ensopado e acredite, o secador de mãos do banheiro não será suficiente para te deixar mais sequinho!

Eu me diverti muito no passeio. Tem certa adrenalina, apesar de não ser radical e ser indicado para todas as idades. Me senti em um bom parque de diversões com uma parte de natureza de verdade. Gritei muito, virei criança. E isso é muito legal!

+ Assista no YouTube a experiência da Magali nas Cataratas canadenses +

4. Ver as Cataratas congeladas

Essa foto eu vou ficar devendo!

Quando você teria a chance de ver Iguaçu congelado? Viu como elas são diferentes?

Caso você visite as Cataratas do Niágara fora do período mencionado acima, não será possível fazer o passeio de barco, mas em compensação, principalmente no inverno, você terá uma vista indescritível: a das Cataratas congeladas.
Eu estive lá em junho, e não tive a chance de ver esse fenômeno, mas é algo que definitivamente está na minha lista. Quem já viu diz que é incrível!

5. Fazer bonito com as crianças
cataratas do niagara cidade
O passeio das Cataratas agrada a viajantes de todas as idades, mas as crianças ficam especialmente fascinadas com a grandiosidade das quedas e com o divertidíssimo passeio de barco.
Mas tem outros motivos para agradar as crianças por lá. As Niagara Falls ficam localizadas em uma cidade que mais parece um parque de diversões. A rua principal, logo que você sai das Cataratas, é uma mistura de Las Vegas com parques da Disney com a Universal City Walk.
São várias atrações, desde roda gigante, casa do Drácula, casa mal assombrada, fliperama e jogos diversos misturados a redes de fast food como Wendy’s, IHOP, Hard Rock Cafe e Burger King, entre outros.
Um prato cheio para os pequenos. Para os adultos, além da comida, tem tours em cervejarias e parques para descansar. Passeio para toda a família.

6. Vinícolas e Icewine

icewine canada
Alguns vinhos da Diamond Estate

Já que agradamos as crianças, vamos fazer um carinho nos adultos também.
O caminho até as Cataratas do Niágara tem várias vinícolas que oferecem tours, degustações guiadas, além de terem lojinhas para você levar os vinhos pra casa.
É a sua chance de conhecer o Icewine, o vinho ícone do Canadá. Trata-se de um vinho doce, de sobremesa, e que recebe este nome por ter suas uvas congeladas naturalmente antes da colheita. Esse processo de congelamento devido ao clima canadense faz com que todo o líquido das uvas fique congelado e que os açúcares fiquem bem concentrados.
O Icewine é delicioso e totalmente diferente de qualquer outro vinho de sobremesa que você já provou.
Até dá pra achar o Icewine por aqui, mas são poucas opções e os preços são altíssimos.
Lá no Canadá, tem Icewine em todas as vinícolas que você parar e você encontra garrafas de todos os preços, inclusive aquele que cabe no seu bolso.

Eu visitei só uma, a Diamond Estate Winery e gostei muito da degustação e de alguns vinhos oferecidos. É óbvio que trouxe algumas garrafas pra casa. Você deveria fazer o mesmo.

7. Conhecer a charmosa Niagara-on-the-lake

niagara on the lake
Queria morar nessa casinha de Niagara-on-the-lake

Também no caminho para Niagara Falls fica uma cidade charmosinha, daquelas que dá vontade de ficar, tomar um vinho, pensar na vida e relaxar. É Niagara-on-the-lake.
A cidade é uma delícia, parece cenográfica e tem um forte potencial turístico. Não tem muito o que fazer por lá, é mais para descansar e se encantar mesmo.
Idealmente, eu gostaria de ter passado pelo menos uma noite por lá, para esquecer da vida, me desconectar, desligar o celular, ler um bom livro e namorar. Mas não tive essa chance.
Consegui ficar apenas umas duas horinhas, mas já deu para ter uma vista incrível do Lago Ontário, comer um sanduíche muito bom em uma lojinha qualquer da rua principal e namorar um pouquinho, porque ninguém é de ferro!

8. Se você se animar, dá até pra cruzar a fronteira para os EUA.

niagara falls
Essa ponte liga o Canadá aos EUA

As Cataratas do Niágara tem dois lados: o canadense e o americano. De lá, você vai ver uma grande ponte. Essa ponte conecta os dois países e você pode ir até a Terra do Tio Sam de carro. É só passar pelo checkpoint da imigração para viver o sonho americano.
Muitos canadenses cruzam essa fronteira frequentemente para fazer compras nos Estados Unidos. Como viajante, deve ser uma delícia começar a viagem no Canadá e terminar nos Estados Unidos ou vice-versa.
De lá, são 650 km até Manhattan. Juntar Toronto, Cataratas e Nova York na mesma viagem, uma bela road trip.  É genial, não é mesmo?

+ Conheça a Steam Whistle, cerveja que só tem no Canadá +

Motivos não faltam para visitar essa maravilha canadense. Eu tenho certeza que essa lista pode aumentar muito com os motivos e comentários de vocês e espero que ela ajude-os a planejar a sua próxima viagem para o Canadá!

Links para saber mais sobre os motivos deste post:
– King Tours, empresa que recomendo para a viagem de Toronto até Niagara Falls: https://kingtours.ca/
– Hornblower, empresa do passeio de barco: https://www.niagaracruises.com/
– Diamond Estate Winery: http://www.diamondestates.ca/site/home

*A equipe do Magali Viajante viajou à convite da King Tours.

Fique ligado que semana que vem tem mais conteúdo sobre Toronto aqui no blog.

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